M*****a seja, Isabela.

Eu me afasto da janela, sentindo um peso inexplicável apertando meu peito. A frustração é uma constante, como um nó que não consigo desfazer. O calor me incomoda, e a exaustão me invade. O banheiro tem chave, e isso é o que me dá coragem para tomar um banho e tentar descansar.

Levo tudo para o banheiro, organizo as coisas no balcão e volto para o quarto para pegar uma camisola. Ela é grande, de flanela, e me traz um alívio silencioso. Coloco a calcinha, pego a toalha e vou para o banheiro. Tranco a porta com a chave, como se pudesse, com esse simples gesto, afastar um pouco de tudo o que me sufoca.

Tiro as roupas que já estão coladas no meu corpo suado e me deixo envolver pelo jato forte da água. O calor se dissipa dos meus ombros tensos, mas a tensão interna permanece. Fecho os olhos e uma tristeza profunda toma conta de mim. A lembrança do último banho que tomei em minha casa me bate como uma onda. Ali, eu sentia segurança. Agora? Agora sou uma peça dentro de um jogo que não posso c
Continue lendo no Buenovela
Digitalize o código para baixar o App

Capítulos relacionados

Último capítulo

Digitalize o código para ler no App