Vitória Andrada foi abandonada pelo seu noivo às vésperas do seu casamento, porém, ela decidiu que não ficaria trancada no seu apartamento se enchendo de açúcares e lambendo as suas feridas. E embora seja audacioso demais, a garota ainda assistiu o casamento do seu Ex antes de ir para o Hawaii lavar as mágoas do seu passado. Contudo, ela não imaginava que encontraria naquela ilha paradisíaca o homem que vivaria a sua vida de cabeça para baixo. Após a morte de sua mãe, Gustavo teve que lidar com um pai quebrado, entregue a sua dor e completamente ausente. Desde pequeno Gustavo aprendeu que o amor era uma fraqueza e que ele jamais seria dominado por esse sentimento. Entretanto, o jovem CEO conhece Vitória, ou como os seus amigos a chamam, Tuca. Uma garota determinada, inteligente e sorridente, mas não foi exatamente esses adjetivos que chamou a sua atenção na moça e sim as suas belas curvas. No entanto, logo o Senhor Peterson se tornará o seu melhor cliente e controlar uma maldita tensão sexual não será nada fácil. Dois corações partidos. Duas vidas completamente opostas. Uma proposta indecente. E um amor inesperado. Ele é o Diabo é uma comédia romântica plus cize que promete te envolver em cada página.
Ler maisTucaAlguns meses depois…A marcha nupcial anuncia a minha entrada triunfal na nave da igreja. Juro que dessa vez neguei-me a sonhar com esse momento. Sim, foi pura covardia e isso foge muito ao meu estilo, mas eu fugi de mim mesma e permiti que todos me ajudassem com seus palpites e emoções muito bem-vindos. Portanto, entrar em uma igreja tão grande e estupidamente lotada com sua ornamentação grandiosamente luxuosa me deixou extremamente satisfeita e caminhar pelo longo tapete vermelho me fez sentir plena.— Você está maravilhosa, Tuca! — Val sibila sem emitir som, me fazendo abrir um sorriso nervoso. Contudo, suspiro contida e olho para frente, para o altar o meu noivo me espera ansioso.Céus, ele está tão lindo!— Nervosa? — Papai pergunta do meu lado e me forço a ampliar o meu sorriso.— Nervosismo é o meu nome do meio agora.Ele sorri em resposta.— Imagino que sim. Sabe, eu… nunca te falei, mas você me dá orgulho
Tuca— Ora vamos, Tuca se acalme, filha! — Mamãe pede quando percebe que eu não consigo ficar parada em um canto.— Não dá, mamãe, logo eles vão chegar! — sibilo em um misto de nervosa e ansiosa. Contudo, a campainha começa a tocar e o meu pobre coração dá um salto mortal dentro do meu peito. — Não! — rosno quando Karen dá alguns passos na direção da porta. — Não se atreva a abrir!— Mas…— Deixe que eu mesma faço.Respiro fundo e dou alguns passos na direção da entrada da casa. Entretanto, não abro a porta imediatamente, apenas solto algumas respirações altas para tentar não parecer tão agitada.E pensar que com o meu ex não foi assim. O Gustavo tem um Q que mexe comigo. Algo que me agita e que às vezes me faz sentir como uma garotinha inexperiente. Que coisa ridícula! A campainha me desperta e logo eu giro a maçaneta, porém, me sinto confusa e bem decepcionada também, quando encontro o traste do meu ex em pé na minha frente, olhando-me com
GustavoNa noite do jantar na mansão Peterson...A mansão Peterson era o último lugar que eu queria estar agora. Olhar para a sua fachada através dos vidros transparentes do meu carro me traz lembranças dolorosas de uma vida fria e vazia, de descaso e abandono. Com certeza a única coisa que me fará sorrir nesse lugar serão os empregados que me trataram como se eu fosse um pedacinho de suas famílias.Respiro fundo quando o automóvel estaciona em frente as portas largas de madeiras bem alinhas e a Senhora Flora surge abrindo um sorriso trêmulo, provavelmente ela deve estar nervosa ou ansiosa com a minha chegada. Contudo, não tenho a menor vontade de sair do meu lugar. Entretanto, a mão morna de Vitória pausa sobre a minha e me disperso dos meus pensamentos doloridos, para fitar os seus olhos brilhantes e sorridentes.— Pronto? — Ela inquire docemente.Meneio a cabeça em resposta.— Não, mas não tenho como fugir disso, certo?—
TucaDo lado de fora é possível sentir a batida da música alta que vem lá de dentro da Moom e aquela fila costumeira na calçada, especialmente hoje não está lá. Assim que sai do carro, Gustavo abre a porta para mim, cruzando os seus dedos nos meus para em seguida caminharmos para a entrada. Lembrar da última vez que estive nesse lugar me causa um certo frenesi, mas também me faz rir. Logo que ele abre as portas me dá passagem e na sequência somos cobertos pelas luzes coloridas que correm para todos os lados do grande salão. E mesmo sendo uma surpresa de aniversário, parece que toda a Seattle está aqui dentro.— Tuca? — Val me chama, acenando para mim do outro lado do salão e imediatamente puxo na sua direção. — Até que enfim você chegou! — A garota ralha um tanto animada, me abraçando no ato. — Oi, Gustavo! — Minha amiga cantarola, deixando um beijo comportado no seu rosto. Contudo, antes que ele consiga responder ao seu comentário, a voz Javier soa bem atrás
TucaO pior já passou, não é? Penso enquanto aguado os homens retornarem da tal conversa.Em algum momento pego o celular para ligar para Val e saber como as coisas estão. Desde que Mirela decidiu acabar de vez com essa sua fixação declarada pelo seu ex, ela ficou um pouco para baixo. E como estava bem perto do seu aniversário, decidimos animá-la um pouco fazendo aquilo que ela mais gosta nesse mundo…Curtir.E foi aí que Gustavo entrou nessa brincadeira oferecendo-nos a sua boate para uma comemoração surpresa para ela. Eu só precisei unir o útil ao agradável. Ou seja, além de comemorar também o apresentarei como meu namorado para todos os meus amigos.Dá até um curto-circuito pensar nele assim.O problema é fazer a turma entender isso já que o Senhor Lúcifer partiu o meu cora&cced
Tuca— O que aconteceu com a Fofinha? — questiono um tanto curiosa. Não que eu morra de amores pelo apelido, mas gostaria de saber o que mudou.Entretanto, Gustavo arqueia as sobrancelhas para a minha pergunta, ficando sério no mesmo instante.— Eu escolhi esse apelido porque sabia que te desagrava e sempre que entrávamos em uma conversa mais íntima o usava para me lembrar de que tudo não passava de um envolvimento casual. Era uma maneira de te afastar de mim, entende? Uma linha tênue que fiz questão de pôr nós dois.Faço um sim com a cabeça.— E por que, Vi? — Dessa vez ele sorrir e os seus olhos ganham um brilho lindo.— Por que, não gostou? — respondo-lhe, fazendo uma careta para ele.Seu sorriso se amplia, tornando-se brincalhão.— Sério? Eu achei fofo. — Gustavo d&aa
TucaNo dia seguinte…Abro uma brechinha de olho, sentindo-me atônita ao perceber os móveis diferentes dentro do quarto e um sorriso preguiçoso se espalha pelo meu rosto quando me lembro exatamente de onde estou e como cheguei até aqui. Portanto, viro-me devagar na cama, porém, a decepção logo me preenche, quando percebo que estou sozinha nessa enorme cama quadrada.Suspiro frustrada, sentando-me no colchão.Logo os meus olhos percorrem as paredes claras e param em cima de um enorme quadro pintado a óleo, cuja imagem revela o tronco sarado de Gustavo Peterson desprovido de uma camisa e o seu rosto está virado para o lado como se fitasse algo. O fundo do quadro é preenchido por um quebra-mar com ondas revoltosas.Devo dizer que é um espetáculo de imagem! Penso, soltando mais uma respiração baixa.Entretanto, olho ao meu redor e com curiosidade vou até um criado mudo onde um porta-retratos mostra a linda imagem de um garoto abra
TucaNão sei se é impressão minha, mas tudo parece diferente agora. O seu toque, os seus beijos, a sua respiração. Gustavo continua impetuoso, mas de uma forma delicada. Suas mãos permanecem ousadas, mas de um jeito amável e seus beijos ainda são ardentes, e exigentes, porém, tem um teor de veneração neles. E ainda assim ele consegue me incendiar, me envolver e me seduzir de um jeito intenso que só ele sabe fazer. Em algum momento ele para tudo e simplesmente encosta a sua testa na minha. Estamos ofegantes e desejosos, e queremos a mesma coisa. Ansiamos um pelo outro.Então, por que ele parou? Afasto-me um pouco para olhar dentro de seus olhos e tentar descobrir o que está se passando, porém, encontro o medo estampado em suas retinas. Definitivamente Gustavo Peterson não é mais o mesmo. Penso quando o encontro vulnerável, fr&aac
Gustavo— Que droga, Gustavo! — Escuto a voz estridente de Jacob e sou puxado bruscamente de cima do cabeludo. Logo dois homens me seguram no meu lugar e outros dois seguram o tal Javier bem longe de mim. Contudo, o fato de Vitória ir cuidar dele me deixa em chamas.— Me solta! — rujo em cólera, ansiando partir para cima dos dois e tirá-la de perto dele, porém, eles não me largam, forçando-me a ficar no meu lugar.No segundo seguinte Vitória se afasta dele. Entretanto, ela me fita com frieza e irritada. Engulo em seco e me forço a livrar-me do agarre dos homens.— Vai com calma, Gustavo. — Jacob pede cauteloso. No entanto, ajeito o meu terno no meu corpo e me aproximo dela. Puto da vida seguro no seu braço e mesmo contra a sua vontade a levo para as escadas, adentrando o meu escritório em seguida e fecho a porta com chave.— O que p