Capítulo 6 e 7

6

Depois percebo que ele poderia ficar bravo e a abro desesperada para pedir desculpas mas ele não estava no corredor.

Volto para o quarto e vou até o closet, procuro algum vestido mais arrumadinho e acho um muito bonito vermelho, o visto e cabia perfeitamente.

Escolho sapatos, algumas jóias, um perfume e tinha alguns adereços para cabelo.

Sigo para o box onde tomo um banho e lavo meu cabelo, ao sair eu o arrumo e em seguida visto o vestido, coloco o sapato e ponho os adereços no cabelo e também um colar.

Fiquei razoável mas nada tão memorável, respiro fundo enquanto coloco o perfume e tinha um cheiro maravilhosamente bom, até que ouço passos e um aroma marcante adentrar o closet... Era ele.

Com um terno vinho escuro que quase se fundia com o preto ele estava um pouco bonito, mas nada tirava o ar pesado e perigoso que o rondava.

Ele me observa como um raio x e vem até mim, fazendo algo que me surpreende.

— Se eu comprei o vestido com o decote é para usa -lo minha lady — pontua me virando para o enorme espelho — E o cabelo sempre fica mais belo solto — afirma o soltando e ajeitando.

— Você realmente quer que todos olhem para mim com. Esse decote? — confirmo olhando para ele que sorri.

— olhar todos vão e desejar também mas só eu posso ter — afirma convencido e eu dou uma risada alta, ele franze a testa e indaga ; — Por que a risada?

— Acha que mesmo que me terá? — desafio e ele dá um sorriso.

— Mais cedo ou mais tarde sim eu a terei, agora vamos — estende a mão e eu a pego.

Descemos as escadas juntos e ele fala algo com a senhorinha que sobe rapidamente, Provavelmente era algo sobre a bebê o que me faz cometer um erro.

— O que houve com a bebê? — questiono e logo em seguida arregalo os olhos assustada... Agora sim ele irá me matar.

— Que bebê? Do que está falando? — indaga confuso.

— Nada... Eu perguntei o que houve com ela a senhorinha — afirmo mentindo.

— Não você falou bebê, eu não estou surdo — insiste vindo até mim — Qual o bebê que você falou? — questiona sério e eu engulo seco.

— Senhor o carro está pronto — avisa um dos seguranças e eu respiro aliviada.

Seguimos juntos até o carro e ele vai atrás comigo o caminho todo em silêncio observando a paisagem, paramos em uma enorme mansão com um jardim vasto na frente e quando me preparo para descer ele me segura forte e diz :

— Você me desobedeceu e entrou no quarto — afirma sem olhar para mim.

— Eu não entrei...

— Não adianta mentir para mim! — quase grita olhando nos meus olhos — Eu te dei um desafio e você falhou miseravelmente, eu disse para não ir e você se aproveitou da minha ausência para desfazer o que eu ordenei — afirma com ódio — Eu odeio quando me desobedecem ainda mais quando isso põe em risco a segurança de alguém importante para mim — pontua soltando o meu queixo.

— Eu não fiz por mal, eu achei que você estava fazendo algo com ela mas a senhorinha me contou tudo e disse que você não era o monstro que eu achava e pediu para eu confiar em você — meus olhos lacrimejam e ele olha para mim surpreso — Mas isso que você fez me assustou e eu odeio isso... Fica difícil — afirmo chorando e ele respira fundo.

— Estava disposta a confiar em mim? — confirma me olhando e eu afirmo com a cabeça — Então me perdoe por isto — enxuga as minhas lágrimas com o dedo — Eu não queria te assustar só quero que entenda que há ordens que se você não obedecer você eu, e ela corren graves riscos — pontua mais calmo.

— Eu não vou contar pra ninguém pode confiar em mim — juro e ele dá um sorriso.

— Espero que isso não se repita e que possamos realmente confiar um no outro, e novamente me perdoe — abre a porta do carro e sai, estendendo a mão para mim.

Saio do carro e ajeito meu vestido, entramos juntos e no salão haviam várias pessoas inclusive mulheres muito bonitas que me olhava com uma cara nada amigável.

— Então está é a felizarda? — questiona uma mulher bem vestida e ele abraça ela sorridente — Que linda querido — me dá um abraço apertado.

— Sim, esta é a minha noiva — afirma me abraçando pela cintura e eu fico confusa... Como assim noiva? — Essa é a minha mãe — explica e eu fico mais nervosa ainda.

— Um prazer conhecer a senhora — afirmo lisonjeada.

— Pode me chamar de você eu não sou velha, venha comigo quero te conhecer por que fazem dias que eu pedi a ele a trouxesse mas nada desse teimoso vir — me pega pelo braço e vamos juntas.

Ela me leva até uma parte onde não havia ninguém e diz :

— Você é tão bonita, e me parece ser uma boa garota. Como se conheceram? — questiona sentando na poltrona.

— Em uma festa em Paris — minto nervosa.

— Paris? Deve ter sido em uma das viagens para apaziguar as máfias se eu não me engano ele me falou sobre — pontua pensativa — Estão juntos há muito tempo? — indaga curiosa.

— Nos conhecemos há muito tempo mas juntos há uns meses... Foi um amor avassalador — pontuo fingindo e ela parece acreditar.

— Eu percebi pela forma que ele me falou de você querida, eu realmente achei que seria algo passageiro mas até durou meses... — dá uma risada — Vou conversar com uma amiga qualquer coisa pode ir até mim ok? Coma um pouco e beba também — pede dando ênfase a sua taça de champanhe.

Fico sentada no local comendo esporadicamente alguns petiscos, até que um homem ruivo e alto como Gustavo se aproxima e eu estava vendo que aquilo na iria dá muito certo.

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