Hereza Nunez Eu via como Aleksei, se movimentava na cozinha, como ele mexia na panela no fogo com maestria. Sentada apenas observando seus movimentos ágeis. Mas logo um pensamento que até então já se fazia presente em alguns dias, é uma coisa que realmente não me deixa dormir tranquila, então decidi expô-la.—Aleksei , posso fazer-lhe uma pergunta?– Comecei, meio tímida torcendo as mãos uma na outra.Aleksei que mexia na panela olhou para mim e diz:— Claro, pode fazer.— Tudo bem. — Engoli em seco esperando tomar coragem para falar. Respirei fundo e então falei. — Você.. É.. Você não pensa em ter filhos? — Agora sua atenção está voltada para mim, mas logo desvia para a panela a sua frente. E responde:— Claro que sim, e nós teremos muitos filhos querida. — Arregalei meus olhos e estou assustada com a sua resposta.— Aleksei, com..Como assim?— Tendo a minha reação Aleksei após rir me deixando mais confusa. — Mas Aleksei, eu não posso.— Daiana, não importa se voc
DAIANA HEREZA NÚNEZ MEU coração estava a mil, medo era a única sensação ou emoção que me define neste mesmo momento, ouvi a voz do homem que todos os dias era a minha assombração fez-me volta ao dia em que vi o pior das atrocidades que um homem poderia fazer. Eu não o podia ver por esta caiada no chão, mas a posição em que estou da o privilégio de ver suas roupas pretas é seu sapato. Sinto o seu cheiro característico adestrar minhas narinas fazendo meu estômago embrulhar pela sensação de vómitos, seus passos são direcionado a mim me fazendo se movimentavar na tentativa de ficar longe dele. Com a voz embargada pelo choro compulsivo e soluços arrisco- me a falar. — NÃO NÃO POR FAVOR NÃO. — Ele por sua vez ignorar meu pedido e vem mais rápido, ao chegar levantou-me com a cadeira e pondo-me dê frante para Aleksei e Marta. — DEIXA ELE SEU DESGRAÇADO, DEIXA ELA. — Bera Aleksei, totalmente enfurecido tentando soltar-se das correntes que o mantinham fr
Alexandre, por sua vez ignorou minha pergunta é simplesmente falou no aparelho que estava em suas mãos e disse ordenando. - Rapazes, tragam-me a panela, hoje iremos cozinhar um prato brasileiro para fazer a minha feiticeira se lembrar do seu namoradinha. - Eu entendi o que ele queria fazer, matar ALEKSEI - NÃO, NÃO POR FAVOR NÃO, ALEXANDRE POR FAVOR NÃO FAÇA ISSO. - Implorei chorando muito, minha cabeça está doendo tanto que se fosse possível explodiria, olhei para Aleksei o mesmo não expressava nada, ele está muito calmo. - Aleksei, estou com muito medo. - Está? Meu amor não se preocupe, logo isso irá passar.- Disse Alexandre, sorrindo alegremente com tudo. - EU ODEIO-TE, SEU DESGRAÇADO, SEU MONSTRO, MONSTRO. - Oh, querida, eu não me importo com o seu amor, eu já me amo o suficiente. E espero que veja bem o rosto do seu homem porque essa será a última vez, pequena feiticeira. - Disse Alexandre, debochado, enquanto isso três homens entram e com eles trazem duas garrafas. - Senho
DAIANA HEZERA NÚNEZ CAPÍTULO FINAL Abrir meus olhos à claridade do ambiente fez- me mal, fechei meus olhos para me acostumar com ela. Meu coração começou a bater muito rápido e não entendi nada, pois o barulho se preenche pelo quarto, então foi assim que dei conta que estava no hospital. Olhei para o meu braço e fio foi ligado a uma agulha no costa da minha mãe ignorei isso é tentei acalmar meu coração respirei fundo e por fim deixei meu corpo relaxar. Fechei meus olhos, após isso minha mente mergulhou em um oceano e sangue, todas as coisas que tenho vivido vieram como um dilúvio me deixando assustada e em estado paralítico. — Aleksei, não pode não ele não. —Não consigo acreditar, isso só pode ser armadilha da minha cabeça sobre isso, eu não posso acreditar que isso seja verdade, não ele. — ALEKSEI, ALEKSEI.— gritei por ele mas ninguém pareceu um nó se formou em minha garganta fazendo a mesma dor. As lágrimas logo começaram a banhar meu rosto. Sou possuída pela raiva, dor, angústi
Daiana Hereza Nunez Desde pequeno sempre tive muita curiosidade em saber ou porque nos dá existência. Qual é o objetivo de viver? Qual a nossa missão cá na Terra? Se existem outros planetas outros seres vivos, ou o nosso planeta é o único com vida, e por que torná-lo único e não outros. Aos 15 anos, eu ia fazer o segundo ano do ensino médio, em uma escola pública, pois meu país não tinha boas condições financeiras e fui obrigado a fazer outra coisa que nunca permiti. Ela disse que não precisava disso porque ainda trabalha como empregada doméstica, seu trabalho era limpar casas de senhorios de classe média. No meu país, ele era jardineiro, ambos trabalhavam na mesma casa, na maioria das vezes, surgiu uma oportunidade de trabalhar fora do local, eles pareciam pensar duas vezes em tudo para mim.Fazíamos parte da classe baixa, muito baixa mesmo, apesar de trabalharmos mais dois países, ou o salário era muito pouco, às vezes não tínhamos o suficiente para pagar as contas da casa, ou o al
DAIANA HEREZA NÚNEZ Já faz alguns meses que chegamos cá, na Holanda, desde que descobrimos tumor cerebral da minha mãe, as nossas vidas vêem mudado a cada instante, estou a sentir-me perdida, sem rumo, pois o meu foco agora é encontrar um emprego, está tudo um turbilhão de emoções. Suspiro cansada, já não tenho mais força para andar pra lá e pra cá, está muito frio e eu burra saí de casa sem agasalhos e agora estou aqui e tremo de frio. Uma coisa que eu descobri e embora que eu já tivesse o mínimo de noção, de que as pessoas aqui são preconceituosas, ainda assim é duro ver alguém te desprezar, apenas com um simple olhar, isso é duro, elas me viam como se eu não fosse uma pessoa como elas, viam-me como se eu fosse um bicho de sete cabeças, pior é que elas nem ao menos disfarçam o olhar nojento que lançam sobre mim. Estou parada diante de uma lanchonete ou café, o ambiente está cheio de pessoas a conversar e outras a comer, pessoas de diferentes tons de pele, o convívio é até suport
DAIANA HEZERA NUNÉZO dia passou a voar, quando verifiquei as horas, percebi que faltam apenas cinco minutos para às 18h00, o café já estava prestes a fechar, só faltava arrumar tudo e pôr cada coisa no seu devido lugar, todos os outros empregados já se foram, só falta eu e o Caio, ele estava a fazer a contabilização de tudo que fizemos hoje, enquanto isso eu dava uma limpa no chão, ao terminar de limpar meti as cadeiras sobre as mesas. Após isso, fui até ao Caio e disse. — Pronto, já terminei tudo, você precisa que eu faça mais algo?- Ele tirou os olhos na tela do computador e encantou-me com um leve sorriso no lado da boca e respondeu. - Não Daiana, você já pode ir para a casa, descansar, pois acredito que estejas a precisar. Bom, ele não mentiu, estou esgotada mesmo, porque após o almoço, o café ficou lotado e tivemos que correr de um lado para o outro, mas no final demos conta de tudo. — Então tudo bem, eu vou trocar-me. - Respondi-lhe e depois encaminhei-me para o banheiro,
HOLANDA- AMSTERDÃO ALEXANDER FORTENILLA Alexandre encontra-se em escritório de sua impren sa localizada na maior cidades da Holanda a capital Amsterdã em pé diante das enormes vidraças fumadas onde ele observa as pessoas com o seu olhar frio e calculista, pessoas que vão e vêm de seus trabalhos com um charuto pousado em sua boca Alexandre pensará no seu que atravessa a roubar -lhe Alexandre embolsa um sorriso Maquiavélico com os pensamento sombrios que poderá fazer ass que colocar suas mãos no indivíduo. Sangue, sangue é tudo que meus demônios querem , todos neste país me tem, mesmo aqueles que não me conhecem também temem a minha pessoa, isso agrada-me bastante pois alimenta meus demônios internos. Eu consigo sentir daqui o cheiro do medo mesmo quando a pessoa estiver a distância de mim eu sinto e por isso eu mato sem dó e sem piedade eu não me importo com esses ser insignificante, o ser humano é fraco por só serve