DAIANA HEZERA NUNÉZ
O dia passou a voar, quando verifiquei as horas, percebi que faltam apenas cinco minutos para às 18h00, o café já estava prestes a fechar, só faltava arrumar tudo e pôr cada coisa no seu devido lugar, todos os outros empregados já se foram, só falta eu e o Caio, ele estava a fazer a contabilização de tudo que fizemos hoje, enquanto isso eu dava uma limpa no chão, ao terminar de limpar meti as cadeiras sobre as mesas.
Após isso, fui até ao Caio e disse.
— Pronto, já terminei tudo, você precisa que eu faça mais algo?- Ele tirou os olhos na tela do computador e encantou-me com um leve sorriso no lado da boca e respondeu.
- Não Daiana, você já pode ir para a casa, descansar, pois acredito que estejas a precisar.
Bom, ele não mentiu, estou esgotada mesmo, porque após o almoço, o café ficou lotado e tivemos que correr de um lado para o outro, mas no final demos conta de tudo.
— Então tudo bem, eu vou trocar-me. - Respondi-lhe e depois encaminhei-me para o banheiro, o deixando para trás, mas antes disse.
— Você não estava a brincar quando disse- me que daria-me aulas de holandês né? - Ele que estava na mesma posição, levantou a cabeça novamente, e os seus olho castanhos fixaram-se nos meus.
— Não. É claro que não, eu estava a falar a sério, porquê a pergunta? — Ele disse sério, dei um sorriso amarelo e respodi.
— Nada. - Saí logo de seguida sem dar tempo dele fórmula outra resposta ou pergunta, assim que cheguei no banheiro, tirei o avental e a camisola, voltei a pôr a minha blusa simples, e que estava um pouco amarrotada, mas não me importei com isso, ajeitei a casa preta pondo uma parte da blusa para dentro da casa e para finalizar dei uns toques no meu cabelo.
Já pronta, saí do banheiro e voltei para a sala, Caio ainda estava lá, apertei a minha bolsinha no ombro, cheguei perto dele e despedi-me.
— Bom Caio, até amanhã.
— Obrigada Daiana, e vai com cuidado OK? - Respondeu ele no tom preocupado eu sorri e disse.
— Sim, obrigada mais uma vez pelo emprego.
— Não agradeça, é um prazer ter-te cá connosco. — Eu sorri com as suas palavras, e por ultimo dei-lhe um tchau com as mãos. Dei as costas e saí do estabelecimento, sinto o frio atravessar a minha carne e ir para os meus ossos, respiro fundo e começo a andar para apanha o ônibus ,o café do senhor Diego fica localizado no centro da cidade, pois, essa era a minha preocupação por conta do dinheiro que teria de pagar sempre ao apanhar o ônibus, mas graça a Deus, o salário é bom, da para pagar o aluguer e algumas despesas da casa, e quanto ao tratamento da minha mãe, bom isso terei que procurar outro trabalho no turno da noite, para ajudar, com dois salários a minha querida mãe ficará bem, eu creio que sim.
Abraço o meu próprio corpo, o frio está demais, parte disso é culpa minha, por não trazer pelo menos um casaco. Distraí-me com as luzes da cidade, as ruas estão completamente iluminadas, que dá uma beleza aos enormes edifícios sofisticados, estou na calçada, parada para atravessar a estrada, o sinal está vermelho para mim.
Os carros vão e vêm, uns com velocidade acima do recomendo, outros na medida ou abaixo, estou tão distraída que nem percebi quando o sinal abriu, antes de pôr o primeiro pé para atravessar, um carro parou bem próximo de mim, ele era totalmente preto com os vidros das janelas fumados, não dava para ver quem estava dentro do interior do veículo. Mas posso jurar que estava a ser observada, um arrepio atravessou a minha espinha, não era de frio, é algo sombrio, engoli em seco, e decidi deixar para lá, deve ser coisa da minha cabeça.
Então atravessei a rua rapidamente, e sem olhar para trás, caminhei as pressas para o ponto de ônibus e quando lá cheguei esperei uns cincos minutos, depois desse tempo o ônibus chegou, e eu respiro aliviadas, não gostei nada de sentir aquela ligeira sensação. Entrei para o veículo e sentei-me num lugar vazio, senti-me abraçada pelo calor do ar condicionado do ônibus, fechei os olhos, só não contava que cairia no sono.
Despertei quando sentir um leve toque nos meus braços, levantei a cabeça que estava encostada na janela, olhei para a senhora de idade e sorri para ela, e a mesma retribui o gesto, levantei-me do meu acento e digo no pouco que aprende de holandês.
— Muito obrigada.
— Não tem de quê. - Respondeu ela simpática.
Andei para fora do veículo, mas antes paguei o senhor do ônibus, depois comecei a andar para a minha casa, ela fica no lado da classe baixa da cidade, então há pouca iluminação, apresso os meus passos.
Assim que cheguei ao edifício, ele é simples de apenas seis andares, ao chegar na portaria comprimento o porteiro, e subo para o meu andar, as escadas estão meio em degradação, mas não me importo, pois já é muito bom ter um teto. Por enquanto, não há nada mais importante que isso, para além da saúde da minha mãe.
Chego no terceiro andar e aproximei-me da quarta porta, e de seguida tirei o molho de chaves, com apenas uma delas abri a porta, entrei, e depois fechei a porta atrás de mim, ao ver-me completamente dentro do apartamento, chamei pela minha mãe.
— Mãe, mãe cheguei. - Andei pela sala, no pequeno sofá deixei a minha bolsa, olhei em volta a procurar da minha mãe até que ele apareceu no meu campo de visão.
— Boa noite minha filha! Como foi o dia? Teve alguma sorte com o emprego ou não? - Ela vem ao meu encontro e abraça-me muito apertado, um abraço que aqueceu-me por dentro, sorri com toda as perguntas dela e assim que me soltei da mesma disse com o grande sorriso.
— Sim! Eu consegui, depois de semanas a procurar mãe, finalmente alguém teve o coração puro e contratou-me. - Vejo os olhos da minha mãe a brilhar pelas lágrimas, ela está feliz assim como eu.
— Eu sabia que você consegueria minha filha .
— Sim! E onde está o meu pai? - Mudei de assunto ao caminhar para a cozinha, na intenção de fazer o jantar para nós, mas fiquei surpreendida quando vi que tudo já estava pronto, olhei para a minha mãe que respondeu a pergunta.
— Saiu.
— E não disse para onde ia?- Voltei a perguntar curiosa para saber.
— Não minha filha, você sabe como é o seu pai. — Disse ela decepcionada, é isso, seu pai já não é o mesmo, ainda não se sabe o porquê da mudança drástica do seu comportamento, mas ei de descobrir. Desconfio que ele voltou a beber, infelizmente. Ele já bebia, e muito, mas depois que eu nasci ele prometeu a mim que deixaria a bebedeira, para cuidar de nós, mas com o tempo ele veio mudando, pior foi quando tornei-me adolescentes, ele insistia que eu fosse com ele ao bares da região, para deitar-me com os seu amigos por dinheiro, quando fiquei ciente disso, fiquei muito magoada com ele, e a nossa relação nunca foi a mesma, até hoje pergunto que tipo de pai quer ver a sua filha sendo usada por dinheiro, juro-vos que até agora não entendo ele.
— A senhora não devia fazer esforço mãe, precisa descansar. — Voltei a mudar de assunto pois quando se trata do senhor José, meu pai, é só procurar dor de cabeça á toa.
— Não é um grande sacrifício cozinhar para a minha filha. — Minha mãe é a melhor do mundo, voltei a caminhar até ela e abracei-a muito forte.
— Eu amo-te minha mãe. — Disse a ela.
— Eu mais ainda minha filha
HOLANDA- AMSTERDÃO ALEXANDER FORTENILLA Alexandre encontra-se em escritório de sua impren sa localizada na maior cidades da Holanda a capital Amsterdã em pé diante das enormes vidraças fumadas onde ele observa as pessoas com o seu olhar frio e calculista, pessoas que vão e vêm de seus trabalhos com um charuto pousado em sua boca Alexandre pensará no seu que atravessa a roubar -lhe Alexandre embolsa um sorriso Maquiavélico com os pensamento sombrios que poderá fazer ass que colocar suas mãos no indivíduo. Sangue, sangue é tudo que meus demônios querem , todos neste país me tem, mesmo aqueles que não me conhecem também temem a minha pessoa, isso agrada-me bastante pois alimenta meus demônios internos. Eu consigo sentir daqui o cheiro do medo mesmo quando a pessoa estiver a distância de mim eu sinto e por isso eu mato sem dó e sem piedade eu não me importo com esses ser insignificante, o ser humano é fraco por só serve
Daiana Hezera Núnez Já tem alguns dias que estou a trabalhar no café do senhor Diego, ele e o seu filho Caio têm feito de tudo para enturmar-me neste país, bom as coisas estão a correr bem. E o Caio ele é um rapaz tão Simpático,atencioso e muito carinhoso comigo e com os outros, sem contar nas aulas da língua holandesa que ele têm dando-me gratuitamente e eu bem que insisti pagar as aulas mas ele negou alegando que não tem nada que pagar pois já somos amigos e não é para me gabar mas eu estou a me sair muito bem. Os meus olhos estão focado em cada movimento que Caio faz, ele está a atender um grupo de adolescentes que entrou faz uns três minutos atrás, eu não sei o que está a acontecer comigo mais desde que ele começou a dar-me as aulas e a forma como ele me olha e fala mexeu algo aqui dentro, — Talvez sejam coisas da minha cabeça mas não consigo tirar o brilho dos seus olhos quando fala comigo.—
DAIANA HEZERA NÚNEZQuando cheguei a casa, estava tudo em silêncio nem sinal de nada ou do meu pai a gritar como se o mundo fosse acabar, as luzes estavam apagada apenas um lanterna acesas que dava uma pequena iluminação no interior da casa, olhei em volta e estranhei o facto de as lâmpadas estarem apagadas. Vi a minha mãe sentada no pequeno banco sua cabeça deitada no pequeno sofá velho que temos.Não sei o que se passou mas com certeza isso tem haver com o senhorio do apartamento, minha mãe está com as duas mãos no bochechas pensativa, não a gosto de ver ela neste estado pois só lhe faz mal. Sinto uma pequena movimentação vindo do outro sofá, mas ignoro já sabendo de quem se trata, ando até a minha mãe que assim ergue a cabeça levanta-se e abre os braços para mim, assim que aproximei-me dela aconchego-me nos seu braços. Pois já sei as coisa não estão bem por cá e eu estou cansada par
Alexandre Fortinella. Em um ambiente rústico encontro-me a reler todo o conteúdo que havia manda investigar sobre a pequena feiticeira que chamou a minha atenção embora fosse sem querer, foi tudo muito rápido nem sei como explicar o que aconteceu a força da atração foi mais forte que eu algo que nunca aconteceu, logo eu que sou inabalável, e tenho tudo em apenas um estalar de dedos fui vencido por mera força insuficiente, mais uma coisa eu garanto essa pequena feiticeira será minha depois a descartar como todas as mulheres que já passaram por mim.Olha cada detalhes do seu rosto ao corpo sem perder nada, as fotos foram bem tiradas o homem que mandei segui-la conseguiu captar os seus melhore ângulo em cada foto. Ela é bela tem um postura marcante um rosto pequeno inocente e angelical os seu castanho brilha quando conversa com o imbecíl do seu chefe, e esse será outro que não terei problemas em mandá-lo para o inferno, não aceitarei que ela pense em outra pessoa além de mim. Desde que
DAIANA HEZERA NUNÉZ. Suspiro fundo mais uma vez e outra vez estou cansada fisicamente e psicologicamente, essa semana fui um caos, cada dia que passo parecia que nunca mais acabava. Feliz ou infelizmente hoje é sábado, isso mesmo sábado, faz quatro dias que o meu pai sumiu e que a minha mãe está muito preocupada e se recusa a comer por causa dele, me sinto culpada e ao mesmo tempo uma pessoa horrível e uma péssima filha que não sabe como cuidar dos próprios pais.—quer dizer que tipos de filha expulsa o seu próprio pai de casa?— Embora mereça, mas acho que fui longe demais , agora estou aqui a lamentar-me e arrependida por ter expulso o senhor José de casa, se tivesse pensado antes de agir a minha mãe não estaria no leito de um hospital mas sim aqui comigo . Sinto uma lágrimas solitária a rolar pela minha bochecha e depois dessa vêm outras com pouca intensidade parecendo pequenos chuviscos diante de um céu acinzentado.
DAIANA HEREZA NÚNEZ Quando finalmente parei para respirar a chuva já havia aumentado de intensidade e dei-me conta que estava no centro da cidade, olha ao redor perdida, sozinha sem ninguém está tudo uma confusão na minha cabeça eu já não sei o que fazer. Ando sem rumo com os olhos embargados, chego em um parque e me sento no banco e ao mesmo tempo desmoronei em lágrimas. AGORA Agora estou aqui vestida de com um vestido florido e umas sabrinas pretas nos pés, sem maquilhagem no rosto para esconder as profundas olheiras, não queria ir ao encontro do Caio mas também não quero decepcionar pois quando ele pediu eu disse que iria. Mesmo desanimada pego a minha carteira e saio de casa, no andar de baixo, eu vejo Caio, no lado de fora encostado na sua moto, mesmo que dentro mim no momento haja uma tempestade de emoções, eu sorrio de volta para ele escondendo os pequenos furacões que querem sair e me desmorona
Daiana Hereza Núnez- Ei, pequena feiticeira, acorda chegou a hora de saber como é viver dentro do inferno. - Ouço uma voz grave e rouco bem lá no fundo do meu subconsciente, não consigo reconhecer a mesma, mas sei que dá-me calafrios, suponho eu que estava dentro de um sonho, está tudo muito claro a luz é imensamente forte ao ponto de ofuscar os meus olhos, é como se tivesse dentro de quarto branco onde não há começo nem fim. Uma curiosidade é que estou deitada mas sem nada e os meus membros presos e não consigo mover nada ou nenhum deles estranho isso. Não sinto nada, é como se tudo fosse tirado de mim, quero chorar, gritar, urina por mais estranho que seja mais quero, falar qualquer coisa ou sei lá mais nada disso acontece, a única coisa que posso dizer que funciona é meu cérebro de alguma forma ele não está a funcionar como dever ser pois nenhuma expressão eu consigo expressar. Aos poucos vou ficando cansada de tanto que a minha mente trabalha, e em questão de segundo as minhas
ALEXANDRE FORTINELLAESSE CAPÍTULO CONTÉM GATILHOS .Tem uma semana que venho vigiando a minha pequena feiticeira, e durante esses dias a vida dela tem sido um verdadeiro desastre mas acredite que isso que a mesma vem vivendo não chegará perto do que viverá comigo, eu vou leva-la para o inferno e trazer-lhe toda destruída de dentro pra fora. Estava cavalgando pelas minhas terras averiguando desde a manadas as plantas da minha fazenda, estou a passar no lado onde há plantações de algudão e vejo que alguns pés de algudão estão caiddo e outros as filhos estão a secar, então desci do cavalo e fui andando da pé para ver tudo de mais perto.A cada passo que vou dando a minha cabeça fervilhava de raiva pois movi a cabeça em um acto de nervoso assim que parei no meio das plantações, meu sangue ferver e eu sinto que se não me acalmar é bem capaz das minhas veias romperem em instante. Agacho-me e recolho algumas das plantas,assim que me levantei levei a minha mão até o bolso da calsa jeans e d