OlĂĄ, minha alcateia! đșâš
Espero que estejam curtindo a jornada intensa de Lyra e Caelan tanto quanto eu estou adorando escrevĂȘ-la! Cada cena, cada emoção e cada reviravolta sĂŁo criadas com muito carinho, e meu maior desejo Ă© que esses personagens conquistem um pedacinho do coração de vocĂȘs. đ
đą Alguns lembretes importantes:
đ Novos capĂtulos saem de segunda a sexta, sempre Ă s 20h! âł đ„ Estamos chegando a um momento crucial da histĂłria, onde tudo vai esquentar ainda mais. Mais intensidade, mais drama, mais romance... e claro, muito hot. đAcompanhem cada detalhe dessa jornada, e nĂŁo deixem de comentar! O feedback de vocĂȘs Ă© essencial para mim, tanto para saber se a histĂłria estĂĄ no ritmo certo quanto para sentir toda essa energia incrĂvel que me motiva a continuar escrevendo. đŹđ
Um uivo alto para vocĂȘs,
Avalon đșđ— Me solte! — Lyra gritou para o guarda que a empurrava de volta para o pátio das mulheres. Ela tentou mordê-lo, mas o homem se desvencilhou de seus dentes com um tapa no rosto. Ele a empurrou para dentro do quarto e fechou a porta.Lyra gritou, socou a porta com força e fez a única pergunta que conseguiu sair de seus lábios em meio ao ódio que a consumia: — O que fizeram com Caelan?O guarda começou a rir do outro lado enquanto a respondia: — Alexander vai dar uma lição ao nosso lobo. Todo lobo que deseja uma de suas parceiras dorme ao som da floresta.— Qual
A selvageria de seu ato a fez arquear o corpo quando ele passou as unhas sobre seu abdĂŽmen, quando marcou sua pele exposta ao luar. Caelan trouxe fogo em sua lĂngua, enviando pontadas de prazer por todo o seu corpo, deixando-a molhada em sua boceta.Lyra estava Ășmida, quente, lĂąnguida por mais. Ela rosnou, ela uivou em resposta Ă lentidĂŁo de Caelan.â Vou foder-la, Lyra. Mas nĂŁo hoje.Aquilo a fez rosnar para ele, enfiando as unhas em suas costas, o que fez com que Caelan segurasse suas mĂŁos para cima e, como castigo, tocasse seu clitĂłris sensĂvel. Lyra arfou, rangeu os dentes.Ela queria mais. Queria ele dentro de si.â Hoje, vou apenas lhe dar prazer de uma forma diferente.Quan
Na noite em que seu pai morreu, Caelan pensou que o mundo havia ficado cinza diante de seus olhos. Malthus era o alfa dos FĂșrias, o clĂŁ de lobos do Oeste e, quando partiu, todo o seu clĂŁ chorou pelo lĂder que perderam. Agora, diante do tĂșmulo de seu pai, no alto do sopĂ© daquele morro, ele sĂł conseguia pensar que a clareira de flores ao redor era tĂŁo cinza quanto seu coração.â NĂŁo tenho boas notĂcias.Foi a voz de Dylan que cortou seus pensamentos e o fez rosnar em sua direção. NĂŁo queria ser interrompido, nĂŁo daquela forma, quando estava diante do tĂșmulo de seu pai.â Caelan, nĂŁo hĂĄ tempo. Alexander estĂĄ planejando invadir o ClĂŁ da Lua Negra e tomar a loba sacerdotisa como esposa.Os dentes de Caelan trincaram, e ele acompanhou a silhueta de Dylan sair de sua frente quando começou a caminhar de volta para o pĂĄtio central, onde ficava o clĂŁ.Alexander era o alfa dos FĂșrias agora, mas antes⊠Antes deveria ter sido Caelan. Quando seu pai morreu e Alexander foi quem ficou ao seu lado nos
Alexander riu e entĂŁo apoiou a mĂŁo sobre o ombro de Caelan, empurrando-o para trĂĄs.â NĂŁo seja idiota. Malthus estava morrendo; eu sĂł adiantei isso. Precisava que ele escolhesse o filho certo.â VocĂȘ o matou â Caelan repetiu, sentindo o gosto amargo em sua boca, os lĂĄbios se repuxando em um rosnado.Ele partiu para cima de Alexander, que o empurrou para trĂĄs sem resistĂȘncia. Caelan nĂŁo conseguia manter o corpo ereto e se equilibrou outra vez na poltrona da cabana.â Precisava que ele estivesse alucinando quando dissesse meu nome para se tornar o alfa do clĂŁ.Alexander deu de ombros.â Mais cedo ou mais tarde, sabia que vocĂȘ descobriria isso, por isso considerei que seria melhor que vocĂȘ tambĂ©m morresse se dissesse que nĂŁo ficaria ao meu lado.â Alexander... â Caelan sibilou e reuniu toda a raiva em seu corpo.Todo seu corpo tremia por aquelas palavras:â VocĂȘ matou nosso pai?â Eu o desafiei como seu filho para liderar este clĂŁ.â Ele estava morrendo.â E foi por isso que eu ganhei.C
Lyra acordou tremendo, o suor ensopava suas roupas no colchĂŁo em que estava deitada. Seus olhos vasculharam ao redor, como se estivesse procurando aqueles mesmos olhos de seus sonhos. Todas as noites de lua cheia, ela sonhava com um lobo, e, em todas as noites, ele trazia a escuridĂŁo ao seu lar. AmĂ©lia se revirou na cama ao lado e, quando viu que Lyra estava acordada, espreguiçou-se com um sorriso. â Pesadelos novamente? Lyra anuiu, ainda sentia o corpo todo tremer das cenas que permeavam sua mente como um lembrete do que poderia acontecer com seu clĂŁ. Com o clĂŁ que a havia acolhido depois da morte de sua famĂlia. Lyra nĂŁo havia nascido sacerdotisa, foi acolhida pela MĂŁe daquele clĂŁ. Mesmo que todas as noites ainda se sentisse uma forasteira, seu coração se enchia de alegria por ter um lar. AmĂ©lia levantou-se da cama e estendeu a mĂŁo para Lyra, espantando um bocejo. â Vem, vamos caminhar. A lua estĂĄ bonita hoje. Lyra sorriu; a amiga sempre conseguia tirar os pesadelos de sua me
O mundo parecia vago diante de seus olhos. Seus sentidos iam e voltavam, como se Caelan estivesse em um limbo. Quando Alexander virou as costas e o deixou sangrando no meio do clĂŁ, Caelan foi interceptado por seus homens e levado para um quarto escuro. Quando acordou, estava em movimento pela Floresta de Espinhos.Sua respiração estava espaçada e, mesmo nos perĂodos de lucidez, a dor em seu abdĂŽmen o deixava zonzo. Movimentar-se doĂa, respirar doĂa, qualquer movimento fazia seu corpo responder Ă dor.Havia um curativo ao redor do local onde Alexander havia enfiado a adaga, mas o sangue jĂĄ encharcava as gazes brancas ao redor das costelas. NĂŁo sabia quanto tempo havia passado, se Ă© que havia se passado algum tempo. Caelan apenas observava alguĂ©m carregĂĄ-lo, sentindo a dor em seus pulmĂ”es tornar-se mais frequente. Era difĂcil respirar.Quando acordou novamente, seus olhos focaram no cĂ©u distante do anoitecer. Parecia que haviam se passado eras enquanto ele estava ali, sozinho no meio da
Lyra sonhava, em todas as noites de sangue, com um lobo negro. No momento em que a lua se tornava vermelha sobre o cĂ©u, o lobo negro vinha. Cada sonho era diferente, mas, em todos eles, Lyra se lembrava da maneira como ele a tocava, de suas mĂŁos marcando seu corpo, dela pertencendo a ele.Mas tambĂ©m era nas noites de sangue que ela acordava tremendo, o corpo suado, os gritos e o fogo ainda tumultuando sua mente, seus sentidos. Era como uma bĂȘnção e uma maldição.â Lyra â chamara a grande MĂŁe uma vez, depois do primeiro sonho que tivera â O que vocĂȘ viu?âVocĂȘ, mortaâ, ela queria dizer, mas a MĂŁe apenas assentiu, como se soubesse o que Lyra havia sonhado. Quando a trouxe para mais perto, em um abraço, Lyra nĂŁo recuou e se reconfortou no colo daquela mulher.â Seus sonhos mostram o futuro. Mas nĂŁo tenha medo deles.O lobo viria, ela sabia. Mas tambĂ©m o fogo.EntĂŁo, quando se viu diante do lobo negro, no meio da Floresta de Espinhos, Lyra jĂĄ sabia quem ele era.â Quem Ă© vocĂȘ? â Ele ros
â Caelan?AlguĂ©m muito distante chamava seu nome.Era aquele entĂŁo seu nome, ele se lembrava.Quando seu pai disse o que significava seu nome, Caelan nunca esqueceu. âGuardiĂŁoâ, na lĂngua dos lobos.Cada vez que o escutava, se lembrava do porquĂȘ havia sido escolhido, do porquĂȘ seu pai agora estava morto.â Caelan! Tornaram a chamar, e ele rosnou em resposta, mas, quando sacudiram seu ombro, entendeu onde estava.Na Floresta de Espinhos.Dylan o olhava assustado, o peito subindo e descendo como se tivesse se esforçado para acordĂĄ-lo. Seus olhos castanhos o circundavam, procurando algo em seu corpo. Os cabelos loiros estavam caĂdos na face, embolados, como se Dylan tivesse corrido o caminho todo atĂ© o encontrar. Caelan o encarava ainda absorto nas prĂłprias sensaçÔes, sem conseguir discernir se aquele era outro sonho ou realidade.â Caelan, por favor. Dylan implorou e foi a primeira vez que viu seu melhor amigo implorar.Eles haviam se conhecido na primeira brincadeira de batalha em q