O ataque

— Você está bem? — Disse a voz suave de Tomás invadindo meu quarto. O ruivo deixou a bandeja na mesa e fechou a porta.

Olhei para ele de canto, depois voltei meus olhos à janela. Tinha árvores altas como paisagem e poderia jurar que era possível ver um lago, bem distante. Deduzi, que a casa ficava nas pequenas montanhas litorâneas. Significava que não tinha vizinhos curiosos.

— Não fique com raiva de mim. — O rapaz disse tentando puxar minha atenção. — Se eu fosse rico te ajudaria.

— Você é uma graça.

— Sabe London, Jonathan não é o tipo de pessoa que se pode desafiar. Aliás, ele não é o tipo de pessoa que se brinca. Um movimento desses homens é uma montanha que ele moveria para destruí-los.

Tomás parecia querer me dizer algo que não podia. Tudo o que captei em sua explicação foi que Jonathan, era poderoso o bastante para prejudicar alguém e isso era óbvio. Afinal, eu estava sendo prejudicada.

— Você não sente nada por ele? — Me perguntou por fim fazendo-me franzir o cenho. — É uma pe
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