O diálogo

Do sofá de seis lugares de couro preto era possível ver o escritório de Jonathan com as portas francesas abertas para que ele tentasse vigiar o ambiente, enquanto trabalhava em sua papelada. Ela usava seus óculos gigantes que me faziam rir.

A portas de madeira maciça na cor caramelo pareciam me convidar a explorar seu habitat, pois estavam viradas para fora como se estendesse seus braços em minha direção. Ele estava tão absorto em seus afazeres na mesa do local, que não me viu descer as escadas e sentar em sua frente no sofá da sala.

Creio que a distância não ajudava muito na percepção das pessoas por ali. Mas por estarmos a sós e a madeira da casa ranger a cada passo meu, achei que iria incomodá-lo de alguma forma. Mesmo que não fosse minha intenção.

Por mais que ele parecesse ocupado, eu havia percebido que aquele não era um dia qualquer e que as pessoas da casa estavam dispensadas dos afazeres para passar um tempo com a família.

Mesmo que esse não fosse nosso caso e eu não fosse de
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