Daiana Hezera Núnez
Já tem alguns dias que estou a trabalhar no café do senhor Diego, ele e o seu filho Caio têm feito de tudo para enturmar-me neste país, bom as coisas estão a correr bem. E o Caio ele é um rapaz tão Simpático,atencioso e muito carinhoso comigo e com os outros, sem contar nas aulas da língua holandesa que ele têm dando-me gratuitamente e eu bem que insisti pagar as aulas mas ele negou alegando que não tem nada que pagar pois já somos amigos e não é para me gabar mas eu estou a me sair muito bem. Os meus olhos estão focado em cada movimento que Caio faz, ele está a atender um grupo de adolescentes que entrou faz uns três minutos atrás, eu não sei o que está a acontecer comigo mais desde que ele começou a dar-me as aulas e a forma como ele me olha e fala mexeu algo aqui dentro, — Talvez sejam coisas da minha cabeça mas não consigo tirar o brilho dos seus olhos quando fala comigo.— Que cabeça minha mais é claro que um homem como ele jamais se interessaria por alguém como eu. Esses pensamentos fazem o meu coração despedaçar-se em pedaços pequenos. Depois de alguns segundos Caio, veio a caminhar perto de mim com um grande sorriso estampado no seu rosto belo automaticamente , ergo o meu corpo ficando na posição correta como hoje é quinta-feira é meu dia de ficar no caixa. Sorrio para ele assim que chegou perto de mim , Caio depositou a bandeja que estava nas suas mãos sobre o balcão. — O que se deve a esse sorriso? – Eu perguntei-lhe assim que ele descansou o seu corpo sobre o balcão .— Bom talvez deve-se a uma linda rapariga que os meus olhos estão a ver agora. — Respondeu ele alargando ainda mais o seu sorriso e eu fiquei envergonhada e senti o meu rosto aquecer mais então Caio, ficou sério e disse.— Olha próxima semana os meus pais vão celebrar vinte e cinco anos de casado e claro eles darão uma pequena festa, bom na verdade será mais um churrasco para amigos mas próximo e você já é uma grande amiga minha e quero que vá lá, uhn bom, a festa uhn que dizer o churrasco será às dezoito horas e trinta minutos. — Quando ele fechou a boca eu encará-lo com surpresa até agora ele é o único amigo que tenho desde que me conheço com pessoas, em em São Tomé e Príncipe, nunca tive um amigo eu sou uma pessoa muito tímida e socialização também nunca foi o meu ponto forte, sempre tive esse problema em fazer amigos e não sei porque a última pessoa que eu pensei que seria uma amiga isso no ensino médio apenas usou-me para conseguir fazer um trabalho de geografia e sem contar que nunca me convidaram para as suas festa de aniversários e nas da escola sempre ficava sozinha. Eram muito tristes, o lado bom é que eu tenho e sempre terei a amizade da minha mãe já a do meu pai não sei . Ainda estava com os meus olhos arregalados sobre o Caio e ele por sua vez encara-me com expectativas, a verdade é que não sei o que dizer, é a primeira vez que alguém me convida para ir a algum sítio e eu fico sem o que dizer.—mas também o que esperar né? — Disse o meu subconsciente, ignora ele e engulo em seco e abro a boca para dizer alguma coisa mas simplesmente as palavras não saem, abaixei a minha cabeça envergonhada. — Nossa Daiana, sabes mesmo conversar! — Outra vez essa voz do subconsciente se fez presente na minha mente ironicamente .— Ei, ai, o casal sozinho estamos a trabalhar ou a namorar.— Levantei a minha cabeça assim que a Emma terminou de berrar, se antes estava com vergonha agora com certeza quero enterrar a minha cabeça no burro , para além dos outros funcionário rirem-se de mim os clientes que estão presentes também começaram a rir-se de mim. A Emma é uma rapariga bonita ela é loira tem olhos verdes e um rosto bem desenhado até parecer com aquelas super modelos e tal, ela é alta mais que eu acredito que tenha 1m e Setenta de altura, já para não falar do seu corpo cheio de curvas ela branca e holandesa. Pelo poucos dias que estou a trabalhar aqui já vi que ela não foi muito com a minha cara e sinceramente eu não sei o porquê da implicância com a minha pessoa, a um dias trás ela desejou um chácara de café sobre mim sorte que o café não estava quente e ele em vez de pedir desculpa simplesmente foi-se sem olhar para trás isso, eu também não faz nada pois não queria arranjar problemas com os funcionários antigos .E além disso o café é o primeiro estabelecimento que abriu as suas portas para mim e arrumar confusão está fora do meu objectivo. — Não liga para ela, pois a Emma é mesmo assim. — Sai do s meus devaneios com a voz do Caio ecoando no fundo dos meus tímpanos, ergo a minha cabeça e direciono os meus a sua pessoa e sem palavras para dizer no momento apenas acenou em positivo com a cabeça e depois levantei os meus polegares para cima dizendo que está tudo bem. —E sobre a festa do aniversário dos meus pais, eles não vão te maltrata se esse é o seu medo, fica tranquila que a minha mãe por mais difícil que seja ela é bem legal trata todo mundo com muito carinho e com certeza você não seria a primeira a se maltrata por ela. — Não! Não é isso Caio, eu tenho a certa que toda a sua família são gente boa, só que é uhn, o problema sou eu. — Disse baixando a cabeça outra vez envergonhada, sinto os dedos delicado do Caio no meu queixo levantando para cima porém eu desvio o meu olhar que se encontra com da Emma, vejo um ponto de interrogação que formou-se no meio da sua testa, ela ficamos a nos encarar por mais alguns segundos depois ela saiu batendo os seus em direção a cozinha. Não entendi nada. —Mais o que se passa com esta rapariga? — Também gostaria de entender. Caio ainda está com os seus dedos sobre o meu queixo, dou um sorriso amarelo e suspiro fundo. — Olha, Caio eu nem sei o que dizer direto, nunca fui a um churrasco e eu não quero estragar a festa do seus pais com as minhas trapalhadas. —Claro que não, eu também vou esta lá. — Respondeu ele sorrindo do que disse e completou dizendo. — Eu ajuda-a com que for necessário, não precisas de ter medo que a minha família não morde. — Nós dois rimos da tentativa dele fazer piada com o momento. — Está bem, eu vou pensar ok. — Respondi após recuperar-me do ataque de riso. no entanto Caio, abriu um grande sorriso de orelha a orelha e declarou. — Você não vai se arrepender . — Ai ai, calma ai eu disse que pensarei. — E eu sei que você vai. Após a nossa conversa, Caio e eu voltamos a trabalhar perto do meio dia e hoje o café está meio vazio, não há tantos clientes como é de costume, a maior parte preferiu pedir por encomenda. Olho em volta alguns clientes alheio aos seus pensamentos enquanto outros estão a jogar a conversa fora, o cheiro de café pronto despertar o meu estômago e isso me faz constatar que ainda não matei o meu bicho(pequeno almoço) e nem almocei, agora a minha barriga está a cobrar. Verifico a hora e vejo que já está na minha hora, contabilizar quanto tem no caixa e quando termino fecho com a chave e guardo-na no meu bolso da casa branca o Caio saiu só ficou eu e mais algumas raparigas no café. Estava prestes a sair quando a Emma e a Cláudia aproximaram-se de mim com um sorrisinho posto no canto das suas bocas. — Aí nós estamos a sair para almoçar, e como você não é nossa amiga então não está convidada. E como o Caio não está aproveita e vê se compra algo mais chique porque só isso você consegue. — Ela cuspiu as palavras na minha cara acompanhado pelo olhar de nojo, olhei para as minhas roupas e não vi nada de vulgar, uma calça branca simple uns all star coloridos e claro t-shirt preta do Café, sim eu sei que estou muito simples comparando as suas roupas de marcas . Respirei fundo ignoro o seu insulto, humilhação e digo. — Você não pode sair agora, esta é a minha hora de ir almoçar e vocês só pode sair depois da minha volta foi isso que ficou combinado com o Caio. — Elas apenas riram-se como se tivesse contando a maior piada ou simplesmente de todo século. — Querida, faz um coisa limpa tudo isso aqui porque só gente da sua laia sabem fazer e de licença que nós temos muito o que fazer. — Emma disse de que param de rir, após isso as duas deram-me as costas e puseram-se a andar para fora mas antes Emma virou-se e disse. — Nós não vamos voltar tiramos o dia de folga tchau querida. — Dito isso ambas sair pela porta de frente como se nada tivesse acontecido. Respirei fundo e contei até dez para não soltar. Olhei para cima na tentativa de reprimir as lágrimas que formaram-se nos meus olhos e e suspirei mais uma vez e disse para mim mesmo — Isso é para a minha família e eu faço tudo por ela isso pela minha mãe querida. — Então acho que somos só nós duas mesmo né? — Levei a mão ao coração pelo susto que lei, virei-me e deparei-me com uma moça morena baixinha assim como eu, bom quase ela sorriu-me e aproximou-se de mim e prossegui com a sua fala. — Ah! Não liga para o que a Emma diz, o problema ela é mesmo assim e já agora eu sou a Aline. — Aline estendeu a sua mão para a minha direção e eu, de primeira fiquei assim meio desconfianda e só para transparecer mal educada acertei a sua mão e respondi -lhe. — Meu nome é Daiana. Após as presunções eu a Aline ficamos a conversa e ao mesmo tempos a atender os clientes, já tinha se passado a hora do almoço então só deu tempo de tirarmos cinco minutos para lanchar e o mesmo é que me sustentou até o fim do despedimento.DAIANA HEZERA NÚNEZQuando cheguei a casa, estava tudo em silêncio nem sinal de nada ou do meu pai a gritar como se o mundo fosse acabar, as luzes estavam apagada apenas um lanterna acesas que dava uma pequena iluminação no interior da casa, olhei em volta e estranhei o facto de as lâmpadas estarem apagadas. Vi a minha mãe sentada no pequeno banco sua cabeça deitada no pequeno sofá velho que temos.Não sei o que se passou mas com certeza isso tem haver com o senhorio do apartamento, minha mãe está com as duas mãos no bochechas pensativa, não a gosto de ver ela neste estado pois só lhe faz mal. Sinto uma pequena movimentação vindo do outro sofá, mas ignoro já sabendo de quem se trata, ando até a minha mãe que assim ergue a cabeça levanta-se e abre os braços para mim, assim que aproximei-me dela aconchego-me nos seu braços. Pois já sei as coisa não estão bem por cá e eu estou cansada par
Alexandre Fortinella. Em um ambiente rústico encontro-me a reler todo o conteúdo que havia manda investigar sobre a pequena feiticeira que chamou a minha atenção embora fosse sem querer, foi tudo muito rápido nem sei como explicar o que aconteceu a força da atração foi mais forte que eu algo que nunca aconteceu, logo eu que sou inabalável, e tenho tudo em apenas um estalar de dedos fui vencido por mera força insuficiente, mais uma coisa eu garanto essa pequena feiticeira será minha depois a descartar como todas as mulheres que já passaram por mim.Olha cada detalhes do seu rosto ao corpo sem perder nada, as fotos foram bem tiradas o homem que mandei segui-la conseguiu captar os seus melhore ângulo em cada foto. Ela é bela tem um postura marcante um rosto pequeno inocente e angelical os seu castanho brilha quando conversa com o imbecíl do seu chefe, e esse será outro que não terei problemas em mandá-lo para o inferno, não aceitarei que ela pense em outra pessoa além de mim. Desde que
DAIANA HEZERA NUNÉZ. Suspiro fundo mais uma vez e outra vez estou cansada fisicamente e psicologicamente, essa semana fui um caos, cada dia que passo parecia que nunca mais acabava. Feliz ou infelizmente hoje é sábado, isso mesmo sábado, faz quatro dias que o meu pai sumiu e que a minha mãe está muito preocupada e se recusa a comer por causa dele, me sinto culpada e ao mesmo tempo uma pessoa horrível e uma péssima filha que não sabe como cuidar dos próprios pais.—quer dizer que tipos de filha expulsa o seu próprio pai de casa?— Embora mereça, mas acho que fui longe demais , agora estou aqui a lamentar-me e arrependida por ter expulso o senhor José de casa, se tivesse pensado antes de agir a minha mãe não estaria no leito de um hospital mas sim aqui comigo . Sinto uma lágrimas solitária a rolar pela minha bochecha e depois dessa vêm outras com pouca intensidade parecendo pequenos chuviscos diante de um céu acinzentado.
DAIANA HEREZA NÚNEZ Quando finalmente parei para respirar a chuva já havia aumentado de intensidade e dei-me conta que estava no centro da cidade, olha ao redor perdida, sozinha sem ninguém está tudo uma confusão na minha cabeça eu já não sei o que fazer. Ando sem rumo com os olhos embargados, chego em um parque e me sento no banco e ao mesmo tempo desmoronei em lágrimas. AGORA Agora estou aqui vestida de com um vestido florido e umas sabrinas pretas nos pés, sem maquilhagem no rosto para esconder as profundas olheiras, não queria ir ao encontro do Caio mas também não quero decepcionar pois quando ele pediu eu disse que iria. Mesmo desanimada pego a minha carteira e saio de casa, no andar de baixo, eu vejo Caio, no lado de fora encostado na sua moto, mesmo que dentro mim no momento haja uma tempestade de emoções, eu sorrio de volta para ele escondendo os pequenos furacões que querem sair e me desmorona
Daiana Hereza Núnez- Ei, pequena feiticeira, acorda chegou a hora de saber como é viver dentro do inferno. - Ouço uma voz grave e rouco bem lá no fundo do meu subconsciente, não consigo reconhecer a mesma, mas sei que dá-me calafrios, suponho eu que estava dentro de um sonho, está tudo muito claro a luz é imensamente forte ao ponto de ofuscar os meus olhos, é como se tivesse dentro de quarto branco onde não há começo nem fim. Uma curiosidade é que estou deitada mas sem nada e os meus membros presos e não consigo mover nada ou nenhum deles estranho isso. Não sinto nada, é como se tudo fosse tirado de mim, quero chorar, gritar, urina por mais estranho que seja mais quero, falar qualquer coisa ou sei lá mais nada disso acontece, a única coisa que posso dizer que funciona é meu cérebro de alguma forma ele não está a funcionar como dever ser pois nenhuma expressão eu consigo expressar. Aos poucos vou ficando cansada de tanto que a minha mente trabalha, e em questão de segundo as minhas
ALEXANDRE FORTINELLAESSE CAPÍTULO CONTÉM GATILHOS .Tem uma semana que venho vigiando a minha pequena feiticeira, e durante esses dias a vida dela tem sido um verdadeiro desastre mas acredite que isso que a mesma vem vivendo não chegará perto do que viverá comigo, eu vou leva-la para o inferno e trazer-lhe toda destruída de dentro pra fora. Estava cavalgando pelas minhas terras averiguando desde a manadas as plantas da minha fazenda, estou a passar no lado onde há plantações de algudão e vejo que alguns pés de algudão estão caiddo e outros as filhos estão a secar, então desci do cavalo e fui andando da pé para ver tudo de mais perto.A cada passo que vou dando a minha cabeça fervilhava de raiva pois movi a cabeça em um acto de nervoso assim que parei no meio das plantações, meu sangue ferver e eu sinto que se não me acalmar é bem capaz das minhas veias romperem em instante. Agacho-me e recolho algumas das plantas,assim que me levantei levei a minha mão até o bolso da calsa jeans e d
ALEXANDRE FORTINELLA Ainda não matei o José pois ele seria meu iscos para atrair a minha pequena feiticeira, até mim mas quando soube que ele foi fazer o boletim de ocorrência passei para o plano b, mandei um vídeo para de José sendo torturado pelos meus homens, como já sabia que ela tem um tomar no cérebro ver o querido marido sendo torturado seria um gatilho muito forte para ela. A velha desgraçada deu um trabalho pois teve que matar uns dos seus vizinhos e ameaçá-los a não ajudar ou levá-la para o hospital UMA DIA DEPOIS Da janela de vidro eu consigo ver o seu rosto fazendo algumas expressões que me levam a acreditar que ela está a ter pesadelos, pois o seu corpo está suado encharcado o trapo fino braco que a mesma usa. Ontem quando a capturei cedei-la e até agora ela não acorda já o namoradinho dela está acorrentado junto ao pai de Daiana, se ela ainda não abordou suponho que a dose foi alta demais, ergo o copo de whisky puro a boca e dou um gole do líquido cor amber e
DAIANA HEREZA NUNEZComo dificuldade eu abrir os meus olhos, eles ainda estão embalsamados por conta das lágrimas, e a dor de cabeça que estou a sentir não me deixa raciocinar direito. Está tudo ainda muito confuso em minha mente, mas os movimentos que o meu corpo faz para frente e para trás traz-me uma luz e a mesma lançou-me para o espaço sideral e trouxe-me, de volta para a realidade fazendo-me constatar que estou a ser violentada por ele. Não tenho noção do seu tamanho mas sinto que vou morrer a cada estocada que ele dá, não digo nada estou completamente em choque para pensar em lutar com ele, estou sem força meu corpo e minha mente já não me permite pensar ou agir contra esse monstro que agora rugi de prazer em tirar a minha honra,a minha pureza e dignidade, já não bastou tirar a minha família, liberdade a minha vida ainda tinha que tirar isso de mim. Agora eu pergunto-me o que sobrou de mim? O que eu serei a partir do momento em que fui parar nos braços dessa ser? Como viverei