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Eu estou sentada ao lado de Fernando, enquanto o seu primo Artur Peregrine analisa todos os documentos que entreguei para ele.

— Me diz que consigo revogar eles — eu falo.

— Consegue! — ele fala — Mas terá que entrar em uma batalha judicial.

— Como? — pergunto — Eles me disseram, que eu poderia revogar… — ele me interrompe.

— Você pode revogar e tem todo o direito disso — ele fala — Principalmente se Fernando fizer um diagnóstico, falando que no momento que você assinou, estava passando por um momento difícil após a morte do seu marido, qualquer juiz aceitaria a revogação, mas isso poderia demorar alguns dias ou até semanas.

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