— E quem disse que estou te julgando? — Perguntei parando de rir. — Você está apaixonado por uma presidenta, ainda por cima de outro país. E se ela já estiver em um relacionamento? Você é o meu melhor amigo, o irmão que eu não tive, a última coisa que quero é ver você fodido por causa dela.
— Dmi, sou maior de idade, não estou insistindo nessa história com os olhos vendados, sei que pode não ter o início que espero, mas vou tentar, porque não sou homem…
— De desistir. — Completei por ele.
— Assim como você Dmi… Cadê minha lindíssima cunhada? Já apontou e atirou hoje.
Andrei e seus trocadilhos Idiotas.
— Ela está bem!
Assim espero. Penso.
— Você fala de Elisa como se ela fosse um alvo.
— E não é? — Seu tom brincalhão não me passa despercebido e decido seguir com a brincadeira.
— Não! Ela é a flecha!
— No seu caso, acredito que ela esteja mais para bala. — Ele rir do outro lado como se tivesse contado uma excelente piada.
— Verdade! — Confessei rindo de sua piada ridícula também.
Gosto desse jeito de Andrei extrovertido e de bem com a vida, às vezes ele me deixa irritado com seu jeito “invasivo”, mas a raiva não dura muito tempo, Andrei é como um irmão caçula que amo demais para perder nosso vínculo.
— Agora falando sério Dmi… Você Já saiu dessa sua academia chique e foi cuidar de sua futura esposa? — Arrepio-me ao ouvir a sua pergunta intrometida com uma crítica direta.
Futura esposa? Sim, ela é a minha futura esposa! Volto a sorrir.
— E quem te disse que estou na academia? Hum… Nem precisa falar… Serguei, aquele enxerido.
— Às vezes alguém precisa colocar juízo em você, quando você não pensa com clareza. — Ele rir.
— A verdade é que estou rodeado de pessoas enxeridas. — Retruquei.
— Você também é e eu não ando te chamando assim. — Ele rebateu com ousadia.
— Sou o seu chefe, não espero nada menos que isso. — Ouço um resmungo do outro lado da linha em resposta. — Andrei vou desligar agora, te aguardo em cinco dias…
— Volkova, eu disse que acredito que estarei aí no máximo cinco dias…
— Não quero saber de achismo, o que estou dizendo é: quero você aqui no máximo cinco dias, nem mais, nem menos. — Não espero uma resposta e desligo a sua ligação.
Termino de arrumar a bandeja, colocando uma jarra de suco, outra de iogurte e dois copos. Eu queria ter feito mais, só que não sou bom na cozinha, então preferir não arriscar. Peguei a bandeja de cima da mesa e sair da cozinha. Subo as escadas o mais rápido que posso com a bandeja em mãos. Chegando ao corredor comprimento o segurança incumbido de efetuar a segurança minha e das meninas à noite, no corredor que leva aos quartos.
— Boa noite, Chaban!
— Boa noite, senhor Volkova! — Diz abrindo a porta de meu quarto.
— Obrigado! — Digo ao entrar no quarto.
O segurança fechou a porta atrás de mim e eu olho em direção a cama, tendo a melhor visão de todas. Elisa dormia em posição fetal, seus cabelos soltos espalhados pelo seu travesseiro e o meu, dando-lhe um ar selvagem, seus ombros expostos em uma camisola de alça na cor cinza. O cobertor estava até a sua cintura me presenteando com a visão de seu belo busto. Sua fisionomia estava serena, me passando a impressão de quão durona ela está sendo com tudo isso.
Mas sei o quanto ela é sensível.
Balanço a cabeça tentando esquecer todos os problemas, ao menos por algumas horas e focar na mulher a minha frente. Caminho em direção a minha adega e depósito a bandeja em cima. Volto a sorrir entortando a boca ao ver um pote abarrotado de bombom de chocolate branco em cima do mesmo.
Ah, minha deusa, você sempre me surpreende. Penso.
Eu até gosto de chocolate branco, mas ao meu paladar eles não harmonizam tão bem com os vinhos, quanto os chocolates africanos. Eles me lembram a minha deusa e são deliciosos como ela…
Quem diria Volkova, comparando a beleza de uma mulher com chocolate, chega a ser poético, algo que eu nunca fui adepto, mas se Andrei estivesse aqui diria que estou sendo patético.
Volto a olhar para Elisa que ainda dormia relaxadamente, me aproximo da cama, beijo a sua face e toco em seus lindos cabelos cacheados.
— Tão linda! — Sussurro próximo a sua boca. E como se sentisse a minha presença, ela remexe a cabeça suspirando, me afasto para não a acordar ela.
Decidir acordá-la após tomar um banho rápido. Afasto-me da cama com relutância e caminho em direção ao banheiro tirando o kimono e o jogando na sexta de roupas sujas que fica atrás da porta.
Pensei que o sexto de roupas estaria abarrotado, mas a minha deusa parece manter o nosso quarto em ordem até mais do que eu. Em minha vida profissional sou uma pessoa organizada, mas no quesito organizar uma casa, sou péssimo.
Ligo o chuveiro e espero a água ficar morna. Entrei embaixo do chuveiro e de olhos fechados, deixei que a água morna corresse farta por todo o meu corpo estressado. Pensando que talvez, quem sabe essa água me lavasse por dentro, limpando a insegurança que tenho sentindo ultimamente.
Insegurança é uma droga!
Nunca senti isso, nem mesmo na escola. Passo as mãos em meus cabelos tirando o excesso de água que caia em minha face.
No banho eu sempre costumo pensar com clareza, mas hoje eu não consigo pensar em mais nada além de minha deusa. Não estou reclamando, eu gosto de pensar apenas nela, ela precisa de mim e eu não vou mais a negligenciá-la.
Sinto uma presença atrás de mim e meu corpo fica em alerta, desligo o chuveiro lentamente pensando em uma estratégia para chegar até a pia e pegar a minha arma embaixo dela. Em toda a minha casa tem algumas armas espalhadas em lugares estratégicos. Mas eu nunca imaginei que me pegariam desprevenido, com a guarda baixa no meio do banho, afinal é bem raro me banhar em casa.
Que tolice essa minha. Penso reprimindo a vontade de socar a minha própria cara.
Alguns segundos se passaram, até que eu sentir o cheiro familiar do shampoo de coco que minha deusa usa na mesma da hora meu corpo relaxou e eu suspirei sentindo bem mais o seu cheiro gostoso.
— Como você está tenso, ministro, até ponderei ficar aqui observando essa sua tatuagem sexy no meio de suas costas e a sua linda bunda, mas agora estou pensando que você está precisando de outra coisa. — Diz sugestiva.
— O que você sugere? — Perguntei ao me virar por completo com um olhar predador em sua direção.
Ela ainda usava a camisola de alça que só agora vi o quanto é pequena para suas lindas pernas, seu cabelo estava preso em um coque muito bem feito e a minha vontade era desfazê-lo. Seus olhos se encontram com os meus e ela sorriu lindamente para mim.
Nem parecia que há dois dias ela estava estressada comigo e me expulsou do quarto. Penso com divertimento. Amo essa mulher!
— Com toda certeza me juntar a você. — Respondeu diretamente tirando a sua camisola por cima da cabeça, me dando a belíssima visão de seu corpo nu. Na mesma da hora o meu corpo respondeu ao seu corpo, como se o corpo dela fosse envolvido com um campo magnético, capaz de me atrair feito um ímã, me submetendo a sua força magnética.
Jogando a camisola no chão, Elisa caminho sensual em minha direção.
Gostosa. Sussurro não contendo os meus pensamentos libidinosos.
— Sou um homem de sorte, tenho a mulher mais linda desse mundo.
— Você é bom com as palavras, ministro, mas eu agora quero mais ação e menos palavras. — Avisou com um sorriso travesso.
— Sou multitarefa. — Declarei envolvendo meus braços ao seu redor e a apertando forte, sentindo a sua pele macia contra a minha pele molhada.
— Sentir a falta de seu abraço de urso.
— Eu também sentir a sua falta, minha deusa.
O cheiro dela era inebriante, e ali, naquele momento, voltei todos os meus pensamentos em Elisa e a beijei com volúpia.
Só um beijo bastava para pegarmos fogo.
O beijo foi selvagem, eu queria ser mais gentil, mas a saudade que estava sentindo de sua boca não me deixava pensar com clareza.
— Sem preliminares, ministro. Quero você agora! — Ordenou ofegante após desgrudamos a nossa boca.
Não a respondi, a levantei no colo com rapidez e colei a nossa boca outra vez em um beijo quente. Coloquei a cabeça de meu membro na entrada de sua feminilidade e ela gemeu ainda grudada em minha boca.
A preenchi bem lentamente e rangi meus dentes ao senti-la tão apertada ao redor de meu pau.
Minha! Só minha!
Ela respirou profundamente e deitou a cabeça em meu peito, entregue ao poder que o meu corpo exercia sobre o dela.
— Estava precisando disso, ministro, preciso de você. — Admitiu baixinho em meu ouvido com a voz carregada de emoções.
Encostei as suas costas a parede do boxe e a penetrei incontáveis vezes, dessa vez, mais rápido e urgente, nem eu e nem ela falava mais nada, não era necessário.
Eu também preciso dela… Sempre precisarei!
É impossível descrever em palavras a sensação frenética de está dentro dela, é como está em casa. Ela estava absurdamente molhada e eu queria vê-la chegar lá, eu necessitava.
Elisa gemeu, afundou o rosto em meu pescoço e eu sentir seus dentes penetrar a minha carne. Seu orgasmo veio forte e o meu veio em seguida, parecia que eu gozava dentro dela pela primeira vez.
Sinto que todas às vezes que fazemos amor é como se fosse à primeira vez.
Ela estava trêmula e cansada, ficamos ali agarrados um no outro, com meu membro ainda dentro dela.
— Hoje você estava selvagem, ministro! — Ela diz baixinho em meu ouvido. Eu não a via, mas sabia que ela estava sorrindo.
— Hoje você estava urgente… Gosto da sua urgência. — Emendo, falando em seu ouvido também. — Agora vamos tomar banho, quero que você coma algo, fiquei sabendo que você não comeu nada o dia todo.
Dou um passo para trás e ligo o chuveiro, saiu de dentro dela e a desço de meu colo. Sorriu enquanto a abraçava por trás, beijando seu ombro, pescoço e face.
_ Você não falará nada? — Questiono com o tom divertido. — Acabei de dizer que quero que você coma algo.
— Não tenho nada a dizer, ministro, estou morrendo de fome.
— Adoro provocar essa fome em você. — Declarei gargalhando em seguida ao ver seu olhar envergonhado.
Nosso banho foi rápido, mas não menos divertido. Digamos que eu a lavei muito bem.
Após nosso banho, a enrolei em uma toalha na cor preta e outra da mesma cor em minha cintura, a peguei no colo e a levei para o nosso quarto.
Eu e Elisa estamos juntos a alguns meses, mas me parece que a conheço a anos.
Ela apresentou o fogo a um homem das cavernas… Eu me refiro ao fogo da paixão.
Por mais ridículo que pareça esse meu pensamento, é a mais pura verdade. Elisa é como uma droga criada especialmente para mim. Seu toque, seu beijo, seu corpo, seu amor, tudo nela foi feito para mim.
Espero que ela se sinta da mesma forma que eu.
Sou um homem possessivo e às vezes egoísta, e algo em mim, anseia que ela sinta o mesmo.
— Vamos minha deusa?— Para onde? — Perguntei apertando a toalha felpuda em meu corpo outra vez. Estávamos os dois sentados na cama com a bandeja quase vazia entre nós, só tinha às duas jarras e os dois copos. — Se você não percebe, estou nua… E você também. — Digo de forma óbvia e ele sorrir.Não que eu não goste de vê-lo nu, ele é gostoso demais e é meu, mas além de gostoso é muito mandão. Entortei a boca ao lembra-me de agora a pouco.O Ministro me fez comer dois sanduíches e um copo de iogurte, sozinha, não estou reclamando. Amo o seu jeito atencioso e carinhoso, mas a verdade é, que quero conversar com ele a respeito de nossa pequena discussão a dois dias, mas estou com receio de quebrar o clima maravilhoso que se formou entre nós.— Vamos conversar um pouco na varanda. A gente namora tem um tempo, Elisa e ainda não paramos para nos conhecer.Penso que essa é a minha chance.— Mas precisa ser na varanda? Não tem risco… Hum… Você sabe…— Não, não se preocupe com isso, Andrei já
Esquecer o que nos traz dor é uma necessidade, ao menos para mim. Quanto mais eu penso em esquecer o Joel e toda a dor que ele representa para mim, A sensação que tenho é que ele não reconhece o seu lugar.Seu lugar é em meu passado, de preferência, bem longe de mim.— Ei, tem alguém aí? — O Ministro acena com a sua mão direita em minha face chamando a minha atenção.— Hã? O quê?— Com toda certeza você não estava aqui, minha deusa.— Desculpa, Ministro, eu não gosto de algumas partes de meu passado, isso meio que me trava. — Admiti.— Entendo minha deusa, se não quiser falar, vou respeitar.— Sei que vai respeitar, mas falarei, ministro, estou cansada de deixar o Joel me manipular mesmo de longe.— Você tem toda razão, minha linda.— Agradeço ministro. — Declaro, e ele beija o topo de minha cabeça e resmunga algo inaudível. — Hum… Começarei contando sobre a minha mãe Eloísa e Joel. — Emendei com o gosto amargo e familiar em minha boca. Sinto-me assim toda vez que lembro desse home
— Eu não tenho muito para contar sobre o meu pai, ele morreu em combate e minha mãe só soube dois dias depois, nem ouve corpo para minha mãe enterrar. Talvez por isso ela nunca tenha superado a perda. Penso. — Sinto muito por isso, uma criança não devia crescer sem os dois pais. — Elisa diz dando um beijo em minha coluna e alisando o meu peito. Ela não sabe com isso me deixa “louco.” Reprimir um gemido que queria escapar. — Você tem razão, minha deusa, você tem razão. — Sussurrei. — Meu pai começou o seu serviço no exército aos dezoito anos, o exercício vendo o quanto ele evoluiu, o mandou para várias missões. — Então esse desejo de servir ao seu país veio de seu pai? — Sim e não… Mais para frente você entenderá. — Certo! — Como eu estava dizendo… Meu pai foi mandado para várias missões e foi em uma dessas missões que ele conheceu a minha mãe, Nora Isayev Volkova. — Lindo nome, ministro. — Não só o nome, minha mãe era linda, tanto por dentro, quanto por fora, minha deusa. —
— Eu não posso prometer algo que não sei que vou cumprir minha deusa, a morte está aí para todos, não tenho medo dela. Só tenho medo que ela tire Elisa de mim. Penso novamente engolindo em seco. — Sei que não tem medo, mas me promete que vai tomar cuidado? — Claro que prometo, posso não ter medo da morte, mas não tenho pressa em encontrá-la. — Respondi com o tom brincalhão tentando ignorar a preocupação novamente. — Seu braço ainda doe? — Toco em seu braço coberto por um curativo. — Não doe mais como antes, a dor está quase imperceptível. Estou bem, os remédios fizeram efeito. — Afirmei. — Se doer muito você me diz. — Certo! — Ela concordou. — Ministro, você gosta de perigo simulado? — Ela deitou a cabeça em meu ombro esquerdo, mudando o rumo de nossa conversa mais uma vez. — Gosto. — Franzi a minha testa não entendendo a pergunta. — Tipo o quê? — Carros de corridas, treinos de tiro… — Mas isso não é perigo simulado, isso é perigoso, ministro. — É seguro, minha deusa. — E
— Grávida? — Ouço o ministro sussurrar pela quinta vez. Ou seria a sexta? Parei de contar quando ele sentou na poltrona e me ignorou completamente, como se estivesse absorto em seus próprios pensamentos.Sua fisionomia estava engraçada, por mais que eu quisesse rir, eu não conseguia, eu já estava voltando a me sentir nervosa com todo esse silêncio dele.A situação fica mais cômica quando nós dois ainda nus tentava ter de alguma forma uma conversa séria, ele parecia não ligar, mas eu queria era rir de nervoso.Penso que de todas as palavras que falei, ele só assimilou a palavra “grávida”, esquecendo o “acho” antes da mesma… Quem entende?— Ministro? — O chamei e me levantei para ficar em sua frente, balancei a minha mão em sua cara e ele nem se moveu. Ele parecia não me ouvir, seus olhos se mexiam como se ele pensasse várias coisas em simultâneo, pela primeira vez desde que nos conhecemos, ele não me via, era como se estivesse em outro lugar. — DMITRI, FALA ALGUMA COISA. — Gritei bala
— Minha deusa, você é uma pessoa boa, quer sempre ver o lado bom nas pessoas, mas eu não sou assim! Eu era um tipo de pessoa que pegava qualquer sentimento meu que me deixava vulnerável e guardava bem fundo, precisei fazer isso porque na minha adolescência eu sentia muita raiva de meu padrasto, pensava várias formas de matá-lo. Depois esconder meus sentimentos se tornou conveniente para mim como soldado e ministro, foi de grande valia. Acostumei-me em ser frio ao tomar decisões difíceis em momentos difíceis, então você surgiu desfazendo todas as minhas estruturas, e sentimentos que eu sempre soube esconder bem, vem a tona quando você está perto de mim, mas só você tem esse poder sobre mim. — Caramba, você está tão romântico hoje. — Falei segurando seu queixo e beijando a sua boca. Foi um beijo rápido, mas o meu corpo logo pediu por mais. Mas ele terá que esperar, no momento a conversa é mais importante. — Nem parece mais o babaca de agora a pouco. — Brinquei e ele apertou a minha b
Sou um homem vivido, já passei por tanta coisa que hoje sabendo o que passei, eu poderia passar de olhos fechados, mas a simples ideia de voltar a ter um filho me deixa totalmente amedrontado… Diferente de Elisa, que já parecia conformada e segura. Ainda tem essa demora absurda para se fazer um exame. Um absurdo. Meus pensamentos estavam a mil, não consegui nem dormir de tão ansioso que eu me encontrava, e prevejo ficar assim até saber o resultado… Uma sacanagem das grandes isso, sou um homem paciente, mas até minha paciência tem limite. Bufo frustrado com o rumo de meus pensamentos. Estico a minha mão e pego meu celular em cima do criado mudo. Nem lembrava mais que tinha um. É uma sensação maravilhosa se desligar do mundo, nem que seja por poucos dias. Olho as horas e vejo que já passava das cinco da manhã. Lembrei-me de algo que estava martelando em minha mente desde a minha conversa com Elisa na varanda e mando uma breve mensagem para Andrei. Espero que minha deusa não fiq
ANDREI Sou um homem tranquilo comigo mesmo… Até demais, na verdade. Volkova me critica quase sempre por isso, mas costumo não ligar. Ele reclama demais e eu já disse que estou satisfeito comigo dessa forma. Se estressar para quê? Tudo na vida é apenas uma questão de ótica, então faço a minha imagem com minha personalidade e assim tento ver o mundo à minha volta. Mas até minha tranquilidade tem limite. Não pisa em mim, não mexe com quem me importo e não me trate como um idiota, porque posso me considerar uma pessoa boa, mas quando meu lado mal aflora, eu me supero. Olhando por esse ângulo, não sou tão diferente de Dmitri, a diferença é que usamos armas distintas. Alguém pode entregar uma arma de fogo, uma faca, caneta, um palito de dente, qualquer objeto seja grande ou pequeno, Volkova arranja uma forma de ferir ou matar alguém. Agora eu? Bom, pode me dar qualquer coisa ligada a uma rede que realizo um estrago também. Ninguém além de Dmi sabe que sou capaz, e esse é o objeti