Anyelle Depois de explicar tudo que vivi durante esses anos, saí da casa da vó Olívia com um semblante mais aliviado, foi bom rever a dona Olívia e o Biel. Gabriel vai me ajudar na vingança, ele quer o monstro morto tanto quanto eu. Fui caminhando até a casa do monstro, quando o vejo na rua. — Onde tu se meteu Any, eu te procurei feito louco. — Eu fui no mercado neném. — Da próxima vez me avisa, eu fiquei louco atrás de tu morena. — Não vou fugir amor. — nojo de ser tão melosa, mas é necessário. — Não saia mais sem me avisar. Quando ele ia me beijar, escutamos tiros. Na mesma hora ponho a mão na minha cintura, em busca de minha arma, foi o costume, que vacilo, sorte que ele não percebeu. — O morro esta sendo invadido, vem amor, vou te manter segura. Ele me puxa e vai se escondendo entre os becos. Chegamos em sua casa e ele me manda subir e me trancar. — Não sai daí amor. — Se cuida. — Eu sempre me cuido amor, não se preocupe, eu volto para você, e faremos aquele
PHChamei Any para vir aqui na boca, eu estava morrendo de saudades dela, e olha que a vi essa manhã. Logo ouço batidas na porta, e meu sorriso se alarga ao pensar que é minha morena. Mas vejo a Tati entrar, ela estava usando uma saia jeans muito curta, e uma blusa que fazia seus seios saltarem para fora. Não senti nada ao ver aquilo. Logo ela se aproxima e já vai tirando sua roupa.— Que droga é essa, se veste logo.— Qual é Amorzinho, até quando vai me rejeitar?— Eu tô de fiel, não vou trair minha mulher com puta nenhuma.Ela tenta me beijar, senta em meu colo, começa a se esfregar em mim, e meu pau não sobe.— Eu quero você, até quando vai ficar brincando de casinha com aquela puta?— A única puta que tem aqui é você, sai fora daqui antes que eu te fure de balas.Ela continua se esfregando e nada do meu pau subir, se fosse em outra ocasião, eu já estaria metendo nela, mas pra quem tem uma mulher como a Any, não sente desejo por outra.— Virou broxa agora?— Não sinto desejo nenhum
Anyelle Acordo com beijos sendo distribuídos no meu pescoço. — Bom dia princesa. — Gabriel diz me beijando. — Bom dia. — Dormiu bem? — Muito bem — Fiz o café pra você nanica. Olho e vejo uma bandeja com várias comidas. — Café da manhã na cama, vou ficar mal acostumada. — Você merece. Dou um selinho nele, e ataco minha comida. — Está uma delícia esse omelete, foi você mesmo que fez? — Na verdade — ele coça a cabeça. — Vovó que fez o café, o bolo, as torradas e o omelete, mas eu fiz o suco. — Vovó sabe que estou aqui ? — Sim — Que vergonha. Fui até a cozinha e encontrei a vó Olívia . — Bom dia Vó — Bom dia meu amor, dormiu bem? — ela me olha maliciosa. — Sim vovó, dormi como um anjinho. — Imagino, você deve ter ido pessoalmente ver os anjos no céu. — ela fala me deixando tímida. — Para vó, ta deixando a nanica constrangida. — Não aconteceu nada vó, eu apenas vim visitar o Biel, e acabamos dormindo — É vó, ficamos assistindo um filme e apagamos. — Bem que eu ouv
Anyelle 10 anos Antes— Estão invadindo o morro, filha vai para o quarto blindado, e só abra a porta quando eu, ou seu padrinho aparecer.— E a mamãe?— Já mandei uns vapores procurarem ela, fica calma minha princesa, o papai vai voltar.Ele sai e eu me tranco no quarto blindado, começo a chorar desesperada. Já aconteceu várias invasões, e meu pai sempre vence. Mas dessa vez eu me sinto angustiada. Escuto tiros cada vez mais altos, e me encolhi com medo.Alguém bate na porta e eu me assusto.— Filha abre, é a mamãe.Abro a porta e abraço a mamãe, ela estava junto com um vapor.- Entra patroa, e já sabe, não abram a porta para ninguém.Fico abraçada a minha mãe, e choramos juntas.— Filha me escuta, não saia daqui por nada.— Onde vai mamãe?— Vou atrás do seu pai, sinto que ele precisa de mim.— Não vai mamãe, tem muito tiro.— A mamãe sabe se defender amor, fica aqui, eu já volto, e vou trazer seu pai junto.— Não mamãe .— Filha, você já tem 13 anos, é
Anyelle Meu sangue ferveu na hora, comecei a chorar desesperada. Desgraçado maldito! Fiquei no chão chorando, até que a porta se abre, e uma Bruna com sangue nos olhos aparece, mas ainda são dez da noite. — O que aconteceu? — Fui demitida — Nossa sinto muito, o que houve? — Eu tive uma leve discussão com um cliente. — Leve? — Ta, eu soquei a cara do imbecil, mas ele passou a mão em mim. — Que absurdo. — Minha única preocupação agora, é como vamos nos sustentar. — Eu vou embora — O que, nem pensar, pra onde você vai, eu sou responsável por você agora. — Eu não posso viver a suas custas Bru. Eu preciso me virar. — E pra onde a senhorita pensa em ir. Sua única família ta de baixo de sete palmos... Ah Any me desculpa, as vezes não controlo minha língua. — Tudo bem Bru, é a realidade. — Você não vai embora. — Mas eu só tenho 13 anos, ainda não posso trabalhar, como vou te ajudar. — Vamos dar um jeito, eu irei procurar outro emprego. A Bruna é uma pesso
Anyelle Dez anos depois — Subtenente Soares, precisamos de você agora. — corro até o general. — Uma ameaça de bomba no centro da cidade. — Entendido general. Fomos em direção ao local, chegando lá, havia muitas pessoas em pânico. Isso sempre acontece em Londres, esses terroristas acham que mandam no pedaço, mas quem manda sou eu. Eu sou respeitada na corporação, consegui tudo que queria, e cheguei bem mais longe do que sonhei. Meu foco a oito anos atrás, era ser uma simples policial, mas olha como a vida tem sido generosa comigo, acabei crescendo e me tornando subtenente, e uma das melhores. Hoje aos 23 anos, penso em como minha vida mudou, e meu desejo de vingança só aumentou. Mas as coisas não foram tão fáceis assim. Quando cheguei em Londres, tive muita dificuldade em aprender o idioma. Eu só tinha 13 anos, e digamos que sofri muito bullying na escola, não bastava a desgraça que estava minha vida, ainda piorou. Não conseguia fazer amizades, eu era uma menina traumat
Anyelle Alguns dias se passaram e já estávamos a duas semanas no Brasil, resolvi tudo durante esses dias, com a ajuda de alguns polícias brasileiros, consegui documentações falsas, e uma historia para ser contada quando encontrar Ph, sei que ele vai me investigar antes de permitir que eu more no morro, por isso armamos tudo. Estávamos hospedadas em um hotel, e hoje eu iria no morro, tentarei alugar uma casa. Peguei um táxi e desci na entrada do morro. Meu Morro, isso tudo vai voltar a ser meu. Uns caras mal encarados me barraram, pelo visto não será tão fácil assim entrar. Mas o que importa é que estou de volta ao morro, e terei minha Doce Vingança. Encaro esses brutamontes que acham que me põem medo. Coitados! Como eu preciso parecer uma menina frágil e inocente, dou uma de medrosa. — Bom dia, eu queria saber se posso alugar uma casa. —E o que faz uma patricinha querer morar aqui? — Não sou patricinha, por favor me deixa subir, aqui é o único lugar que eu posso pagar, estou nes
Anyelle Decidimos sair para o mercado, precisamos fazer compras e abastecer a nossa geladeira. No caminho encontramos alguns caras armados. — Menina que paraíso, olha quantos homens musculosos, tatuados, gostosos. — Bruna só falta babar nos bandidos. — Alguns são bonitos, mas lembre-se que são bandidos. — alerto minha amiga, pois eles podem até ser bonitos, mas são perigosos. — Mas são gatos. Oh lá em casa. — Bruna fala ao ver dois caras passar por nós, eles nos olham sorrindo maliciosos e se aproximam. Eu mato essa ruiva piranha. — Qual é ruiva, eu sou João e esse é o Chris. — E ai gatinhas, são novas por aqui, como se chamam? — Eu sou Any e essa é a Bruna, nos mudamos recentemente. — me apresento com uma falsa simpatia. — Prazer. — Bruna fala se oferecendo. — Prazer só na cama Ruiva. — o tal João fala e tento não fazer cara de nojo. — Na sua ou na minha? — arregalo os olhos, essa Maria fuzil, não pode ver um bandido que já quer dar. — Onde você quiser ruivinha. — ele