Ayla se arruma um pouco desanimada porém capricha no look pois não queria decepcionar o pai nem que as pessoas a deixassem incomodada, ela desce as escadas lentamente pois estava de salto e logo seus lábios se curvam em um sorriso ao ouvir os elogios emocionados do pai.
- Não sei quando me casei com uma rainha para ter uma princesa tão estonteante como filha - elogia dando um abraço nela - Cheira tão bem quanto uma Rosa inclusive - afirma cheirando o pescoço dela.- Ah papai, assim eu fico envergonhada - afirma a garota lisonjeada.- Não deve ficar envergonhada minha querida, você está perfeita, um luxo, um primor - elogia a abraçando novamente.- Acho que todos os elogios do universo não serão capazes de descrever a beleza da Ayla - pontua Jafar ajeitando sua camisa- Ah muito obrigado Jafar... Você está bonito também - elogia a garota observando o rapaz.- Estão ambos belos, combinaram indiretamente nas cores pelo visto - observa Ramiro sentando na sua polAlgumas horas depois...- Por que parou? - questiona Ayla confusa.- Você vai me contar por que me beijou daquele jeito - ordena se virando para ela que apenas abaixa a cabeça mas ele a levanta com o dedo e diz : - Ayla...- Aquele homem é amigo do... Você sabe. Provavelmente ele vai contar o que viu e isso fará ele esquecer de vez de mim se é que já não esqueceu - pontua nervosa.- Você ainda gosta dele não é? - indaga se virando para frente.- Vai ficar bravo se eu fizer que sim?- Não... Nem sequer deveria. Só fico decepcionado em perceber que um cara nojento como aquele consegue prender a sua atenção e eu não - coloca o cinto de segurança denovo.- Jafar não fica assim...- E é pra eu ficar como? A mulher que eu não consigo tirar da cabeça está fixada em um filha da puta que ia matar ela e você quer que eu fique feliz? É sério? - questiona indignado.- Deveria ficar feliz por ter conseguido quebrar por algumas horas o paradigma que essa m
Jafar e Ayla chegam no parque e de início sentam-se em um banco em frente ao lado, ficam observando a paisagem cada um em silêncio até que Jafar começa a puxar assunto - Você nunca veio para essa parte da Cidade?- Não... Você veio muitas vezes?- Sim e não, geralmente resumo a minha vida a mansão e ao escritório.- Ah sim... Você trabalha muito não é? Me parece bem responsável e o meu pai confia muito em você. Inclusive ele estava dizendo que iria pedir uma ajuda a você para que eu me enturme.- Eu adoraria te ajudar Lala, mas antes é bom você saber se quer mesmo isso por que aceitar só pelo seu pai é complicado.- Realmente... O que acha? Acha que eu sou capaz de liderar tudo?- Claro que sim Lala, você é esforçada e muito inteligente obviamente que vai conseguir Sim. Eu não vou negar dizendo que é fácil por que não é mas você consegue sim.- Ah muito obrigado, eu adoro quando as pessoas depositam confiança em mim... Mesmo com isso eu não tenho confiança em mim mesma mas é uma
Acordo com o coração um pouco apertado afinal nunca imaginei que chegaria nesse ponto em tão pouco tempo, era algo que eu sonhava muito mas nunca imaginei que pudesse conseguir ainda mais depois do que o Gustavo fez comigo.Jurei para mim mesma que nunca iria confiar em mais ninguém até ceder as insistências de Jafar e eu nunca iria imaginar que daria tão certo... Iremos casar!Meu pai não consegue conter a felicidade e ele também, ontem quando eu o vi se despediu de mim com os olhos brilhando e isso me deixou tão feliz, saber que eu faço alguém feliz e essa alguém me faz feliz também é algo tão reconfortante.- Querida já acordou? Precisamos começar a separar as coisas para você ir ao spar - pontua a minha tia entrando no quarto.- Sim já acordei. E o Jafar já saiu? - questiono levantando.- Sim todos os meninos já estão no hotel e provavelmente estão se aprontando - afirma ela animada.- Aí tia eu estou tão nervosa - pontua com as mãos trêmulas - Nervosa e com o coração apertado
- Me deixa ir embora por favor! - implora Ayla gritando o mais alto que podia.Paola apenas observa tudo da porta do cativeiro onde ela estava rindo com o desespero da menina e nem se comove com o fato dela está fraca e horas sem comer ou beber água.- Deixa ela ir embora - Gustavo pede e ela olha para ele o analisando.- Não vai ser tão simples assim, eu sei que o Jafar está aqui com você e eu pedi pra você vim sozinho - pontua séria.- Ele não está aqui... Eu estou - mostra as mãos vazias - Deixa a Ayla ir embora por favor. Isso é entre a gente.- Deixou de ser quando você me expulsou da sua vida! - grita a mulher revoltada. Eu sei que enquanto ela viver mesmo que ela esteja com outro você não vai parar de pensar nela!- Eu já falei que é pra deixar ir! - grita Gustavo de volta - Eu vou com você e aceito o que você quiser me impor mas você tem que me promoter quando vai deixar ela ir embora - implora olhando nos olhos dela.- Não... A gente precisa se livrar dela por que eu sei
Um mês depois...As coisas aconteceram de uma forma dilacerante e eu ainda estou me recuperando das consequências disso, é estranho andar pela casa e não vê o meu pai tanto quanto é estranho ter um ser humano na minha barriga e também saber que o pai desse ser humaninho morreu pra nos salvar.Eu cativei ódio por um tempo por Gustavo mas depois do que ele fez por mim e também quando descobri a verdade me senti enjoada e tendo a consciência pesada por ele morrer sem poder nem sequer esclarecermos as coisas, eu ouvi o que aconteceu da boca de pessoas pq eu amo e confio mas ainda sim queria ouvir dele, saber o que ele sentiu e pedir desculpas pelo tanto que eu lhe julguei .Acho que talvez até sobre o que aconteceu entre ele a irmã devesse ser explicado pelo meu pai afinal esse segredo foi com os dois pro túmulo e eu nunca vou saber por que se odiavam e não Cho de bom tom perguntar a ninguém.Eu amo o Jafar e agradeço por ele me amar também e não se importar com esse elo que tem entre mim
— Eles estão vindo... Se arrumem rápido! — gritou uma senhora com um vestido de paetê roxo. Logo as garotas começaram a procurar roupas, maquiagens, se trocavam ali mesmo em meio as outras e algumas até tocavam nas outras amigas, haviam trocas de carícias e eu apenas me encolhi e tapei os olhos... Era tudo tão novo, chocante e aterrorizante. No dia passado eu estava enterrando a minha mãe quando voltei para casa vi o meu padrasto bêbado caído no chão, eu o ajudei mas logo homens grandes invadiram a casa e me levaram, me jogando no carro eu ouvi tiros dentro da velha casa e apenas cai ali mesmo. Levantei no dia seguinte em um quarto frio com um prato de comida e uma garrafa de água, gritei e bati muito na porta de ferro... Um homem abriu e entrou no local com uma senhora... A mesma que está nos apressando. Ele me olhou por um tempo e deu uma ordem a ela, a dita cuja veio até mim e começou a puxar o meu vestido... Não tive reação, apenas vi ele me avaliar como uma me
logo o salão muda de cor e vem várias mulheres bonitas com roupas quase inexistentes dançando juntas, eram oito ao total mas ele não parecia ligar muito mesmo que elas estivessem dançando para ele. aproveitando que elas foram dançar em meio os homens em cima das mesas e viradas de costas ele se vira para mim e indaga. — sabe dançar? — questiona e eu apenas nego com com a cabeça. ele toma um gole da sua bebida e entrega ao garçom, em seguida levanta e estende a mão a mim, fico paralisada mas lembro do que a mulher disse... mesmo com medo eu pego na mão dele que apenas com um leve aperto poderia amassar a minha. andamos até um dos corredores escuros mas dessa vez com uma luz vermelha, haviam várias portas e ele entra na maior delas que tinha adereços dourados. havia uma enorme cama e outras coisas luxuosas... creio que era o quarto mais caro do local. ele senta-se na cama e eu fico parada não muito longe dele, ficamos em silêncio por um bom tempo e então ele
Começando a se despir eu nunca senti tanto medo como naquele dia, ele era imundo e nojento, fedia não só a suor mas também a bebida e a cigarro. Ele vem totalmente sem roupas até a cama e se deita sobre mim com o seu corpo imundo, sinto suas mãos tocarem o meu corpo e o seu olhar nunca vai sair da minha mente. — Me deixe sair daqui por favor — imploro chorando e ele me segura. — Você não tem escolha putinha — tira a parte de cima do meu vestido — Está aqui para servir e eu vou me deliciar com isso — dá uma risada nojenta e em seguida aperta minhas bochechas seguindo com um tapa na cara — Até parece que nunca esteve com alguém chorando desse jeito, não tinha sua vadia... É disso que putas sem valor como gostam — pontua rindo. Meu corpo vai desfalecendo com o frio que o toma quando eu percebo que estava ficando cada vez mais exposta. Acordo no dia seguinte totalmente dolorida a tal ponto que não conseguia respirar,.a ruiva que me ajudou estava com os olhos fundos