No momento seguinte, Leo já havia pressionado Ana contra a parede.O homem segurou o queixo dela sem piedade e a forçou a levantar a cabeça para encará-lo:- Eu estava curioso para saber que tipo de mulher meu pai tinha arrumado para mim, mas não pensei que fosse apenas uma interesseira.O tom do homem era zombeteiro, e a força de sua mão era tão pesada que Ana sentia como se sua mandíbula estivesse prestes a ser esmagada.A dor fez com que os olhos de Ana se enchessem de lágrimas, mas ela não as deixou cair:- Isso, sou mesmo uma interesseira, sou uma pessoa que é movida por dinheiro. Então, Sr. Leo, você pode me dar dinheiro e mandar essa mulher nojenta sumir da sua frente?Leo ficou um pouco atônito com a resposta. Ele nunca tinha visto uma mulher que realmente mostrasse sua cobiça de forma tão nua e crua na frente dele.Mesmo que elas quisessem o dinheiro, geralmente se davam ao trabalho de fingir um pouco.Havia algo realmente especial nessa mulher... Especialmente esnobe e superf
- Agora a pouco, meu pai me procurou especificamente para falar sobre você, parece que você o enganou muito bem, ele só aprova você como nora dele e proibiu o divórcio.Ao ouvir as palavras de Leo, Ana franziu a testa de leve.O Sr. Dantes disse isso?Mas depois do que acabara de acontecer, ela jamais aceitaria conviver com um homem tão temperamental. Como não podia mexer com ele, decidiu evitá-lo ao máximo. - Eu vou falar com ele. Não se preocupe, não vou dizer que foi você quem exigiu o divórcio. – respondeu Ana, tentando manter calma enquanto se virava para ir embora.Leo olhava para ela com interesse, embora tivesse visto muitas pessoas, estava um pouco confuso sobre o que essa mulher tinha em mente.Ela estava se fazendo de difícil ou estava realmente desistindo porque sabia que seus planos estavam fadados ao fracasso?Depois que Ana terminou de falar, ela se virou para ir falar com Dantes. Quando percebeu que ela realmente pretendia ir embora, Leo se levantou e agarrou seu braço
O olhar de Ana era límpido e firme. O acordo era muito atraente para ela, mas ela não estava disposta a vender seu corpo para aquele homem.Leo teve em um raro momento de falta de palavras. Após um breve silêncio, ele estreitou os olhos e disse:- Não se preocupe, não quero tocar uma mulher como você, mesmo que você me implore.Ana riu, sem se importar com a ofensa em seu tom:- Se for assim, melhor ainda.Ela pegou a caneta e escreveu com muita atenção o que havia acabado de dizer no contrato, assinou seu nome na parte inferior e, em seguida, entregou o contrato a Leo.Leo deu uma olhada na caligrafia dela, que era muito diferente da impressão superficial que ela havia deixado nele. Ana escrevia realmente bem.Sua caligrafia era elegante e leve, dava para ver com clareza que era resultado de muito treino.Mas Leo rapidamente expulsou essa sensação estranha e deixou sua assinatura ao lado do nome de Ana com sua caneta, depois guardou o contrato.Em sehguida, ele tirou um cartão de créd
Não se sabe por quanto tempo Leo ficou olhando para ela, mas foi só quando ouviu o som de Ana virando as páginas que ele voltou a si.Os lábios do homem se curvaram se forma sarcástica ao perceber que tinha ficado olhando fixamente para aquela mulher por tanto tempo.Uma patricinha cruel e interesseira se levantando tão cedo para ler um livro... Ela estava tentando mudar a sua opinião sobre ela?Que truque sem graça.Leo riu com frieza, tirou as cobertas da cama e foi para o banheiro fazer a higiene matinal.Ana ouviu a agitação e percebeu que Leo havia acordado. Será que ele ficou incomodado por ela usar a sua escrivaninha?Ela não se atreveu a pensar muito, porque o dinheiro que Leo estava lhe dando era para o tratamento de sua mãe, Rapidamente, Ana guardou as coisas na mesa e se sentou de forma comportada.Depois de um tempo, Leo saiu do banheiro e ao ver que Ana já havia arrumado as suas coisas, falou em um tom preguiçoso:- Vamos tomar café.Os dois caminharam até a sala de janta
- Entendi. - Ana respondeu obedientemente antes de sair correndo do campo de visão do homem.Depois de sair da Mansão dos Santos e se certificar de que ninguém a estava vendo, Ana soltou um longo suspiro.Não era fácil lidar com Leo, ele era imprevisível demais. Mas, pelo bem de sua mãe, ela precisava aguentar....Ana pegou o ônibus para o hospital e, quando encontrou a ala certa, viu que sua melhor amiga Juliana Leite estava cuidando de sua mãe, que estava com uma aparência muito melhor. Seu coração finalmente se acalmou.Claudia Silva viu sua filha chegando e perguntou como estava indo o seu novo emprego.Ana já havia preparado seu discurso, então elas não perceberam nada de errado.Depois que as três conversaram por um tempo, Claudia apertou a mão de Ana:- A propósito, faz muito tempo que não tenho notícias do Paulo, como ele está indo no exterior e quando vai voltar? Se ele voltar, você não terá mais que trabalhar tanto, Ana.A felicidade no rosto de Ana, que estava sorrindo até
- Mandei irem buscar os registros das câmeras de vigilância, mas... Os registros de um mês atrás já foram apagados pelo hotel.Leo franziu a testa. Ele tinha planejado voltar diretamente para procurar a garota, mas o acidente de carro o impediu de fazê-lo.Durante todo esse tempo, Ivan e outros funcionários de confiança estavam ocupados mantendo o preço das ações da empresa e evitando que pessoas com segundas intenções se aproveitassem da situação. Portanto, era natural que eles não tivessem tempo para investigar o que aconteceu naquele dia, Leo não podia culpar ninguém.- Continue investigando, não deixe escapar nenhum rastro. - Leo ordenou.Ivan assentiu e saiu.Depois de terminar de resolver seus assuntos pendentes, Leo saiu do escritório e encontrou Ana, que havia acabado de voltar do hospital.Ana não tinha dormido bem na noite anterior e, somado à tristeza despertada por lembranças do passado durante o caminho de volta, ela estava mais do que exausta. Naquele momento, ela só quer
Mas... De ônibus?Não existia essa palavra no dicionário de Leo.Mesmo que família Lopes não fosse uma família de elite, a filha mais velha deles não deveria ser tão pobre a ponto de precisar pegar ônibus.Ana era mesmo uma mulher que o deixava completamente confuso.O homem se levantou e voltou para seu quarto.Quando abriu a porta, viu Ana sentada em uma cadeira, com uma expressão abatida.Ela se arrependeu de ter enviado o bilhete para Leo.Se esse homem for mesquinho o sufuciente para se importar com o bilhete de escárnio e pegar o dinheiro de volta, ela ficaria arrasada.Pensando nisso, Ana estava mais que arrependida. Talvez estivesse tão cansada de tudo que havia acontecido ultimamente que perdeu a cabeça.A expressão no rosto de Ana era de frustração e raiva. Leo a observou com interesse por um longo tempo antes de tossir.Ana reagiu imediatamente e olhou para Leo um pouco envergonhada:- Olha, Sr. Leo, eu não queria ofendê-lo. Só queria dizer que eu realmente não fiz nada que
Leo atendeu a ligação:- Paulo, por que se lembrou de me ligar de repente?Paulo Santos era o filho mais novo de seu irmão mais velho, Douglas Santos.Paulo e Leo tinha uma boa relação, ao contrário dos pais de Paulo, que não se davam nenhum pouco bem com Leo.Desde criança, Paulo sonhava em salvar vidas e anunciou cedo que desistiria de herdar os negócios da família para estudar medicina. Para não ser chantageado pelos pais, ele chegou a trabalhar meio período para pagar seus próprios estudos universitários, e graças às excelentes notas, estava estudando no exterior agora.O rancor da geração anterior nunca afetou o relacionamento entre essa dupla de tio e sobrinho.- Tio, ouvi do vovô que você acordou e ainda se casou, é claro que preciso te ligar para perguntar sobre uma coisa grande dessas.Ao ouvir isso, Leo ergueu as sobrancelhas:- Até você, que está no exterior, ficou sabendo disso?- O vovô me contou, mas estou realmente curioso para saber que tipo de garota é digna de ficar a