Capítulo 122

Jéssica

Itaberá, interior de São Paulo

— Eu quero meu pai! Quero voltar para minha casa e eu não gosto mais da senhora.

Já estava me acostumando com as palavras ditas diariamente. Valentina, como eu já imaginava, não aceitou nossa fuga e se rebelou contra mim. Todos os dias ela queria o pai, chorava para falar com Leonardo e passou a me tratar mal. O rendimento na escolinha do bairro caiu, que por várias vezes fui chamada até a coordenação. Morávamos na cidade há 10 meses, fugi para cá e venho conseguindo me manter escondida até hoje. Durante o dia, trabalhava em um salão que ficava localizado próximo da casa em que morava. Trabalhando como manicure e esteticista. Como Valentina estudava na parte da manhã, pagava a filha da vizinha para buscar minha filha na escola e ficar com ela até a hora de chegar. Era praticamente a mesma rotina do Rio de Janeiro. A diferença é que eu agora vivia como uma foragida, nervosa e ansiosa o tempo todo com medo de que os homens do Leonardo me encontras
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