Ela corre perigo.

Preciso ficar esperto. Tem algo errado com ela. Algo nela não bate, algo me intriga. A desconfiança cresce dentro de mim, como um alerta pulsando sem parar. Meu instinto grita para vigiá-la.

Quem é Rebeca? O que ela faz quando ninguém está por perto? Onde ela gosta de ir? Ela tem alguém?

A adrenalina circula pelo meu corpo enquanto caminho ao lado de Leleco em direção ao carro. O carregamento que iremos receber hoje é valioso. Deu trabalho demais. Foram semanas de negociações com Manuelino, nosso intermediário. Ele é o elo com os tubarões do tráfico na Colômbia.

As pessoas não fazem ideia do que é negociar drogas. São meses de planejamento, caminhos traçados, dinheiro investido. O lucro é alto, mas o risco também. E o perigo é o que me faz sentir vivo. O coração bate mais rápido, a adrenalina arde nas veias. Eu amo isso.

Dirijo em silêncio, imerso nos meus pensamentos. Leleco me conhece bem o suficiente para não puxar conversa. Em quinze minutos, chegamos ao ponto de encontro. O lu
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