Alec chegou alguns minutos depois que Evangeline e já a encontrou deitada embaixo de cobertas pesadas. Ele se aproxima e se senta próximo a ela. Evie estava com a pequena foto de Juliane em suas mãos e imaginava como teria sido sua vida ao lado dela. — Você é a cara dela. — Alec comenta. Era impossível deixar aquilo passar. — Você acha que eu teria tido uma vida diferente? — Evangeline o olha e ao perceber a expressão confusa de Alec, ela se senta e reformula sua frase. — Acha que se eu tivesse sido criada por ela, eu seria diferente do que sou hoje? — Não. Você foi criada por um desastre de pessoa e é uma mulher incrível. Evangeline torna a olhar a foto e entrar em um mundo apenas dela. Ao vê-la se entristecer mais uma vez, Alec decide que não vai deixar aquilo acontecer. — Eu trouxe isso para você. — ele diz, puxando uma sacola de papel que estava próximo ao seu pé. — Quando você disse que estava com um pouco de dor, eu pensei que seria bom mimá-la. Alec virou a saco
Após pousarem em NY, Alec deixa Evangeline no hotel e vai para sua casa, contar as boas novas a Blake. Ele mal passou pela porta e já sentiu que seria um dia de merda. — Filho! — Ah, não. — Alec resmunga e larga a mala ao lado da porta. — O que faz aqui, Dominique? Você não tinha ido embora? — Claro que não, meu querido. — a estonteante e exagerada mulher, se aproxima e abraça Alec, fazendo-o revirar os olhos. — Fui ajudar meu marido em uma questão pessoal, mas já estou de volta para vocês. — Que pena. Onde meu pai está? — Não vai nem perguntar se eu estou bem? Alec revira os olhos mais uma vez e decide procurar seu pai por conta própria. O escritório estava intacto, sem nenhuma presença do velho Blake. Alec sabia que seu pai não tinha estado ali nas ultimas vinte e quatro horas, pois não tinha nenhum aroma de bebida ou charuto no ar. Ao subir, ele escuta música alta vir do quarto de Audrey e sorri de leve, lembrando de como é bom a presença da sua irmã mais velha em sua vida.
— Amiga! — Felippa atacou Evangeline em um abraço, assim que a ruiva abriu a porta de seu quarto no hotel. — Achei que você iria me abandonar e morar com a rainha. — Eu jamais abandonaria você, Felps. Vem. Tenho muito para te contar. Evangeline não poupou nenhum detalhe sobre sua viagem até Londres. Felippa ficou extremamente irritada com a história sobre Samuel; ficou empolgada com o conhecimento de Mason, mas sua alegria maior, foi quando soube que Evie e Alec tinham feito sexo. — FINALMENTE! — gritou, fazendo Evangeline tampar os ouvidos e se proteger do pulo que Felippa deu sobre ela. — MEU DEUS! EU ESTOU TÃO FELIZ! — Meu Deus, Felippa. Não é para tanto. — Ah, para! Vocês transaram a noite TODA e não foi grande coisa? Evie lambe os lábios de forma travessa e recorda os momentos sexuais ao lado de Alec; embaixo de Alec; por cima de Alec... — Você está pensando nisso agora mesmo, não está? — Felippa questiona, encarando o semblante da sua melhor amiga. Ela pega uma almofada
Algumas semanas se passaram, desde que Evangeline confrontou o pai de sua melhor amiga. Logo após o almoço com Felippa, Evie entrou em contato com Alec e o deixou a par de toda a conversa que havia tido com Willian. Ele desligou o telefone e em menos de dez minutos apareceu no hotel, querendo tirar satisfações com o homem. Willian só não foi morto pela ameaça feita a Evangeline, pois ela foi capaz de segurar a fúria do seu amado e assim, dar mais uma chance ao pai de Felippa. Ela não vira mais Willian. Questionou uma ou duas vezes a sua amiga, onde o seu pai estaria, e a garota mencionou por alto que ele teria arrumado um trabalho em um bar. Aquilo deixou Evangeline ligeiramente tranquila, já que Adriane havia devolvido o dinheiro do empréstimo e toda a história de sequestro, tinha se esvaído. Sentada entre seus colegas de aula, Evangeline tocava seu violino com a excelência que apenas ela poderia exercer. Enquanto os outros olhavam as partituras, para não errar nenhuma nota, Evie
Todas as casas eram exatamente iguais e ficavam no mesmo lugar que os trailers. Uma cerca branca, sala, cozinha, sala de jantar e banheiro no andar de baixo; dois quartos e um banheiro no andar de cima. Todas tinham o tom bege e o telhado acinzentado. — Sua casa é de frente para a minha! — Felippa comemora, abraçando Evangeline. — Está tudo tão lindo. Eu nem consigo acreditar que finalmente temos uma casa de verdade. Evie se vira para encarar a casa e enquanto Felippa tagarela, sua mente vaga. Ela não consegue deixar de pensar em Leah. Apesar de ela nunca ter sido uma boa mãe, Evangeline era o exemplo de filha perfeita. Além de se tornar uma musicista de sucesso, ela também tinha o sonho de morar em uma casa e ter Leah ao seu lado. E mesmo naquele momento, sabendo toda a verdade a cerca de sua vida, ela ainda desejava que sua mãe estivesse bem. Notando que Evangeline estava em qualquer lugar, menos ali e que estava falando sozinha para o vento, Felippa deu um peteleco na orelha de
A blusa de grife conhecida e a mini saia da loja mais cara da cidade, estavam sujas e rasgadas. O cabelo negro amarrado em um rabo de cavalo alto, parecia ter sido cortado por uma faca de tão torto que estava. Mas diante de tudo aquilo, o que mais chocou Evangeline, era o rosto de Leah. Ele estava repleto de hematomas mal curados. — Eu sempre soube que você era melhor do que eu. — Leah diz, encarando o vestido que Evangeline usava. — O que quer aqui, Leah? — Evie questiona, tentando não se abalar com a feição emotiva que ela carregava e fechando a porta. — Achei que nunca mais fosse ver você. — Bem... eu... eu voltei. Voltei para casa. — Casa? — a garota solta uma risada sarcástica e guarda a chave na bolsa. Cada movimento, era observado por Leah. — Aí Leah... você é uma figura. — Não entendi a ironia, Evangeline. — Não se faça de idiota, Leah. Você é uma puta drogada, mas não é burra. — Olha como fala comigo. Eu sou sua... — Você não é nada minha. — Evie cospe, sentindo seus
Ao abrir a porta, Evangeline ficou realmente surpresa. Toda a escuridão deixou de existir e a imagem de diversas pessoas desconhecidas, se fez presente para ela. Felippa e Audrey estava à frente de todos eles, cada uma segurando um balão com o número dois, indicando a nova idade de Evie. — SURPRESA! — Felippa grita, indo até sua melhor amiga e a abraçando. — Achou realmente que esse ano você não teria uma surpresa de aniversário? — Sua maluca! Então toda aquela briga mais cedo... — Era só para você não notar a meu sumiço. — Você é impossível! — Evie bate em sua amiga e a abraça de novo. — Mas... quem é toda essa gente? — Parece que mesmo morando anos fora da cidade, Audrey ainda tem muitos amigos. A loira grávida solta o balão que estava em suas mãos e se aproxima com os braços abertos, pronta para envolver Evangeline em um abraço repleto de carinho. — Você não tem tantos amigos. — Adurey diz beijando as duas bochechas da ruiva. — Tive que dar um jeitinho para essa festa não f
Evangeline não precisou pedir duas vezes. Alec a segurou pela cintura e a beijou profundamente. Sem abandonar aqueles lábios que tanto deseja, ele se vira e joga algumas coisas que estão na mesa para o chão, fazendo-a se sentar ali em seguida. Após morder o lábio inferior dela, Alec desce seus beijos por todo corpo nu, até chegar na calcinha que ela vestia. Ele deposita leves mordidas naquela região, causando espasmos deliciosos em Evangeline. Uma vez que aquele pequeno pedaço de tecido chega ao chão, Alec se ajoelha e sem romper o contato visual com Evangeline, ele enfia a língua em sua intimidade. A garota tomba a cabeça e geme baixo, já sentindo aqueles movimentos circulares fazer efeito em todo seu corpo. Evie ergue as pernas e as rodeia em volta do pescoço de Alec, ao mesmo tempo em que deita o corpo sobre a mesa, derrubando a famosa caixa de charutos de Blake. Claro que nenhum dos dois se importou com aquilo. Alec sugava Evangeline como se não existisse coisa melhor para s