EvaLuke sorriu e arrancou a sua camiseta. Em seguida, retirou a bermuda e os tênis, ficando somente de cueca boxer preta. Ele entrou e veio andando na minha direção arremessando água com as mãos.Começamos a brincar feito duas crianças fazendo “guerra” no lago, nos deixando de cabelos ensopados. Só se ouvia o barulho da água turva e as nossas risadas altas. Comecei a arremessar com mais agilidade contra o seu rosto. Luke caminhou rapidamente até mim. Tentei fugir, mas não consegui. Ele me agarrou por trás, prendendo os meus braços junto ao corpo.— Peguei você! Perdeu a brincadeira.— Não perdi, não! — Tentei me soltar, mas ele puxou-me mais contra o seu corpo.— Perdeu sim! — riu.— Tudo bem, aceito a derrota. Já venci outras vezes de você.— Ah, Eva, minha querida... Venceu, porque eu deixava você ganhar. O seu humor de perdedora é irritante. Agora que já tem dezoito anos, não tem mais esse privilégio. — Rimos.Luke desarrochou o aperto dos seus braços ao meu redor. Virei-me de fre
LukeEu conhecia Eva muito bem para saber que aqueles eram sinais de alegria extrema. Tão bem que, mesmo com passar do tempo, ainda sabia ver que ela estava feliz naquele momento brincando comigo dentro da água.Quando a agarrei, trazendo-a para junto do meu corpo, senti uma corrente elétrica descer da cabeça aos pés. O meu coração batia tão rápido, que parecia que iria parar a qualquer segundo. Senti-me abalado, como se tivesse realmente tomado um choque de um fio desencapado. A minha garganta secou e as minhas mãos estremeceram.Eva diminuiu o seu sorriso de alegria radiante e deslizou minuciosamente os seus olhos por meu rosto. Os seus pensamentos pareciam tão distantes e tão perto ao mesmo tempo... De repente, não queria mais soltá-la. Queria mais dela. Desejava os seus lábios nos meus.“Meu Deus! Será que devo? Por que me sinto fraco com esse desejo? E se ela me odiar por isso? Está ficando mais forte do que eu. Não consigo correr ou ao menos me afastar. Me ajude!”— Não me odeie
Luke— Precisamos ir devagar. E-eu... Eu tenho medo, Eva.— Mas não precisa ter. Luke... Eu amo você! Não sou de vidro, não vou quebrar. Me amar como mulher, inclui fazermos isso também.— Eu sei. É só que... vamos devagar. Está bem?Ela sorriu e assentiu.— Não temos que fazer sexo agora, e está tudo bem. Faremos quando você estiver menos perturbado e não ver mais a situação como se estivesse deflorando a sua amiguinha. — Sorriu tensa.— Certo... — Senti-me um pouco aliviado.Puxando a cueca, guardei o meu membro.— Ainda podemos ficar juntos e nos beijar, não é?— Podemos, sim. Vem aqui... — Puxei-a pela nuca, trazendo a sua boca até a minha.***Eva Eu passei uma tarde inteira beijando Luke e rezando para não ser um sonho. Queria mais do que tudo no mundo que nós não tivéssemos que ir embora. Ele beijava tão bem. Tinha uma boca tão perfeita e gostosa, que superou a minha imaginação e expectativa.Respeitei os seus limites. Ele não queria sexo naquele momento e por mim estava tudo
EvaA manhã seguinte passou arrastando. Luke me mandou uma mensagem desejando um bom-dia como fazia todos os dias nos últimos cinco anos, desde que ganhei o meu primeiro celular. Mas naquela manhã havia sido diferente. O texto veio com um coração a mais.Entrei no meu carro e dirigi para a sede da empresa publicitária McAlson. Subi pelo elevador até o último andar. Era lá onde ficava a presidência, que atualmente pertencia ao Luke.— Luke está ocupado? — perguntei para a sua secretária.— A Louis está lá, mas acho que você pode entrar. — Sorriu.— Obrigada.Caminhei em direção à sua sala e entrei me preparando para o escândalo que Louis faria ao me ver. Ela era a irmã mais nova do Luke, modelo internacional e não tinha controle do tom da sua voz, mas era uma garota legal. Sempre me dei muito bem com ela, mesmo sendo sete anos mais velha do que eu.— Eva! — gritou ela, saltando do sofá quando entrei.Luke estava de pé e de costas para mim. Virou-se rapidamente.— Louis! Oi. Quando cheg
LukeMais tarde, a caminho de casa, parei na lanchonete e comprei um sanduíche para viagem. Após efetuar o pagamento, peguei o meu pedido e caminhei em direção ao carro no estacionamento, perguntando-me onde Eva estaria.— E aí, seu merda!Parei e virei-me para trás. Michael Tiff estava parado atrás de mim, segurando um taco de beisebol nas mãos e com o peito estufado, cheio de arrogância. O seu rosto ainda estava bem-marcado pelos socos que lhe dei.— Falou comigo? — Dei dois passos na sua direção.— E tem outro merda por aqui?— Só estou vendo você. — Sorri com cinismo.— Se acha o engraçadinho, não é? Vou te arrebentar hoje, babaca! — Aproximou encarando-me de queixo erguido, dando leves batidas com a ponta do taco na palma da mão esquerda.— Vai para casa, garoto. Ou terá que explicar outra mentira para o seu pai quando chegar com a cara arrebentada novamente. Aliás... o que disse para ele? Pensei que o xerife Tiff me faria uma visita, mas não fez. O que inventou? Uma tentativa de
Luke— É claro que eu quero você, Eva.— Então arranca a minha roupa e me beija! Viva esse momento comigo. — Passou os seus braços por meu pescoço e colou as nossas testas, respirando fundo. — Eu quero você. Quero você, Luke, não vê isso? Seja qual for o medo, que sei que está sentindo, não tenha. Vai ser bom, você verá.— Não tenho camisinhas aqui comigo, Eva. Precisamos nos cuidar.— Eu tenho. Comprei algumas ontem à tarde na farmácia.Sorri.Eva estava certa. Sabia que seria bom, por que temer? Ela não me parecia alguém que dali três meses iria se arrepender de ter se envolvido comigo.Respirei fundo e beijei-a. Foi a minha vez de demonstrar a minha urgência por ela. Eva gemeu baixinho nos meus lábios e entranhou uma das suas mãos nos meus cabelos da nuca, puxando-os com um pouco de força. Subi as minhas mãos por baixo da sua blusa, surpreendendo-me ao tocar os seus seios de tamanho certo para minhas mãos. Eles estavam desnudos de um sutiã. Levantei-me, segurando-a firme no meu colo
Eva Luke sorriu docemente e me beijou com amor. Vagarosamente, penetrou-me deslizando indo fundo. Gemi manhosa com a sensação prazerosa que ainda não conhecia.— Ah, Eva... Você é tão gostosa — falou com a voz rouca de tesão no meu ouvido. — Se doer, por favor... me fale. Eu paro. — Vi um pouco de hesitação nos seus olhos.— Você não vai me machucar, Luke. Está tudo bem.Ele beijou-me outra vez e começou a movimentar-se. Gradativamente as suas investidas aumentaram contra mim. Luke gemia alto, encarando-me. Era delicioso desfrutar do mais intenso prazer com quem se amava, olho no olho. Sorrisos brotaram nos nossos lábios.— Suba mais as suas pernas.Atendi ao seu pedido, subindo-as acima da sua cintura. Luke penetrou-me em uma velocidade maior, indo mais fundo e fazendo-me gritar de excitação, arranhando as suas costas e enterrando a cabeça para trás no travesseiro. Ele beijou o meu pescoço deixando leves mordidinhas, fazendo-me arrepiar por inteira.— Me beija... — pedi ofegante, sen
EvaLuke olhou para mim e continuou com o carinho que fazia na minha cabeça.— Esse tempo todo era você quem eu sempre procurei.Sorri emocionada.— Eu amo você, Luke. — Contornei a sua mandíbula linda com a ponta do meu dedo indicador.— Eu também amo você, Eva. Sempre amei.— Mas não como mulher — disse entristecida.— Antes não, mas agora sim.Ele virou-se de lado e beijou-me, ficando por cima do meu corpo. Abracei o seu quadril com as minhas pernas e esfreguei-me nele. O clima estava esquentando outra vez quando escutamos o carro dos meus pais chegarem, parando à frente da garagem.— Merda! — murmurou entredentes, levantando-se em um pulo.— Ainda nem são meia-noite, faltam vinte minutos — disse olhando as horas no relógio que ficava sobre a mesa de cabeceira, antes de saltar para fora da cama.Luke se vestiu rapidamente e eu peguei o primeiro vestido que vi pela frente, enfiando-o no meu corpo pela cabeça. Descemos a escada correndo e quando pisamos na sala, a porta da frente foi