Zara Miller Era um dia comum, mas meu coração estava leve. Eu estava no hospital, visitando o primo de Alexander, enquanto esperava ele sair da reunião e meus pensamentos sempre voltavam para Alexander. Ele havia passado por tanto nos últimos meses, e eu sabia que algo o estava inquietando, mas ainda não conseguia decifrar o que era.Quando saí do quarto, cruzei o corredor e me encontrei com Alexander. Ele parecia calmo, mas havia uma sombra de algo não dito em seu rosto. Caminhamos juntos pelo hospital, e a curiosidade começou a tomar conta de mim.— Está tudo bem? — perguntei, pegando sua mão enquanto caminhávamos em direção ao estacionamento.Alexander suspirou, apertando levemente meus dedos antes de falar.— O diretor do hospital me chamou hoje. Ele me ofereceu um cargo importante — ele disse, sem pressa, como se estivesse tentando escolher cuidadosamente cada palavra.Meu rosto se iluminou instantaneamente. Sabia o quanto ele merecia aquela oportunidade, o quanto ele se dedico
Zara Miller Era um dia de festa, e meu coração estava repleto de gratidão e amor. O pequeno João completava um ano, e o jardim da nossa casa estava decorado com balões coloridos, mesas de doces e risos ecoando por todos os lados. Alexander estava ao meu lado, sempre atento, enquanto nossos filhos corriam pelo gramado, enchendo o ambiente de alegria. Tivemos sorte, eu sabia disso. A vida nos presenteou com momentos difíceis, mas cada um deles nos trouxe para este ponto: uma família feliz, dois filhos, um lar acolhedor, e o amor que nos unia mais forte a cada dia. Eu observei Alexander segurando o João e o Zyan, brincando com eles enquanto eles riam com os olhos brilhando de felicidade. Meu marido era um pai maravilhoso. Ver como ele interagia com nossos meninos sempre me aquecia o coração. Dois anos e meio haviam passado desde que Alexander publicara o seu primeiro romance, e agora, já com cinco livros na prateleira, ele se tornara um autor de bestsellers. Sua paixão pela escrit
Zara Miller Chegamos em casa e logo fomos ao quarto dos nossos filhos e eles já dormiam, beijamos eles e saímos para nosso quarto, Alexander estava inspirado e foi para a varanda do nosso quarto escrever, eu já sabia quando ele tinha esses momentos de inspiração, peguei duas taças de vinho e fui em direção a ele. As palavras fluíam suavemente, cada frase sendo escolhida com o cuidado e a precisão de quem sabia exatamente o que queria transmitir. Eu observava Alexander sentando ao seu lado, enquanto ele estava sentado em frente ao seu notebook, concentrado, escrevendo sua nova história. O brilho em seus olhos era inconfundível. Ele estava imerso em um novo universo, criando um novo romance. Ele sempre dizia que a escrita era a forma de conectar seu mundo interior com o exterior, e, naquela noite, enquanto ele teclava sem parar, eu sabia que algo profundo estava nascendo. Alexander Muller Eu digitava sem parar, após sair do hospital, decidi escrever uma história que fosse relacio
Emma Soares Acreditei por um tempo que minha vida era perfeita, que ironia e maneira mais fantasiosa de imaginar o meu caos disfarçado de felicidade nos últimos três anos, precisei amadurecer cedo, minha mãe faleceu quando eu tinha apenas dez anos, meu pai tentava não culpar a minha irmã que na época era uma recém nascida, já que a mulher da vida dele faleceu por complicações no parto, poucos anos depois, ele faleceu após descobrir tarde demais o câncer de próstata. Passei por momentos tensos, mas hoje aos vinte e oito anos, me esforço dando aulas particulares e trabalho a noite em um hotel de luxo, ajudando na recepção como interprete para os gringos que visitam o Brasil e se hospedam no hotel que trabalho, é exaustivo, mas essa foi a herança que meus avós paternos deixaram para mim, após a morte do meu pai, fui para fora do país e aprendi inglês e espanhol, voltei para o Brasil após o falecimento dos meus avós consegui fazer com muito esforço o curso de letras, mas meu maior sonho
Jack Collins Ela não parece ser uma mulher comum, não imaginava que no primeiro dia que eu chegasse ao Brasil, já encontraria alguém que entende a minha língua e que ela seria uma mulher, que forma peculiar e abrupta de conhecer uma mulher.—Senhor Collins?—ouço o meu assistente me chamando e então olho para ele.—Connor ,qual a probabilidade de um americano conhecer uma brasileira que entende o que ele diz e ainda ela ser atraente?—Senhor, eu preciso responder mesmo? Achei que a sua vinda ao Brasil foi por causa da beleza e inteligência das mulheres deste país—Certamente o Connor tinha razão, mas não esperava encontrar tão rápido uma mulher que estimulasse os meus desejos primitivos e ocultos.Fico de longe a observando, seus cabelos cacheados, seu corpo, a pele dela, começo a imaginar cenas e algumas ações que desejo fazer com ela ,talvez por eu ser um escritor, seja tão fácil imaginar o que eu faria se essa mulher fosse minha por um tempo, mas há um pequeno detalhe nela que perc
Emma Soares Enquanto eu esperava, meu celular toca, atendo e o dono do hotel que trabalho a noite, me pediu para no dia seguinte eu chegar cedo.—Senhor Diogo, não posso chegar cedo, estou trabalhando no hotel a dois anos e sempre fiquei no turno da noite, pela manhã eu dou aulas particulares.Ele não parecia estar feliz com a minha resposta, então disse:—Chegou um cliente que fará algumas entrevistas e ele precisa de uma intérprete amanhã com ele o dia inteiro, ele irá pagar em apenas um dia o que você recebe em três meses, tem certeza que não pode adiar suas aulas particulares?—ele me perguntou como se soubesse que eu não recusaria e realmente eu não posso recusar um valor substancial, principalmente agora.—Tudo bem senhor, estarei pela manhã no hotel. Obrigada por ligar, tenha uma boa noite.—Boa noite Emma, como passou o dia meu amor?—Ouço a voz de Rick, logo sinto os braços dele me abraçando, enquanto eu estava de costas.Viro—me para ele e então falo:—Estive no banco hoje e
Jack CollinsTomo um banho, fico apresentável e então retorno para a sala, ela estava sentada no sofá, com um copo de água em suas mãos, sento ao lado dela e então pergunto:—Parece que no Brasil as pessoas costumam se reencontrar diversas vezes, sejam elas conhecidas ou não—Afirmei, vendo ela colocar o copo de água na sua boca, o que me fez de certa forma lembrar do que havia escrito sobre seus lábios molhados, na noite anterior.—Senhor Collins, me chamo Emma, sinto muito sobre o dia anterior, o senhor precisa que eu o acompanhe até alguma reunião? Passeio? Talvez algum lugar em especial?—perguntei, vendo ele me encarar, o que parecia estar desejando beber a minha água a sugando da minha boca, literalmente ele me comia com os olhos.Ele levanta, continua me encarando, o que me deixa um pouco constrangida, ele é um homem lindo, com uma barba bem feita e sua roupa elegante logo se nota apenas em olhar para ele que é de outro país.—É costume das mulheres brasileiras irem para o tr
Emma Soares—Emma, eu tenho uma proposta para lhe fazer e não importa o quanto me peça, o que desejar você irá ter, mas terá que ser a minha submissa.Olho para o senhor Collins que parecia estar falando sério sobre eu ser a submissa dele, essa palavra só tinha visto nos livros do meu autor favorito, J.C Peterson, então sabia muito bem o que uma submissa tinha que fazer, eu não estava disposta a ter que obedecer homem nenhum, pelo contrário, só quero que o Rick me devolva tudo o que ele roubou, a minha irmã ainda sequer desconfia do que aconteceu, mas assim que eu voltar para casa, não poderei esconder dela.—Senhor Collins, agradeço a sua oferta, mas não sou o tipo de mulher que é submissa, o senhor precisa de algo a mais?—Não há nada que você queira? Talvez você não tenha entendido o que eu quero dizer quando falo que você pode ter tudo, absolutamente tudo o que desejar, se é claro, aceitar ser a minha submissa—ele perguntou novamente, olhei pela primeira vez nos olhos dele, po