23
Tinha sido enviada uma mensagem pelo crematório, falando que já poderia retirar as cinzas de Paulo. Assim, que estou na porta de casa saindo, ouço alguém falar.

— Minha amiga! — Adriana fala vindo em minha direção, quando eu ia entrar no carro.

— Amiga – eu falo abraçando-a forte — Graças a Deus.

— Me perdoa por não ter conseguido vir antes — ela fala — Eu estava com tantos contratos assinados, não tinha como largar a empresa no caos que estava em Nova York.

— Está tudo bem — eu falo para ela — Você está aqui comigo.

— Eu sinto muito — ela diz — Sinto muito por tudo, eu sei o quanto deve estar sendo difícil para você.

— Está sendo horrível — eu falo.

— Eu sei, eu imagino — ela diz. — Eu vim para ficar com você, para ficar ao seu lado, eu não vou sair do seu lado um minuto.

— Obrigada — eu olho para ela — Eu preciso ir pegar as cinzas do Paulo.

—Você já sabe o que vai fazer? — ela pergunta.

— Não — eu respondo — Eu não sei o que vou fazer ainda — eu digo chorando.

— Vamos, eu
Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo