LukeDeixamos a minha sala rindo e nos encontramos com Arthur conversando com a minha secretária.— Luke! Estava mesmo precisando falar com você, rapaz. — Sorriu falsamente e olhou para Eva, congelando o sorriso. — Eva? O que faz aqui? O que fez com o cabelo?— Eu cortei. Gostou? — perguntou toda sorridente.— Não! Está parecendo uma... — interrompeu, engolindo em seco.“Parecendo o quê, Arthur? A minha Eva está linda!”— Qual é o próximo passo? Uma tatuagem? — perguntou nervoso.Eva me olhou com um sorrisinho e depois tornou a encarar o pai.— Foi só uma mudança no cabelo, pai. Ele cresce de novo.— A sua mãe sabe disso? Ela já viu? — Apontou para os cabelos dela.— Sim. Foi ela quem me convidou para ir ao salão. Ela está linda também. Então, pai... quando a vir hoje, diga a ela que está bonita.Arthur manteve-se calado e sério. O clima começou a pesar. Isso era algo que estava acontecendo com frequência entre os dois nos últimos três anos, desde que Eva finalmente enxergou as traiçõ
Eva Limpa. Era assim que me sentia após a nossa primeira transa. Eu estava limpa outra vez. Estar com Luke me fez sentir eu mesma novamente e, enfim, feliz de verdade. Rezava para que nós fôssemos eternos. Desejava isso com todo o meu coração.Ele havia tirado de mim toda a sensação ruim que ainda sentia. Toda a lembrança dos toques brutos e do aperto da mão grande do Michael no meu corpo. Os meus ouvidos não ouviam mais a frase fria sussurrada: “Você quer?! Estou sentindo que quer!”.Por dias e noites duvidava de mim mesma, perguntando-me se dei motivos ou se fui culpada. Mas entendi que a resposta para ambos os questionamentos era: não! Eu não era culpada. Mas ainda tinha medo de denunciá-lo.Até aquele sábado, no meu quarto, eu tinha uma nuvem negra que pairava sobre mim, fazendo-me chorar todas as noites antes de dormir.Na noite anterior ao Quatro de Julho, pedi aos meus pais para me deixar ir. A minha mãe disse: “Fale com o seu pai”. Enquanto ele disse o mesmo: “Fale com a sua
EvaApós comprar o presente do meu pai, peguei um táxi e fui para casa. Ao descer, o carro do Luke estacionou alguns metros à frente. O táxi se foi e eu caminhei até o seu carro, parando próximo. Luke saiu e deu a volta pela frente, vindo até mim.— Eu preciso saber se a gente está bem.— Nós estamos bem, Luke. Mas você precisa pedir desculpa para aquela mulher, mesmo sabendo que ela pode não o perdoar.— Eu sei. Vou falar com ela, prometo. Mas preciso ter certeza se nós estamos bem. — Segurou o meu rosto entre as suas mãos e com os polegares acariciou as minhas bochechas.— Já disse que estamos bem. Foi só uma discussão. Casais se desentendem, não é? — Sorri fraco.— Sim. — Respirou fundo e beijou a minha testa. — Eu vejo você esta noite?— Hoje não. Vou sair com algumas amigas.— Quer que eu leve você?— Não precisa. Vou dirigindo. Te aviso quando chegar em casa.— Está bem. — Selou os meus lábios com um beijo carinhoso.Entrei em casa e encontrei a minha mãe falando ao telefone, na
Luke — Já estava com saudade — disse ao atender o celular.— Luke... — Eva chamou-me baixinho. A sua voz estava trêmula.Escutei-a chorar do outro lado da chamada e sentei-me em um pulo na cama, com o coração acelerado.— O que aconteceu? Onde você está? — Levantei-me passando as mãos pelos cabelos, agoniado.— No estacionamento do Marlon's Pop. Michael veio até aqui — contou, chorando.— Se aquele infeliz tiver tocado em um fio de cabelo seu, eu o mato! — falei irado, entredentes.— Eu posso ir para aí? Não quero entrar em casa chorando.— Ele já se foi?— Sim.— Fique onde está. Chego em dez minutos.— Está bem.Troquei de roupa rapidamente, enquanto aguardava pelo táxi que pedi com urgência. Como prometido, em dez minutos eu estava lá. Só havia o carro da Eva parado no estacionamento escuro. Neguei com a cabeça a situação de perigo que ela se encontrava.Quando me viu aproximar, destravou as portas e entrei. Eva se jogou nos meus braços e chorou com o rosto enterrado no meu pescoç
LukeMordisquei o seu clitóris e saí da cama para pegar um preservativo na gaveta da mesa de cabeceira, ao lado. Desenrolei o látex no meu membro e deitei-me sobre ela. Eva acolheu-me nos seus braços e sorriu cheia de carinho. Sorri de volta e, cuidadosamente, penetrei-a.Eu poderia fodê-la com força. Colocar as suas pernas para cima, podendo entrar mais fundo, amarrá-la ou espalmar as suas nádegas enquanto a comia de quatro, mas queria mesmo era fazer lento e gostoso. Assisti-la estremecer e fechar os olhos gemendo de prazer proporcionado por mim, não tinha preço. De fato, queria fazer amor com Eva. Afinal, já sabemos que era apenas isso que ela merecia: amor!Tivemos orgasmos múltiplos. Foi sensacional. Cada segundo que passava, eu estava mais certo de que era ela a mulher que me amarraria para o resto da vida. E como eu queria ser amarrado por ela. Talvez, eu até já estivesse.Permanecemos deitados e abraçados por alguns minutos, relaxando. O meu celular já havia tocado centenas de
Luke Enquanto me arrumava de frente ao espelho, pensava em como anunciar o meu namoro com Eva em algumas horas. Já havia trocado de gravata três vezes. Eu estava atrasado. Ela já havia ligado e mandado inúmeras mensagens perguntando onde eu estava. Encarei o reflexo tenso da minha figura e respirei fundo.— Vamos lá. A sua Borboleta está esperando por você — disse para mim mesmo.Peguei o celular, carteira e a chave do carro sobre a cômoda, antes de deixar o quarto. Entrei no meu veículo e dirigi sem pressa até a casa dos Wangoria. Estacionei um pouco longe, não havia mais vagas próximas à residência. Desci do carro com o presente de Arthur na mão e caminhei pela calçada até a porta aberta.— Boa noite, senhor — cumprimentou uma moça que recepcionava os convidados na entrada.— Boa noite. — Entreguei o presente a ela e adentrei na casa.— Luke, meu rapaz... Como vai? — perguntou Celsius, o avô de Eva.— Bem. E o senhor? — Apertei a sua mão.— Dentro do possível, com três angioplastia
Luke— Isso é verdade? — perguntou Celsius, incrédulo.— Claro que não, vovô. Luke jamais faria uma coisa dessa. O meu pai surtou porque dissemos que estamos namorando.Celsius me encarou com uma sobrancelha arqueada.— Bom... Antes ele do que qualquer um por aí — disse olhando para o filho irredutível. — Dê logo sua benção e relaxe, homem.— De mim eles nunca terão consentimento. Suba para o seu quarto, Eva.— Não vou. — Agarrou-me ainda mais.— Eva... Faça o que o seu pai pede. Não vamos complicar mais a situação — disse.— Não vou deixar você.— Amor... — Virei-me para ela e acariciei o seu rosto. — Eu vou para casa. O seu pai precisa de um tempo para pensar em tudo. Ele vai entender que não vamos nos separar.Chorando, ela me abraçou. Apertei-a contra o meu corpo e beijei o topo da sua cabeça em um gesto casto de carinho.— Eu venho te ver amanhã. Prometo!Ela me soltou e assentiu. Sequei as suas lágrimas e beijei-lhe na testa, controlando a enorme vontade de beijar a sua boca.—
LukeCom movimentos rápidos, deitei-a no chão, acomodando-me entre as suas pernas. Segurando a barra do seu vestido preto, puxei-o para cima tirando-o por sua cabeça. Eva usava uma pequena calcinha de renda cor-de-rosa, e nada mais.Afastei-me um pouco e contemplei o seu corpo bem desenhado de seios entumecidos. Passei a minha mão acariciando-a lentamente até chegar à barra da sua calcinha e retirei a peça minúscula que cobria a sua intimidade úmida. Não resisti. Caí de boca degustando o seu gosto e respirando o seu cheiro. A sua boceta era pequena, lisinha e começava a ficar inchada. Perfeita. Engolia o meu pau com tanto calor...Deslizei a minha língua de cima para baixo e de baixo para cima. Chupei e mordisquei o seu clitóris durinho. Levei Eva à loucura. Ela gemia enlouquecida, agarrando os meus cabelos e os puxando com força, enquanto se esfregava no meu rosto. Penetrei-a com a ponta da minha língua e isso foi o suficiente. Ela gozou aos gritos roucos. Suguei todo o seu orgasmo e