Mudar?

Isabela

Meus olhos se enchem de lágrimas lentamente quando percebo que estou de volta ao meu quadrado. Ele me encara com uma expressão sombria, e um pressentimento gélido percorre minha espinha. Talvez essa seja a última vez que o veja. Sua camisa branca, agora suja de comida e barro, está encharcada e grudada ao seu corpo, realçando seus músculos definidos. Seus olhos verdes intensos me estudam, e, mesmo em meio ao caos, não posso negar: esse homem é lindo.

— Dante, o que vai fazer? — pergunto, preocupada.

A frieza em seu olhar começa a se dissipar à medida que percebe meu desespero. O calor em seus olhos deixa minha mente à deriva. Confusa e assustada, sinto meu sangue ferver.

— Conversar.

Ofego, meu coração bate frenético.

— Conversar? — minha voz falha, incapaz de esconder o temor.

Ele se aproxima, tão perto que sinto sua respiração quente contra minha pele. Nossos olhos se encontram, e eu me perco no verde profundo dos dele.

— Sinto-me pequeno ao trancar essa porta por não confia
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