Capítulo Setenta e nove

João Collins

O carro derrapou na curva, fazendo meu coração quase saltar do peito. Meu tio Joseph dirigia com uma velocidade desesperada, e eu não conseguia desviar os olhos do GPS no celular de Helena. A localização de Anna piscava na tela, nos guiando por ruas cada vez mais escuras e desertas. Eu apertava o assento, com o peito em chamas, esperando que estivéssemos chegando a tempo.

Finalmente, o galpão apareceu à nossa frente, uma construção decadente cercada por mato e escuridão. Joseph parou o carro com um solavanco, e todos saímos em disparada. Meu pai, Jack, liderava o caminho, com a expressão de um homem decidido a enfrentar qualquer coisa para salvar quem ama.

— É aqui! — Helena apontou, com a voz trêmula, enquanto corríamos para a entrada.

A porta de metal estava entreaberta. Joseph e meu pai a empurraram, e o rangido agudo ecoou pelo galpão vazio. O lugar estava quase escuro, exceto por uma fraca luz pendurada no teto que oscilava, criando sombras dançantes nas paredes. No
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