capítulo 8

* gente eu vou fazer atualizações diárias! estou surpresa com a quantidade de pessoas lendo aqui e muito obrigada por isso *

me sigam no I*******m - autoracrey. Para conhecer outros livros meus!

— Vejo que Gustavo tem um bom gosto extremo para mulheres, tu és muito bela baby — elogia tomando um gole de uma bebida escura.

— Obrigada — agradeço sem dar muita atenção.

— Está música é a minha preferida — põe o copo na mesinha — Vamos dançar? — estende a mão.

— Eu não posso meu noivo vira em breve — minto nervosa e ele dá uma risada.

— Pelo tratar de negócios que ele está com aquela loira acho que irá demorar um pouco — zomba alisando seu queixo e eu vou até ele ver.

Aquilo me sobe um ódio extremo, a mulher só faltava ficar nua e transar com ele ali mesmo e a forma que eles conversavam me deixou extremamente incomodada... Se ele poderia ficar assim eu posso dançar com alguém então.

— Esta é a minha predileta — pego a mão dele — Vamos — o levo para o salão e começamos a dançar.

Ao contrário do que achei ele não moveu um decímetro da mão que permaneceu onde eu coloquei até o final da dança que era pra ter sido mais longa se Gustavo não tivesse interrompido.

— Essa ela vai dançar comigo — me puxa com Violência e dá um aperto forte na minha cintura.

— Você não tá vendo que está machucando ela? Ela não quer ficar com você — intervenção o homem.

— Ela não é a sua noiva, é minha e eu vou dançar com ela agora por que eu quero... E ela também não é? — dá um aperto maior na minha cintura.

— Sim eu quero — falo forçada e o homem sai de perto de nós.

O empurro bruscamente e saio em meio a multidão procurando um lugar para ficar, aquele aperto doeu muito e tudo aquilo me deixou enojada, o machismo dele me assusta.

Abro uma porta e entro em um cômodo qualquer, me sento em uma cadeira e fico lá cabisbaixa chorando por um bom tempo... Era um lugar empoeirado.

Levanto a minha cabeça e olho para os arredores, haviam vários quadros e livros e muita coisa velha, vejo um livro pequeno e coloridinho, o pego para folhea-lo e a porta se abre rapidamente, o escondo no bolso interno do vestido e me viro para ver quem era... Era ele.

— Me desculpa... Eu não queria te machucar — inicia mas eu o interrompo dizendo:

— Se você não quer que eu me comporte daquela maneira não faça o que você fez entendeu? — grito o batendo — Você acharia legal que ele estivesse com as mãos nos meus ombros e bebendo de uma forma sexy comigo? Me fala? — grito dando um murro no peitoral dele.

— Você está com ciúmes? É isso? — segura as minhas mãos e me encosta na parede pressionando o seu corpo contra o meu.

— Não, eu não sinto ciúmes de você! — grito sem olhar para ele que segura o meu rosto e diz :

— Fala olhando pra mim... Vai olha nos meus olhos e diz que você não sentiu ciúmes daquela cena — insiste e eu falo e faço sem pensar.

— Eu senti ciúmes sim! Por que você é meu Gustavo... Só meu e eu não quero ninguém tocando você — falo aproximando a minha boca dele e o beijando delicadamente mas ele acaba aumentando a intensidade das coisas.

Ele retribui o beijo com uma intensidade voraz enquanto suas mãos pesadas passeiam pelo meu corpo, me levando até a mesa ele me coloca emcima dela e eu entrelaço minha pernas em sua cintura, ele as aperta com força com a sua outra mão segurando a minha cintura.

A dor sumiu e agora os toques dele me davam prazer e me fizeram aflorar um desejo que eu não sentia antes.

Ouvimos a porta balançar como se alguém quisesse a abrir, ele pede que eu fique calada e um tempo depois a porta parecia estar sem ninguém do outro lado, ele volta a me beijar e em seguida vai até a porta olhando pelo buraco da fechadura e voltando logo em seguida.

— Acho que a minha mãe está nos procurando — pontua vindo até mim — Você está toda bagunçada deixe-me ajeitar a minha mulher — pontua com a mão no meu rosto.

— Sua mulher? — confirmo olhando para ele que ajeitava o meu cabelo com a mão.

— Minha mulher, somente minha — pontua me dando um beijo delicado só que eu o puxo para mais perto, ele mordisca o meu lábio inferior e diz :

— Precisamos ir... Teremos todo tempo do mundo para namorar minha linda — dá um beijo na minha bochecha.

— Ok então vamos — desço da mesa e ele olha um pouco para mim e sorri — O que foi? — questiono confusa.

— Você é muito baixinha, eu gosto disso — afirma vindo até mim — É a minha baixinha — ajeita o meu decote e em seguida vai até a porta a abrindo.

— Vocês estavam aqui? Esse tempo todo eu os procurei a sua mãe está bravíssima achando que foram embora — afirma um senhor — Venham — ordena e ele pega a minha mão.

Voltamos para o salão principal e a mãe dele vem até nós xingando -o por ter deixado-a preocupada.

— Que irresponsável! Só o perdôo por que estava com ela — afirma brava.

— Obrigada mamãe... Já partiu o bolo? — indaga ajeitando o terno.

— Quem disse que você vai comer um bolo? — indaga provocando e ele faz uma cara de desgosto.

— Ok então, pode ficar com o seu bolo — afirma sentando no sofá e ela para mim rindo.

— Venha, vamos aproveitar que eles saíram — pede e ele permanece lá

— Agora eu não quero mais, pode ficar com o seu bolo — afirma magoado. Que fofo ele emburrado.

— Gustavo venha logo — ordena e ele levanta a contragosto.

Vamos juntos até um cômodo que tinha uma enorme mesa com um bolo extremamente cheiroso, ela parte alguns pedaços e ele tenta pegar eles mas ela lhe dá um tapa forte na mão.

— Aí! — geme tirando a mão.

— Primeiro as damas — me entrega um pedaço e pega um, ele rapidamente pega um deles e sentasse na mesa para comer.

Ficamos um tempo lá comendo juntos até que o mesmo senhor vem chama-la com isso ela vai embora e ficamos só eu e ele comendo.

Por um tempo ele fica calado e pensativo olhando para uma cadeira em específico com um semblante triste.

— Eu... O que foi? — indago preocupada com a mão no ombro dele.

— Nada demais, se quiser pode comer outros pedaços — pontua limpando as mãos em um pano.

— Conta — ordeno olhando para ele e o mesmo suspira fundo e diz :

— Aquela cadeira era a que Celine sentava e eu ficava ao lado dela — afirma triste — Depois que ela morreu eu evitava ficar aqui e sentar naquela cadeira por que isso me lembrava ela... E eu odeio isso — pontua enxugando as lágrimas.

— Você odeia lembrar dela ou lembrar que ela está morta? — indago sem pensar e ele olha para mim por um bom tempo estático, sem falar uma palavra.

A mãe dele chega e o mesmo sai logo em seguida, eu tento ir atrás mas ela me segura e diz :

— Ele precisa desses momentos sozinhos querida, precisa ter forças para ajuda-lo a superar isso — afirma triste.

— Acho que não é uma boa ideia por essa responsabilidade em mim, é algo dele... Eu só soube por puro intrometimento — afirmo sentando na cadeira.

— Eu sei, mas com você e a Sophia agora ele tem dois motivos para continuar e não só um... Pense nisso — pontua com um sorriso.

— Você não fica triste com tudo isso? Com todo perigo que essa profissão dele lhe dá? Nem com os riscos? — questiono curiosa.

— Eu tentei a todo custo afastar ele dessa vida mas ele que escolheu entrar, eu não posso impedir de fazer o que ele gosta por que querendo ou não, essa é a função e o destino dele. Proteger a todos — pontua juntando os pratos.

— E a si mesmo? Ele consegue proteger a si mesmo? — pergunto e ela fica parada um bom tempo.

— O senhor Gustavo mandou lhe chamar senhorita — afirma um dos seguranças.

— Tchau, boa noite e o bolo estava delicioso — afirmo com um sorriso.

Ela me dá um abraço forte e em seguida eu vou embora com o segurança, o salão estava vazio.

Do lado de fora ele estava sentado no capô do carro olhando para o jardim, especialmente o lado que haviam várias flores amarelas e laranjas.

— Cheguei — pontuo e ele olha para mim.

— Obrigada por tudo — agradece pegando a minha não — Eu realmente precisava escutar aquilo — afirma me abraça forte.

— Eu não falei nada demais Gustavo. Só ó mínimo — pontuo olhando para ele.

— Acontece que eu não estou acostumado com o mínimo, este é o problema — afirma abrindo a porta do carro — Vamos ? — chama.

— Vamos — entro para dentro do carro e ele entra logo em seguida.

Eu não percebi mas ele estava com uma das flores na mão e foi todo caminho olhando ela, era como se fosse algo bom para ele e a sua tristeza ao ver ela murchando era algo ruim para mim.

— Essa flor é como ela... Eu sabia que tirar ela de lá a faria murchar mais cedo ou mais tarde mas eu prefiro fazer isso para te-la perto de mim e a proteger... Mas eu não tive nenhuma dessas duas coisas — finaliza chorando e eu a abraço.

— Pode não ter tido para sempre mas o tempo que vocês tiveram com certeza foi o melhor para ela e a pequena... Fica bem ok? — peço enxugando as lágrimas dele.

Chegando na mansão descemos juntos e vamos cada um para o seu quarto. Após tomar um banho eu me sento na cama por um bom tempo e decido descer para pegar um pouco de água, quando volto passo pelo quarto e tudo estava quieto até eu ouvir alguns gritos desesperados do mesmo.

— Por favor deixa ela ir! Deixa ela ir embora! — grita alto.

Em um impulso eu abro a porta e parecia está tendo um pesadelo. Me aproximo da cama e começo a balançar ele para que acorde e ele fica um bom tempo gritando e se debatendo até que levanta rapidamente ainda alucinando, eu apenas seguro o seu rosto e digo olhando fundo nos seus olhos.

— Calma! Eu estou aqui ok? Pode não parecer muita coisa mais eu estou aqui para te ajudar ok? Fica calmo por favor — o abraço forte e ele retribui.

— Eu não aguento mais me culpar por isso Anne... Eu não aguento mais essa dor — afirma chorando como um bebê.

Naquela noite eu percebi que o monstro sanguinário e temido por todo era só um menino assustado e atormentado por fantasmas e demônios que o consumiam... O monstro na verdade não era ele, pelo menos não ainda.

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo