Assim que os dois saem da minha sala, eu começo a entrar em desespero. No começo realmente eu achei que Pietro estava preocupado com os cofres da empresa, com o fato dela poder falir, mas depois de ver o nervosismo de ambos quando falei sobre a contabilidade, eu percebi que tinha algo a mais.
Eu me sento na cadeira tentando encontrar alguma coisa nos e-mails, que Paulo poderia ter trocado com alguém e encontro um, que ele tinha mandado a um escritório de advocacia marcando um encontro com eles um mês antes da sua morte, eu anoto o nome e o endereço que tinha no escritório.
Quando me levanto e pego a minha bolsa eu vejo o envelope que Aline me entregou, sento de novo na mesa e quando abro, era mais uma carta de Paulo, eu cheiro aquele envelope e passo a mão pela sua letra escrita nela, antes mesmo de abrir e
Eu tento mais uma vez contato com o médico de Paulo, mas ele não me responde, então eu procuro na internet sobre a clínica dele e logo consigo o contato, pego o meu celular, mas resolvo ir lá pessoalmente.Saio do meu escritório, encontrando Aline conversando com Marcos e ela estava nervosa.— Tudo bem? — eu pergunto me aproximando e ela leva um susto.— Tudo sim, senhora Bárbara — ela fala me olhando e eu a encaro.— Tem certeza? — eu pergunto — Estou sentindo você nervosa nos últimos dias.— Ela só está nervosa com a coleção — Marcos fala — Assim como todos n
Sentamo-nos na mesa e pedimos o nosso café.— Eu sei que você não está trabalhando — eu falo antes dele me dizer qualquer coisa — Mas no momento, você é a única pessoa que eu posso confiar sem ter medo.— Pode falar — ele fala.— Eu recebi outra carta — eu falo tirando da minha bolsa — E nesta carta, ele me pede para enviar toda a contabilidade para uma avaliação, algo que eu acabei fazendo, antes mesmo de abrir a carta — ele me olha pegando a carta — Após meu cunhado, que eu coloquei como Ceo da empresa junto do advogado, questionar sobre umas retiradas que Paulo fez, então eu enviei para uma avaliação, só que eu fui até a clínica do médico do Paulo e ele está viajando, só que eu consegui uma relação das vezes que Paulo foi se consultar com ele, uma vez por semana n
Eu estou sentada ao lado de Fernando, enquanto o seu primo Artur Peregrine analisa todos os documentos que entreguei para ele.— Me diz que consigo revogar eles — eu falo.— Consegue! — ele fala — Mas terá que entrar em uma batalha judicial.— Como? — pergunto — Eles me disseram, que eu poderia revogar… — ele me interrompe.— Você pode revogar e tem todo o direito disso — ele fala — Principalmente se Fernando fizer um diagnóstico, falando que no momento que você assinou, estava passando por um momento difícil após a morte do seu marido, qualquer juiz aceitaria a revogação, mas isso poderia demorar alguns dias ou até semanas.
Eu chego antes de Pietro na empresa, para falar a verdade, eu não tinha conseguido dormir, eu me sento na sua cadeira e ligo o computador do escritório, mas antes que eu consiga mexer a porta é aberta e ele entra.— Barbara — ele fala entrando — Você logo cedo por aqui? — eu sorrio — Na minha sala?— Em uma das salas da minha empresa — eu sorrio — Bom dia Pietro, sente-se — eu aponto para cadeira na minha frente e ele larga a sua pasta, me encarando e depois se senta.— O que aconteceu? — ele pergunta.— Eu fui tentar revogar a procuração que eu assinei dando guarda do meu filho e das ações para você, mas olha o que eu descobri! &Eacu
Capítulo 34Ele se aproxima de mim e eu o encaro sem baixar a cabeça para ele.— Você vai se arrepender — ele diz — Por tudo isso.— Então você assume — eu falo.— Você está louca? — ele fala — Louca, completamente louca! Você é um perigo para seu filho e para a empresa. Eu estou aqui Bárbara para te conter — eu começo a rir sem parar.— Só pode ser uma grande piada tudo isso — eu falo olhando para ele — Você está de sacanagem com a minha cara? Quer me tirar de louca?— Eu tentei ajudar da melhor forma possível, eu me ofereci para está aqui — ele fala.— Você me manipulou — eu respondo — É diferente, Paulo estava doente e você sabia disso, ele pediu a sua ajuda na empresa para que eu não desconfiasse de nada, &n
CAPÍTULO 35Ela me encara sem reação, mas acaba suspirando e vejo em seus olhos, que se decidiu a me contar tudo que sabe.— Na verdade Bárbara, Pietro estava ajudando Paulo nos últimos meses. Bom, a quase um ano ele vinha sempre quando você não estava mais no escritório — ela suspira — Mas Pietro, sempre tratou todo mundo mal aqui dentro — eu arregalo os olhos — A gente ficou surpreso quando você o colocou como CEO, tanto que ele ameaçou todos nós do escritório a não te contar o que Paulo descobriu antes de morrer, porque senão ele mandaria a todos embora.— E o que ele descobriu? — eu pergunto — Você sabia? Capítulo 36Após contar tudo para o detetive o que descobri nas últimas semanas, sobre os documentos que assinei, sobre as ameaças que Pietro fez aos meus funcionários e sobretudo o que os meus funcionários testemunharam, ele me encara pensativo e o silêncio tomou conta daquela sala.— Por favor, diga que você vai investiga-lo — eu falo quebrando o silêncio.— Os seus funcionários estão dispostos a testemunhar? — ele pergunta.— Sim — eu respondo — Todos eles estão.— Ótimo! — ele fala mexendo em seu computador e depois pega uma folha — Passe aqui os nomes36
Capítulo 37Eu começo a chorar assim que começo a ler a sua carta.— Minha querida esposa, minha querida Bárbara! Eu sinto muito por estar te fazendo passar por tudo isso, eu confesso que achei que eu estaria vivo para resolver todos esses problemas e te contaria apenas quando já estivesse resolvido. Quando eu descobri a minha doença, eu pedi ajuda ao meu irmão Pietro e assim me ajudar na empresa, foi quando eu vi que as coisas fugiram do meu controle. Hoje eu recebi a notícia que eu tenho apenas alguns meses de vida, minha doença já não tem mais cura e eu recusei fazer o tratamento, que poderia me deixar impossibilitado de viver ao seu lado e de Pedro em nossa casa e na nossa empresa, porque eu não queria que você me visse sofrendo em cima de uma ca