125 um novo dia

Voltei para o hospital depois de tirar alguns dias para mim.

Não que eu estava precisando de descanso, ou algo assim, mas o peso daquilo tudo me consumiu por dentro.

Precisei de um tempo para minha cabeça conseguir conciliar as coisas.

Por mais que tivesse tomado as rédeas da situação, me afastado do que me prejudicava, ainda restava o amargo gosto de uma vitória vazia.

Porque, por mais que Fernanda tenha sido desmarcada, ela conseguiu abrir cicatrizes que eu não queria voltar a sentir.

Mas estavam lá dentro de mim gritando como poucas vezes.

Minha conduta sempre foi muito profissional, então nenhum dos meus colegas de trabalho ou colaboradores teve coragem de vir até mim, comentar algo sobre o que aconteceu com Fernanda e Bruno.

Ninguém teve a audácia de fazer isso, e eu sabia que se quisessem continuar no hospital, seria melhor que respeitassem o meu espaço.

A reação deles era, ao mesmo tempo, plausível e revoltante.

Eles seguiam o que se esperava deles — respeitavam a hierar
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