119 O pior dos piores

O dia havia sido longo, mas finalmente, após muita correria e gargalhadas, as crianças estavam todas na cama, dormindo profundamente.

O quintal estava silencioso, iluminado pela luz suave da lua e por algumas lanternas que Charles havia pendurado quando veio morar com minha amiga Luana.

Ali, naquela calmaria, sentada em uma espreguiçadeira, eu podia respirar fundo e deixar os pensamentos vagarem.

Charles apareceu com duas canecas fumegantes.

— Achei que você ia gostar de um chá. Ou é café? Sei lá, coloquei qualquer coisa que estava no armário — ele disse, entregando-me a caneca com um sorriso divertido.

Eu ri, aceitando o presente.

— Se for veneno, pelo menos vou morrer tranquila.

— Relaxe, meu objetivo não é te matar, é garantir que você me deixe herdar a Alice caso algo aconteça.

— Nossa, que consideração. Estou emocionada, Charles — respondi, fingindo indignação.

Nos sentamos lado a lado, observando o balanço que ainda oscilava levemente, como se as risadas das cria
Continue lendo no Buenovela
Digitalize o código para baixar o App

Capítulos relacionados

Último capítulo

Digitalize o código para ler no App