Beatrice
— Prontinho, viu?! Nem doeu — acariciei o cãozinho — não dê chocolate para ele, faz mal.
A menininha assentiu, pegou seu cãozinho e saiu animada.
— Já vai, senhora Parker? — perguntou Agnes.
— Vou sim e pare de me chamar pelo sobrenome, sou sua chefe, mas não precisamos de formalidade e tenho um compromisso, fecha para mim, tabom? — ela assentiu.
Sai andando até o meu carro e olhei novamente para minha clínica veterinária, nunca me canso de olhar para esse lugar lembrando que foi com o suor do meu dinheiro que o consegui e as mesadas do meu pai que por anos eu guardei. Esperta nem um pouco!!
Parei para comprar uma rosa e logo depois caminhei até a lápide da bisa, depositei a rosa e observei a foto da bisa um pouco mai
BeatriceMais uma manhã de sol e aulas ameaçava o meu sono.Depois de um banho quente para me acordar de vez, entrei no meu quarto apenas para pegar minha mochila e meu celular, mas parece que não existe uma só manhã em que eu não possa tomar o meu café da manhã em paz. Parece que o destino adora me atentar, assim que ele me vê com pouca paciência, ele diz:hoje é um dia perfeito pra atentar Beatrice Connor. Foquei no meu celular bem na mão da minha irmã, a quem eu queria enganar?! Isso não se trata do destino e sim da minha irmã, já devia ter calculado, deveria deixar meu celular onde mãos pegajosas como as dela nem chegassem perto.
BeatriceA minha primeira aula da tarde era biologia, eu até tentei prestar atenção, mas não dava, só de olhar para o quadro me dava náuseas, se bem era bem brega ver todo o dia o professor usando chinelo e roupas informais, como se ele tivesse num resort, não, nem num resort ele estaria com essa breguice, hoje ele usava uma camisa laranja cheia de coqueiros, calções e pra completar chinelos. Queria eu entender de onde veio esse estilo de quinta, se ele acha que é bonito, ele não deve ter senso.— Senhorita Connor, já que estava prestando muita atenção em nossa aula, então pode responder à pergunta — falou o professor olhando para mim o que demonstrava que ele estava falando comigo.
BeatriceEu tinha apenas três horas para estar pronta, então me apressei para tomar um banho para tirar o suor, aproveitei para lavar os meus cabelos castanhos escuros que se estendiam pelas minhas costas de tão grande. Ao terminar o meu banho, fui até o meu closet e procurei peça por peça o vestido perfeito, optei por um lindo vestido tubinho preto com brilhantes, era de alçinhas, ia até o meio da coxa e para dar o toque final, coloquei um salto nude combinando com uma bolsinha da mesma cor. Fiz uma maquiagem leve, passei também um babyliss deixando cachos definidos para no final me olhar no espelho, eu realmente estava uma gata, pronta pra arrasar na pista e encher a cara de bebida pra esquecer do fato da minha semana não ter sido tão boa.Tudo isso feito em duas horas e meia, havia me arrumado
BeatriceAcordei cheia de dor de cabeça e quando enfim abri os olhos, me vi num quarto desconhecido, era luxuoso e neutro, não tinha nada que me ajudasse a saber de quem era, então presumi que fosse um quarto de hóspedes, olhei por baixo das cobertas olhando se ainda tinha algo cobrindo minhas partes íntimas, vai que eu dei a louca ontem e fiz algo que depois eu vá me arrepender, felizmente ainda estava com a minha lingerie, tentei reviver as minhas memórias de ontem, mas a noite passada parecia um branco, o único resultado foi mais dor de cabeça, então desisti de tentar me lembrar me concentrando no agora.Em cima da mesa de cabeceira tinha um copo de água com um remédio, presumi que aquilo era pra minha dor de cabeça ent&a
Beatrice— Antes de começar tenho que dizer apenas uma coisa — exigi e ele maneou a cabeça confirmando — na escola você nem ousa falar comigo.— Nem o tencionava fazer — colocou as mãos no bolso relaxado.— Vamos estudar no meu quarto — subi as escadas meio a contragosto.Comecei a procurar dentre as minhas estantes os livros, e assim que os encontrei, coloquei na mesa e me sentei na cadeira, esperando o Sr. Esquisito, eu ainda vou ter uma conversa com o diretor.— E então? Por onde começamos?— Matemática — q
BeatriceSentei no sofá apesar de conhecer cada ponto do perímetro, o Diretor Miles se encontrava na sua cadeira olhando pra mim como se já até soubesse do que eu vinha falar.— Tutor?! Sério Diretor Miles, pensei que fossemos amigos — usei meu tom magoado.— É por isso mesmo que eu decidi, fomos a concelho, a maioria das suas notas estão abaixo da media e por causa das suas criticas irremediáveis quase foi reprovada por indisciplina, atrasos, e notas más ao longo do ano.— Não me lembro de ter criticado ninguém — me fiz de desentendida.— E sua prof
Teste surpresa?!Esse professor queria mesmo ferrar com a minha vida, e depois ainda diz que não queria me ver ficando pra trás, mas se ele não queria porque então ele estava passando a merda de um teste surpresa, era pra fuder com o meu psicológico, só pode. Talvez eu tivesse sorte o suficiente dequem sabe as matérias que estudei ontem com o Parker, fossem cair hoje no teste, assim quem sabe a minha nota do teste não fosse de todo um "0" bem redondo.Sentei na cadeira quase roendo as unhas, eu disse quase, definitivamente eu não ia estragar minhas unhas por causa de um teste. O professor colocou a folha na minha frente e comecei a ler calmamente. Dizendo Parker num momento desses precisamos manter a calma, então respirei bem&
BeatriceEra agora que eu me fodia, era agora que meu pai iria me dar um olhar decepcionado, minha mãe me mandava pra um colégio interno na Suécia e meu pai não podia fazer nada. Aquela merda de teste surpreso iria ser entregue AGORA. Eu estava uma pilha de nervos e mesmo tendo proibido o esquisitão de falar comigo em lugar público, ele me dava aquele olhar sutil e tranquilizador como se estivesse certo de que tudo iria ficar bem.Mas quem me garantia?! Aquele professor só queria me ferrar!!— Bom alunos, gostaria de dizer que fiquei muito triste com algumas notas dessa turma, espero que para a próxima melhorem.Babaca, precisava dizer isso s&oacu