logo o salão muda de cor e vem várias mulheres bonitas com roupas quase inexistentes dançando juntas, eram oito ao total mas ele não parecia ligar muito mesmo que elas estivessem dançando para ele.
aproveitando que elas foram dançar em meio os homens em cima das mesas e viradas de costas ele se vira para mim e indaga. — sabe dançar? — questiona e eu apenas nego com com a cabeça. ele toma um gole da sua bebida e entrega ao garçom, em seguida levanta e estende a mão a mim, fico paralisada mas lembro do que a mulher disse... mesmo com medo eu pego na mão dele que apenas com um leve aperto poderia amassar a minha. andamos até um dos corredores escuros mas dessa vez com uma luz vermelha, haviam várias portas e ele entra na maior delas que tinha adereços dourados. havia uma enorme cama e outras coisas luxuosas... creio que era o quarto mais caro do local. ele senta-se na cama e eu fico parada não muito longe dele, ficamos em silêncio por um bom tempo e então ele diz : — me parece muda... é verdade? — indaga me olhando e eu nego com a cabeça — então diga com a sua voz mais tranquila qual é o seu nome — ordena e eu respiro fundo. — annelyse — responde quase engasgando e praticamente sem voz. ele apenas levanta e vem até mim, ficando mais próximo ele diz : — creio que a idade me deixou surdo por que eu não ouvi uma palavra sequer, apenas o balbuciar dos seus lábios. que são muito belos por sinal — pontua olhando fundo nos meus olhos. eu fico trêmula. — eu me chamo annelyse — falo o mais alto que conseguia. — um belo nome... você tem belos olhos, um cabelo muito bonito, uma pele viçosa e um corpo perfeito — pontua sentando -se na cama novamente — e dança muito melhor do que aquelas mulheres — finaliza me olhando como se soubesse de algo. — como assim? — indago confusa. — eu quero que dance para mim — afirma calmo e eu sinto meu corpo estremecer. — eu não consigo... faz um ano que não prático eu perdi o ritmo — minto tremendo e sentindo meu coração acelerar. — eu passei anos sem praticar tiros e conseguir matar cem homens apenas com duas armas, você consegue — fica mais despojado na cama — eu quero que dance para mim — insiste me olhando. eu não sabia o que era pior para mim naquele momento mas eu apenas encarei aqueles olhos negros como a noite sem fim e fiquei paralisada. por um bom tempo até que ele levantou e veio até mim, me encostando na parede sem pressionar o seu corpo no meu ele diz : — estamos só nós dois aqui e eu esperei um ano para ver esse espetáculo de perto, vamos princesa... dance para mim — ordena segurando o meu queixo para cima me fazendo olhar nos olhos dele que vai se afastando aos poucos. sigo as ordens dele e me ponho a dançar como nunca antes ali, estávamos só nós dois e de início era como se eu estivesse dançando nua em meio aquele salão, me sentia exposta com os olhares dele e tudo só aumentou quando eu tive que olhar para o mesmo. estava paralisado me admirando como os curadores fazem quando encontram uma obra de arte, seu olhar parecia vidrado nos meus movimentos e eu estava gostando daquilo, eu estava gostando muito daquilo. sentindo o ritmo da música que tocava do lado de fora eu ousei me entregar ao momento e começar a fazer movimentos cada vez mais seduzentes, passeei com todo o meu corpo naquele pedaço de ferro gelado e ousei tentar movimentos muito difíceis que eu nunca havia feito antes. deu certo, eu nunca havia me sentindo tão sedutora nem desejada e o fato dele respeitar a distância entre nós só me deixou mais a vontade, a música parou e eu finalizei a dança ofegante. ficando parada na frente pole dance o olhando e ele permaneceu na mesma pose por um bom tempo. — foi melhor do que por vídeo, muito melhor do que qualquer outra apresentação que eu tenha visto — afirma levantando — eu simplesmente amei não só a dança — pontua com um sorriso de canto. — muito obrigada — agradeço pegando os meus sapatos e os vestindo. após disso automaticamente eu vou até e ele indaga : — te dei permissão para sair? — questiona vindo até mim. porra eu esqueci ! — desculpa... isso não vai se repetir — pontuo sem olhar para ele que vira o meu rosto para o seu. — sabe que se sair sozinha será obrigada a ficar com outros mais e eu não quero isso... eu não gosto que ninguém deseje o que é meu — afirma sério. — então me leve consigo — falo sem pensar — querendo ou não se eu ficar aqui serei obrigada a ficar com outros. — sabe que se for comigo ficará em um lugar tão sujo quanto aqui não é? — confirma e eu finalizo. — pelo menos eu estarei por vontade própria e não por obrigação — afirmo triste e a porta se abre. — acabaram? tem outro casal querendo usar o quarto — pontua o homem que ia me levando. — acabamos sim — responde ele e eu aproveito a distração do homem para sair do local. sigo em meio a multidão sem rumo, vejo a mulher que me ajudou e tento ir até ela mas sinto uma mão me puxar em meio a multidão. — ei me solte ! — ordeno sem pensar mas ele me apertava mais e mais. — digamos que eu fiquei curioso para saber o que fez o lobo ficar tanto tempo na sala de ouro — pontua um velho me levando para um quarto, ele me j**a em uma cama violentamente e fecha a porta.Começando a se despir eu nunca senti tanto medo como naquele dia, ele era imundo e nojento, fedia não só a suor mas também a bebida e a cigarro. Ele vem totalmente sem roupas até a cama e se deita sobre mim com o seu corpo imundo, sinto suas mãos tocarem o meu corpo e o seu olhar nunca vai sair da minha mente. — Me deixe sair daqui por favor — imploro chorando e ele me segura. — Você não tem escolha putinha — tira a parte de cima do meu vestido — Está aqui para servir e eu vou me deliciar com isso — dá uma risada nojenta e em seguida aperta minhas bochechas seguindo com um tapa na cara — Até parece que nunca esteve com alguém chorando desse jeito, não tinha sua vadia... É disso que putas sem valor como gostam — pontua rindo. Meu corpo vai desfalecendo com o frio que o toma quando eu percebo que estava ficando cada vez mais exposta. Acordo no dia seguinte totalmente dolorida a tal ponto que não conseguia respirar,.a ruiva que me ajudou estava com os olhos fundos
Me viro para ver quem era e era exatamente quem imaginei que fosse, o lobo. Rapidamente tiraram as gaiolas e as garotas vendidas saíram, eu fiz o mesmo e o olhar de decepção dos homens me fez ficar feliz por que não queria nenhum daqueles nojentos, o chefe me puxou para um canto e falou entredente. — Se você contar algo, qualquer coisa que seja eu vou atrás de você no inferno entendeu? Eu morro mas você vai junto — ameaça me olhando com ódio. Logo ele sai por que ele veio até mim, me entregando o seu blazer eu me visto com ele e procuro Sara no salão. — O que você perdeu? — indaga com a cara fechada. — Eu quero a minha amiga... Eu só saio daqui com ela — afirmo procurando ela. — Eu comprei você apenas, não ela — afirma vindo até mim. — Sara! — grito alto e tento ir procurar ela mas ele me segura. — Ela deve ter saído com algum cliente — afirma e o homem vem até nós. — Ela saiu mas eu já dei o endereço dele para que ela fosse falar com você — afi
— Bom dia — falo com um sorriso. — Bom dia. Dormiu bem? — questiona e eu balanço a cabeça afirmando que sim — Que bom, provou as roupas? Viu se falta algo? — indaga olhando o relógio. — Falta somente a minha melhor amiga aqui, apenas — afirmo e ele parecia tenso — Tem certeza que aquela mulher era sua amiga? Não se fazem amizades em lugares como aquele — pontos sentando na cadeira. — Se fazem sim e ela é uma prova disso, eu a quero comigo o mais rápido possível — pontuo séria e ele dá um sorriso. — Você sabe que está sendo derrespeitosa com um dos homens mais perigosos da cidade não é? Está literalmente ordenando algo a mim — afirma se encostando na cadeira. — Estou pedindo, é diferente eu não posso te ordenar nada — corrijo cruzando os braços. — Seu pedido será acatado mas saiba que toda ajuda dada será cobrada — afirma levantando e indo até a porta de costas para mim. — Eu pago o que for preciso — afirmo invicta. — Tudo? — vira-se para mim — V
6 Depois percebo que ele poderia ficar bravo e a abro desesperada para pedir desculpas mas ele não estava no corredor. Volto para o quarto e vou até o closet, procuro algum vestido mais arrumadinho e acho um muito bonito vermelho, o visto e cabia perfeitamente.Escolho sapatos, algumas jóias, um perfume e tinha alguns adereços para cabelo.Sigo para o box onde tomo um banho e lavo meu cabelo, ao sair eu o arrumo e em seguida visto o vestido, coloco o sapato e ponho os adereços no cabelo e também um colar.Fiquei razoável mas nada tão memorável, respiro fundo enquanto coloco o perfume e tinha um cheiro maravilhosamente bom, até que ouço passos e um aroma marcante adentrar o closet... Era ele.Com um terno vinho escuro que quase se fundia com o preto ele estava um pouco bonito, mas nada tirava o ar pesado e perigoso que o rondava.Ele me observa como um raio x e vem até mim, fazendo algo que me surpreende.— Se eu comprei o vestido com o decote é para usa -lo minha lady — pontua me v
* gente eu vou fazer atualizações diárias! estou surpresa com a quantidade de pessoas lendo aqui e muito obrigada por isso *me sigam no Instagram - autoracrey. Para conhecer outros livros meus! — Vejo que Gustavo tem um bom gosto extremo para mulheres, tu és muito bela baby — elogia tomando um gole de uma bebida escura. — Obrigada — agradeço sem dar muita atenção. — Está música é a minha preferida — põe o copo na mesinha — Vamos dançar? — estende a mão. — Eu não posso meu noivo vira em breve — minto nervosa e ele dá uma risada. — Pelo tratar de negócios que ele está com aquela loira acho que irá demorar um pouco — zomba alisando seu queixo e eu vou até ele ver. Aquilo me sobe um ódio extremo, a mulher só faltava ficar nua e transar com ele ali mesmo e a forma que eles conversavam me deixou extremamente incomodada... Se ele poderia ficar assim eu posso dançar com alguém entã
Acordo no dia seguinte sentindo um frio estranho no meu corpo, abro meus olhos lentamente e o vejo em pé na frente da Jane observando algo, olho para mim e percebo meus peitos totalmente descobertos mesmo com o cobertor, este estava na minha cintura e agora eu descobri o por que do frio. Esse vestido era um pouco folta go com alças finas que facilitação que ele descesse tanto, o levanto e fico novamente coberta, ele olha para trás e diz : — Bom dia... Dormiu bem? — questiona vindo até a cama. Que peitoral lindo! — Sim eu dormi e você? — indago me cobrindo e ele senta na cama ao meu lado. — Extremamente bem e tudo melhorou quando você me abraçou bem forte no meio da noite, seus pés geladinhos perto da minha cintura foram o meu calmante da noite Cherri, eu adorei — afirma sorrindo. — Desculpa... Eu realmente fico bem gelada as vezes — afirmo percebendo que ele estava de cueca... Ele dormiu assim? — Não tem problema nenh
Enxugo as minhas lágrimas e volto a pentear o meu cabelo no closet, voltando para o quarto ele estava lá com a sua cara de pau e eu o ignoro, apenas ajeito a cama a tento sair para fora mas ele me segura. — Por que você está me olhando assim hein? O que aconteceu? — indaga segurando o meu queixo. — Me solta Gustavo! Me larga! — ordeno o batendo e ele permanece imóvel apenas recebendo as pancadas. Bato com toda força que me restava mas ele parecia uma muralha de pedra, acabo me cansando e apenas dou um último soco desabando em lágrimas logo em seguida, ele vem me abraçar mas eu digo : — Fica longe de mim! Você já conseguiu o que queria! Me deixa em paz! — grito com ódio e ele continua me olhando paralisado. Ele apenas dá uns passos para frente me deixando presa na parede, segurando os meus braços com uma mão com a outra ele levanta o meu queixo e diz : — Eu não te usei sua boba... Eu precisei levar
Acordo no dia seguinte sentindo um frio estranho no meu corpo, abro meus olhos lentamente e o vejo em pé na frente da Jane observando algo, olho para mim e percebo meus peitos totalmente descobertos mesmo com o cobertor, este estava na minha cintura e agora eu descobri o por que do frio.Esse vestido era um pouco folta go com alças finas que facilitação que ele descesse tanto, o levanto e fico novamente coberta, ele olha para trás e diz :— Bom dia... Dormiu bem? — questiona vindo até a cama. Que peitoral lindo!— Sim eu dormi e você? — indago me cobrindo e ele senta na cama ao meu lado.— Extremamente bem e tudo melhorou quando você me abraçou bem forte no meio da noite, seus pés geladinhos perto da minha cintura foram o meu calmante da noite Cherri, eu adorei — afirma sorrindo.— Desculpa... Eu realmente fico bem gelada as vezes — afirmo percebendo que ele estava de cueca... Ele dormiu assim?— Não tem problema nenhum embora eu prefiro você quentinha mas se não consegue, eu cumprirei