Jenny Não tenho tempo de argumentar pois logo a sua boca toma a minha e o beijo está além da minha capacidade de raciocínio. Não demora e a sua língua morna, e macia invade a minha boca, fazendo-me apreciar o seu sabor que se mistura no meu. Oh céus, eu não quero que isso acabe nunca! Não quero que ele pare, mas não quero tomar mais do que ele pode me dar essa noite. No entanto, as suas mãos quentes me apertam e me fazem mexer a em cima dele. O atrito gostoso me acende e o nosso beijo parece ganhar uma proporção maior. É simplesmente inexplicável e inexpressível. Contudo, ele para abruptamente e percebo que estou mole, ofegante e perdida de desejos. — Eu quero muito fazer amor com você, meu amor — diz ajeitando algumas mechas dos meus cabelos no lugar. Ele ainda me quer, ainda me deseja. Penso um tanto aliviada e atrevida, respondo-lhe com um beijo audacioso, recomeçando de onde paramos. Cris ofega em minha boca, ele grunhe e volta a apertar os meus quadris, me fazendo mexer outr
Jenny — Eu sou. É... um prazer! — Eu sou a diarista do Senhor Ávila. — Arqueio as sobrancelhas. — Ah, entendi. E, onde ele está? — O Senhor Ávila me pediu para avisar que ele foi buscar a família no aeroporto. Filho de mãe! Xingo mentalmente. Por que ele não disse que eles viriam tão cedo assim? Bufo. — Pode por favor avisá-lo que eu fui ao shopping com a minha amiga? — Claro, querida, eu aviso sim. — Obrigada... é... Helô! — Faço menção de sair da cozinha, quando a escuto perguntar: — Você não vai tomar café da manhã? — Ah, não. Eu como alguma coisa no shopping. *** Minutos depois... — Jen! — Amber! — A abraço assim que me aproximo. — Minha nossa, você demorou! — Minha amiga resmunga quando começamos a andar. — Desculpe, acabei perdendo a hora! É sábado de manhã e o shopping está especialmente movimentado hoje, e confesso que estou ansiosa para escolher algo especial para ele. Só não faço ideia do que comprar. — E então, como estão as coisas entre você e o Doutor
JennyMemorias...— Oi, filha! — A empolgação do meu pai do outro lado da linha deveria me fazer sorrir, mas não. Estou ansiosa para dar um tempo9 e sair daqui.— Quando vou poder ir ao seu encontro? — pergunto sem rodeios.— Então, filha... — A sua hesitação me faz soltar um suspiro frustrado.— Querida, a Rachel me disse que você tem aula e tem algumas provas durante a semana, e...— Eu posso falar com os professores. — O Interrompo esperançosa.— Meu amor, a Rachel não quer nenhum atraso e nem prejudicar a sua educação. Então ela virá com a Ashley dessa vez. — Solto outro suspiro. — Não fique triste, filha, o seu papai promete compensar da próxima vez, ok?É sempre assim, Rachel sempre arranca as minhas esperanças de sentir um fio de felicidade ele sempre concorda com ela. Essa já é a terceira viagem em família e eu fico sempre de fora.Ouço a campainha tocando um tanto distante e percebo que adormeci. Abro uma brecha de olhos e, droga, o dia já escureceu! Lembranças de um dia fatí
JennyNão demora muito e logo estamos dentro do elevador do seu prédio. Nervosa, seguro na sua mão como se desse gesto pudesse me salvar.— Respira, Tempestade. Eles vão amar te ver outra vez.— Eu sei. Me desculpa, eu só... eu não consigo evitar.— Eu conheço um jeito imbatível de te acalmar. — Ele diz quando as portas se abrem e saímos logo em seguida. Em segundos adentramos o hall do seu apartamento e eu penso, não tem jeito tenho que encarar essa situação. Contudo, inesperadamente Cris me prensa contra uma parede. Eu arfo e ele me beija, mas não é qualquer beijo. Esse é impulsivo, arrogante, devorador e até impertinente, porém, é envolvente demais. De onde estamos é possível ouvir as vozes animadas vindas da sala, mas eu já não tenho coerência algumas para reclamar ou lutar contra esse seu ataque. E quando o beijo acaba, estou com as pernas bambas, a respiração descompassada e com certeza o meu batom está borrado.— Melhor agora? — Ele sussurra áspero e ligeiramente ofegante. Cont
Jenny— O que pensa que está fazendo? — Rachel rosna assim que Vick nos deixa a sós. No entanto vou para perto do balcão e me o9lho no espelho e lá está ela. A antiga Jennifer. A garota sofrida e humilhada.— Do que está falando? — inquiro pegando um papel toalha e após molhá-lo, tento me livrar da maldita mancha.— Não se faça de sonsa Jennifer! Porque isso você não é. Quando vai falar com aquele maldito advogado?Suspiro.— Eu não tive tempo.— Mas está encontrando tempo para vir até a casa dos Ávila e se engraçar para o filho do multimilionário. E está me dizendo que não consegue resolver um mísero problema?Trinco o maxilar.— Eu tive uma semana corrida, Rachel...— Bom, acho de bom gosto que resolva isso o mais rápido possível, ou eu cortarei a sua gorda mesada. Nós fizemos um trato Jennifer e você não está fazendo a sua parte. — Rachel me encara friamente. — Se afaste do Cristopher Ávila! — ordena.— O que? Por que eu faria isso? — quase grito a indagação.— Não seja mal-educad
JennyOh Deus, assim não dá pra conversar sério! Resmungo mentalmente e ele se afasta um pouco.— Marque uma hora com esse advogado. Eu irei acompanhá-la nessa reunião.— Tipo, hoje?— Agora, Jenny! — Seu tom levemente autoritário me faz estremecer. Entretanto, ele se levanta e vai até o banheiro, porém, as suas costas largas ficam à vista.Ai minha santinha, esse homem faz-me sentir coisas, mesmo sem fazer coisas comigo! Retruco e quando ele desaparece do meu campo de visão, o meu cérebro volta a funcionar direito. Portanto, pego o celular e ligo para o doutor Xavier.— Olá, Jenny, eu fiquei aguardando essa sua ligação.— Pois é, eu fiquei meio sem tempo, mas estou ligando agora. Gostaria de marcar essa nossa reunião para hoje, pode ser?— Claro que sim.—
JennyUm barulho estranho vindo da sala do meu apartamento me faz abrir os olhos e preguiçosamente olho para a janela. Já é final de tarde. Atônita, saio da cama e vou verificar o que está acontecendo.— O que é tudo isso? — pergunto quando vejo Amber mexendo em algumas caixas.— Surpresa! — Ela cantarola festiva.— Surpresa para quem?— Você não é tão curiosa, Jennifer Reinhold. Quem está te ensinando isso?Sorrio amplamente.— Hum, o doutor gostosão tá ensinado muita coisa, hein?Droga, as minhas bochechas estão queimando!— Fala sério! — Ela resmunga divertida. — Você ainda fica vermelha com esse tipo de assunto? Vem, você precisa se arrumar. — Ela me empurra para dentro do meu quarto.— Me arrumar? Para que? — Livr
JennyAmber segura na maçanete e o meu peito infla de felicidade. Contudo, não é o Cris em pé na minha porta e sim, um chofer.— Senhorita Reinhold? — Amber abre ainda mais a porta e logo estou no seu campo de visão.— Sou eu.Não tem como não me sentir especial. Penso que estou radiante mesmo. Assim que alcançamos a calçada do lado de fora do prédio, o homem uniformizado abre a porta traseira para mim e após me acomodar, ele ganha movimento. Puxo a respiração algumas vezes, enquanto tento me distrair com o movimento noturno da cidade, até que o veículo começa a perder sua força. Educadamente o motorista volta a abrir a porta para mim e eu fito a fachada extremamente elegante do prédio.— Vá pelo hall, Senhorita e pare na portaria. Lá deve haver alguma instrução pra voc&eci