Emma Soares
Enquanto eu esperava, meu celular toca, atendo e o dono do hotel que trabalho a noite, me pediu para no dia seguinte eu chegar cedo. —Senhor Diogo, não posso chegar cedo, estou trabalhando no hotel a dois anos e sempre fiquei no turno da noite, pela manhã eu dou aulas particulares. Ele não parecia estar feliz com a minha resposta, então disse: —Chegou um cliente que fará algumas entrevistas e ele precisa de uma intérprete amanhã com ele o dia inteiro, ele irá pagar em apenas um dia o que você recebe em três meses, tem certeza que não pode adiar suas aulas particulares?—ele me perguntou como se soubesse que eu não recusaria e realmente eu não posso recusar um valor substancial, principalmente agora. —Tudo bem senhor, estarei pela manhã no hotel. Obrigada por ligar, tenha uma boa noite. —Boa noite Emma, como passou o dia meu amor?—Ouço a voz de Rick, logo sinto os braços dele me abraçando, enquanto eu estava de costas. Viro—me para ele e então falo: —Estive no banco hoje e fiquei surpresa, ao chegar lá, parece que você precisou pegar o dinheiro que não era seu, então preciso que devolva. —Emma, acha mesmo que eu iria pegar dinheiro da sua conta? Você mora aqui na minha casa, quem paga as contas e despesas sou eu e ainda acha que ia pegar mixaria no banco?—ele parecia estar irritado, ao mesmo tempo com um olhar de inocência, mas ele não poderia me enganar mais, não depois do que eu vi mais cedo. —Rick, eu não estou te culpando, eu tenho certeza que foi você quem roubou o dinheiro da Helena, você sabia que não era meu, sabia que a anos junto para ajudar a minha irmã a ter uma formação, mas você não está se importando com nada. Rick se aproxima de mim, segura firme em meus braços e olha para mim como se fosse um outro homem, parecia que eu estava diante de um animal em fúria. —O que você está insinuando Emma? Que não estou me importando? Você passa o dia todo dando aulas e quando chega a noite ainda vai trabalhar no hotel, você não se importa com nosso casamento, só pensa em si mesma e na sua irmã, ela tinha que escolher justo o curso de medicina, ainda mais tem que ser em Havard? Vocês duas são patéticas, sonham alto demais e só vivem no chão—ele me puxa e em seguida me derruba no chão. —Suas malas já estão prontas, pode ir embora, fica com sua amante, não mereço estar com um homem que não posso sequer confiar, você hoje mostrou a sua verdadeira face. Me levanto e ele olha para mim, com um sorriso no rosto ele começa a soltar gargalhadas, eu procuro todas minhas forças e continuo sem derramar sequer uma lágrima. —Você está me expulsando da minha própria casa?—ele me perguntou ainda soltando gargalhadas, como se estivesse zombando de mim. —Só saio da casa que você diz ser sua, quando devolver o valor que retirou da conta da minha irmã. Ele vai até o corredor da casa, onde fica entre os quartos e pega as malas, o vejo indo em direção a porta da saída e então ele para, vira para mime diz: —Olha só para você, está preocupada com o dinheiro, mas nem me perguntou sobre a mulher que julga ser minha amante. —O que quer que eu pergunte? Se você a ama mais do que fingiu me amar nos últimos três anos? Eu não preciso buscar respostas para perguntas como por que me traiu, se ela é mais bonita, o que eu fiz de errado, a partir do momento que vi você com aquela mulher aos beijos, eu tive certeza de que você nunca me amou, então não tenho perguntas sobre a sua falta de amor, espero que nunca se arrependa do que está fazendo comigo, pois quando esse dia chegar e vai chegar, não irei...—ele me interrompe tentando me beijar e eu dou um tapa no rosto dele. A minha paciência já tinha se esgotado, ele toca no rosto e me olha com seu olhar irônico, cheio de si e diz: —Você não irá o quê? Eu sei que você me ama, acha que não percebi seu semblante de quem chorou bastante?—ele fala enquanto aproxima-se novamente. —Ao contrário de você, eu não me casaria se não o amasse, mas a decepção que você me causou foi tão grande que não consigo sentir nada por você, nem mesmo ódio. Pego as malas dele e coloco fora de casa, ele sorri dizendo que vou me arrepender por tirar ele da própria casa, bato a porta e tranco com as chaves, depois sento ali, no chão e choro. A dor que eu sentia por saber que por amar e confiar em um homem, que destruiu os sonhos da única pessoa que eu ainda tinha como chamar de minha família, invadiram meus pensamentos, tudo o que eu queria saber, era como iria contar a minha irmã que todas economias delas e as minhas foram roubadas pelo homem que pensei ser o amor da minha vida. Jack Collins Enquanto isso no hotel... —Senhor Collins, o senhor Montreal me pediu para informá-lo que conseguiu entrar em contato com a funcionária do hotel que trabalha como intérprete e ela poderá vir amanhã para ajudá-lo com as entrevistas —Connor falou, enquanto eu estava em frente a tela do meu notebook, iniciando a escrita de mais um romance. Poucas pessoas sabiam, mas meu hobby era a escrita, a cada três meses, sumia do meu mundo dos negócios para vivenciar experiencias que costumava escrevê-las, parece irônico, mas me tornei um escritor de romances que não me interesso pelo romance, as mulheres parecem ficar sedentas por cada novo livro que publico, talvez pelo simples motivo de que desperto nelas a curiosidade de viver a sexualidade de forma intensa e inovadora, passar para as leitoras o desejo de saber o que vai acontecer após uma mulher frágil e delicada aceitar um acordo onde ela se torne submissa dele, é como colocar a fome com a vontade de comer no mesmo lugar. Agradeço ao Connor e peço que ele se retire para descansar, no dia seguinte teremos pesquisa de campo ,preciso encontrar uma submissa. Levanto-me e vou em direção a cama, meu corpo parecia estar cansado, mas meus pensamentos não me deixavam dormir, eu sabia que isso iria acontecer, que ela ficaria nos meus pensamentos, nunca aconteceu de que eu desejasse uma mulher casada, sempre que quero algo eu tenho, essa era a primeira vez que eu não poderia ter algo que desejava, não enquanto ela tiver aquela aliança que a marca como o fruto proibido. Viro-me para o lado da cama e acabo retirando o travesseiro da moinha cabeça, eu estava consumido pelo desejo e pela incapacidade de realizar as minhas expectativas, me levanto e sento de frente para o meu notebook e então começo a escrever. Ela sabia que beijar a minha boca seria como entrar em um labirinto, talvez não pudesse retornar a saída, eu estava disposto a não deixá-la encontrar a verdadeira saída, iria mostrar a ela que melhor estar dentro do desconhecido do que em uma vida irrelevante sem que me tenha ao seu lado. O beijo era molhado e quente, era como se eu pudesse sentir o gosto doce do mais delicioso sabor de um chocolate quente em frente a lareira, ela sabia que nossos corpos estavam em chamas, eu poderia sentir nossos corações acelerados, nossos lábios dançavam como se dependêssemos daquela dança para continuarmos respirando, ela para nosso beijo e com seu olhar fugaz, sorri para mim e toca em minhas mãos, a levando para a sua intimidade, ela não precisava dizer mais nada, eu pego meu cinto, desço a saia que ela usava e para minha surpresa, ela não usava calcinha. Com o meu cinto em uma das minhas mãos, a viro de costas para mim e mando colocar seus braços para trás, ela me obedece sem hesitar, prendo seus braços finos, em seguida ordeno que ela ande até a cadeira, a inclino e abro as pernas dela. Desço a minha língua até o bumbum dela, depois me levanto e beijo o seu pescoço, enquanto alguns dos meus dedos pincelam a intimidade dela que estava úmida. . . . —Senhor Collins ,Senhor Collins, acorde—Ouço a voz do Connor, então abro os meus olhos e vejo diante de mim, a mulher que não deixou que eu dormisse a noite passada. —O que ela faz aqui? —Senhor Collins, sou a funcionária do hotel que trabalha como intérprete, o senhor Montreal me ligou ontem a noite, informando sobre o seu interesse em contratar uma pessoa que pudesse lhe ajudar com isso. —Connor saia já do meu quarto com essa intérprete—Senhor Collins, estamos na sala, acredito que acabou pegando no sono mais uma vez enquanto usava o seu notebook—Connor falou em tom baixo, sussurrando para mim. Levanto-me da cadeira confortável em que provavelmente acabei cochilando e pego o meu notebook, saindo em direção ao meu quarto, fico um pouco confuso, talvez seja pelo fato de ter sido acordado, mas logo lembro-me que escrevi na noite passada e não era uma espécie de sonho que tive, logo vejo na tela parágrafos escritos e os apago, não posso alimentar um desejo que não vou concretizar. continua...Jack CollinsTomo um banho, fico apresentável e então retorno para a sala, ela estava sentada no sofá, com um copo de água em suas mãos, sento ao lado dela e então pergunto:—Parece que no Brasil as pessoas costumam se reencontrar diversas vezes, sejam elas conhecidas ou não—Afirmei, vendo ela colocar o copo de água na sua boca, o que me fez de certa forma lembrar do que havia escrito sobre seus lábios molhados, na noite anterior.—Senhor Collins, me chamo Emma, sinto muito sobre o dia anterior, o senhor precisa que eu o acompanhe até alguma reunião? Passeio? Talvez algum lugar em especial?—perguntei, vendo ele me encarar, o que parecia estar desejando beber a minha água a sugando da minha boca, literalmente ele me comia com os olhos.Ele levanta, continua me encarando, o que me deixa um pouco constrangida, ele é um homem lindo, com uma barba bem feita e sua roupa elegante logo se nota apenas em olhar para ele que é de outro país.—É costume das mulheres brasileiras irem para o tr
Emma Soares—Emma, eu tenho uma proposta para lhe fazer e não importa o quanto me peça, o que desejar você irá ter, mas terá que ser a minha submissa.Olho para o senhor Collins que parecia estar falando sério sobre eu ser a submissa dele, essa palavra só tinha visto nos livros do meu autor favorito, J.C Peterson, então sabia muito bem o que uma submissa tinha que fazer, eu não estava disposta a ter que obedecer homem nenhum, pelo contrário, só quero que o Rick me devolva tudo o que ele roubou, a minha irmã ainda sequer desconfia do que aconteceu, mas assim que eu voltar para casa, não poderei esconder dela.—Senhor Collins, agradeço a sua oferta, mas não sou o tipo de mulher que é submissa, o senhor precisa de algo a mais?—Não há nada que você queira? Talvez você não tenha entendido o que eu quero dizer quando falo que você pode ter tudo, absolutamente tudo o que desejar, se é claro, aceitar ser a minha submissa—ele perguntou novamente, olhei pela primeira vez nos olhos dele, po
Emma Soares Ela me dá um tapa e em seguida o Rick aparece e diz:—O que você está fazendo Summer?—Ela está insegura, pensa que estou aqui para pedir que volte comigo, algo que enquanto eu viver nunca acontecerá, Rick eu preciso que você me devolva o dinheiro que pegou da conta que eu fiz para a minha irmã, eu vou lhe dar um dia para me devolver tudo.—De que dinheiro você está falando? Nos últimos três anos eu quem paguei todas as suas despesas e as da sua irmã, eu não lhe devo nada, por favor Emma, vá embora e não me procure mais, já disse que eu não quero continuar um relacionamento fracassado, você já me machucou demais, agora que eu tenho a Summer, quero que você me deixe em paz—disse o meu esposo que me traiu e me roubou.Olho para os dois e a única coisa que faço é dar gargalhadas, sinceramente não tive como me conter ao ver ele fazendo cena em frente a sua amante para deixá-la feliz e acreditando que eu estava querendo um lixo de homem como ele, de volta para mim.—Summer
Emma Soares Eu estava desesperada em realizar os sonhos da minha irmã, não poderia naquele momento ser orgulhosa e apesar de ser humilhante e a saída que eu encontrei ser algo que ia contra os meus princípios, me fez pensar no quanto eu amo a minha irmã e no que eu seria capaz de me sacrificar e fazer por amor a ela.Jack Collins Emma parecia nervosa, como se precisasse me contar algo, mas eu não queria ter que ouvir outra vez ela me ofendendo, então perdi a minha paciência com ela e me virei, prestes a entrar no me carro, ela puxa a minha mão e então me beija de forma abrupta, ela toca em minhas costas e continua me beijando, seguro em sua cintura e correspondo ao beijo dela chupando a sua língua, não sabia o que tinha feito ela mudar de ideia, mas era certo que ela agora seria minha.Olho para ela e trocamos olhares, então abro a porta do carro e ordeno que ela entre, em seguida pego as chaves com o Connor e entro.Ela parecia estar nervosa, o que estava bem nítido, ao ver a fo
Jack Collins —Leia tudo que está aqui e se tiver alguma dúvida me pergunte, depois me diga o que quer, só peço que seja rápida, estou ansioso para tirar cada peça de roupa que está usando neste momento—digo entregando a ela o contrato.Emma Soares Olho para o Senhor Collins e então abro o envelope com o contrato, antes que eu começasse a ler, meu celular toca.—Atenda a ligação, mas essa é a última vez que você irá pegar em seu celular enquanto estivermos aqui, dentro do meu quarto—disse, enquanto sentava e olhava para mim.—Helena, aconteceu algo?—Emma, alguns homens estiveram aqui em casa, jogaram nossas coisas para fora, eles não quiseram dizer nada irmã, eu implorei dizendo que eles estavam cometendo um erro, mas falou que foi o Rick quem mandou nos tirar da casa, onde você está?Preciso que venha para cá irmã.Helena parecia nervosa e falava enquanto chorava, tento acalmá-la e então digo:—Estou indo agora mesmo aí—digo preocupada e assim que desligo a chamada, ele me olha co
Jack Collins Por isso que os mordomos acabam se tornando os melhores amigos de seus chefes, eles facilitam nossas vidas o suficiente para termos respeito por eles.A recepcionista nos leva até o elevador e nos acompanha até o andar em que se encontra a sala do Ceo da empresa em que o Rick trabalha.Logo a secretária pergunta o meu nome, após isso ela fala com a recepcionista e liga para o seu chefe, que pede que entremos em sua sala.—Olá senhor Jack Collins, é uma honra conhecê-lo, já ouvi muito sobre o senhor e o seu irmão Joseph, os irmãos Collins e suas grandes conquistas no mercado tecnológico, sente-se e me conte,como posso ajudá-lo hoje?—Quero que me venda a sua empresa.—digo enquanto olho para o porta-retrato que tinha uma foto dele com sua adorável filha, em cima de sua mesa.Bernardo era o pai da Summer, a amante do merdinha que causou alguns estragos na vida da minha Emma, olho para ele e com um sorriso no rosto.—Senhor Collins, eu não posso vender a minha empresa, ela
Jack Collins —E quanto aos meus funcionários? Eles tem família, irá permanecer com todos eles? —Com todos, inclusive o senhor continuará sendo o Ceo e lhe darei poder para tomar as decisões, mas exceto um único detalhe, quero o seu futuro genro e a sua filha fora desta empresa, e então o que me diz? —Eu não vou perder a minha empresa por uma escolha errada da minha filha, então volte aqui amanhã para acertarmos tudo. —Papai, o senhor não pode estar falando sério, eu não posso acreditar que vai vender a empresa da nossa família, já parou para pensar por que ele quer a nossa empresa? —Não importa os motivos dele, você traiu a minha confiança a partir do momento que se envolveu com esse homem minha filha, um homem casado Summer? Saio da sala com o Hunter, enquanto ouço o senhor Bernardo brigando com sua filha, os funcionários que estavam fora, conversavam entre si, pareciam que já sabiam sobre o caso da filha do chefe com um homem casado, só o chefe que não sabia. Meu celul
Emma me beija e tenta puxar a minha mão que chega até a intimidade dela que para minha surpresa já estava úmida, a viro e faço ela colocar suas pernas abertas de frente para mim, coloco seus seios para fora de tal forma que apenas eu os veja, ela estava com um vestido solto, o que facilitava para mim, sentir ela sem precisar deixá-la nua. —Senhor Collins, sei que não posso negar as suas vontades, mas será que podemos esperar até chegarmos?—ela sussurra entre o nosso beijo. —Relaxe Emma, não vou deixá-la nua dentro do carro, não com o Connor dentro dele, se tem uma coisa que não permito é deixar que outro homem veja a minha submissa nua, você é minha, apenas minha—engulo em seco, ele não iria parar, olho para os lados e me sinto um pouco aliviada, por ver que os vidros eram escuros ,Connor dirigia e acredito eu que essa não era a primeira vez que ele tinha que dirigir para seu chefe, que parece um viciado em sexo. Jack puxa o bico dos meus seios com sua boca, fico arrepiada, a bar