Anne, Nem sei o que deu em mim, mas sabe quando você pensa, vai doer de qualquer jeito, então que seja de uma vez? Foi assim, fui com a cara e a coragem e sentei. Mas quase perdi os sentidos, fiquei até tonta pela dor. Não sei se é porque ele é grande, ou porque eu sou virgem, mas que a dor parecia que estava me cortando no meio, isso estava. Ele não se mexe, fica parado comigo apertando ele. Mas com o tempoz a dor vai diminuindo, e ficando apenas um incômodo. Eduardo: — Se você se sentir a vontade, pode subir e descer, ou ir para frente e para trás. Hoje você dita as regras. Mas só hoje Anne: — Me ajuda, eu não sei como fazer isso. — Ele estava com a mão na minha cintura, mãe começa a descer lentamente até a minha bunda. Ele segura com as mãos uma de cada lado, e vai subindo devagar, e depois descendo. Faz isso até eu me acostumar, e depois eu faço sozinha. A dor e o incomodo vai dando lugar para uma cosquinha, uma coisa estranha. Estranha, mas boa, e eu acelero um pouco mais. S
Anne,Ele para de falar e fica olhando perdido para o chão. Talvez seja demais para ele falar para mim o que aconteceu, mas acho que juntos nós dois termos consciência do que aconteceu com o outro no passado, pois só assim a relação dará certo.— O que foi que você viu lá, Eduardo? Me conta, eu preciso saber. — Ele respira fundo e olha para mim, cria coragem e continua.— Ela saindo do escritório com um homem de mãos dadas. Queria descer do carro, brigar com ela, quebrar a cara dele, e pegar ela nos braços e levar para casa. Mas me controlei, esperei para ver até onde os dois iam. Ele a levou até um restaurante, de luxo, coisa que eu jamais poderia pagar para ela. E foi aí que eu entendi que ela queria o luxo e não um amor.— Eita, te trocou pelo chefe dela? — Ele balança a cabeça concordando, dando um sorriso de lado. — E você não falou nada, não entrou lá para dar na cara dos dois? Você é muito calmo.— Eu queria ver até onde os dois iam. Fora que eu não sou um homem violento, eu j
Anne,— Não precisa ficar preocupada. Todos os meses faço exame de sangue, e todo ano de próstata. Não quero morrer antes do tempo certo, e agora, principalmente, não quero morrer antes de me casar com você, doutora Anne.Solto um suspiro e ele começa a dar risada, depois esboça um sorriso safado, e eu fico parada no tempo. Se casar comigo? Será que ele realmente quer isso? Um pegador geral ficando preso a uma pessoa só, será que vai dar certo?— Não se assuste, por favor. Sabe, Anne, você é linda, gostosa e sensual. Mas também é respeitosa e violenta quando alguém tenta algo com você. Sei que você é totalmente diferente de todas as mulheres, pois você se guardou todos esses anos. E porra, 30 anos sendo virgem, não é qualquer pessoa que consegue isso não.— Foi uma escolha minha, e também não tive tempo para namorar. A medicina acabou comigo. Fora que depois do acidente, eu fiquei tão aérea, que nem prestei atenção nisso. Só queria trabalhar e pagar minhas contas.— Sim, e trabalhado
Eduardo,Me chamo Eduardo Salles, tenho 30 anos e era pediatra em um hospital no Rio de Janeiro. Porém, tive um problema com as enfermeiras, e o caso foi tão grave que fui obrigado a vir para São Paulo. Eu amo ver as enfermeiras, principalmente as loirinhas, isso me enche de tesão. Mas parece que elas não querem apenas diversão, e sim algo mais sério, e eu não estou preparado para um relacionamento.E talvez nunca esteja, não depois do que passei na faculdade com aquela que dizia me amar. Até essa palavra "amor" me deixa enjoado. Não acredito no amor, acredito na atração física que duas pessoas sentem uma pela outra. Não tem essa de sentimentos do coração, coração é apenas um órgão, não tem sentimentos nenhum.Assim que chego na capital paulista, sou convidado a ir a uma festa do hospital. Estão chegando internos, e sempre fazem uma festa para deixá-los mais ativos. Mal sabem a correria que é ser um interno, ainda bem que já passei dessa fase, interno sofre muito. Gosto nem de lembrar
Eduardo,Examino o meu pequeno paciente, que está com bronquiolite. Ele é um menino de 3 anos e está acompanhado de sua mãe. Olho para a minha bela enfermeira, mas ela parece imune à minha beleza; como pode não me enxergar?Depois que ela coloca o soro nele, ela se aproxima de mim e me mostra o prontuário dele.— Aqui está, doutor. Já coloquei o soro, e ele acabou de sair do oxigênio. Está se recuperando bem; a mãe está fazendo a lavagem nasal a cada três horas, e ele está bem melhor.— Muito bom, esse rapazinho logo estará em casa. Enfermeira, posso falar com você lá fora? — Sim, senhor. Eu tenho mais pacientes para mostrar ao senhor.Sorrio, pois não é de paciente que quero falar com ela, e sim dela comigo, nós dois, depois que o plantão acabar. Fecho a pasta do prontuário do pequeno e sigo para fora. Ela vem atrás de mim, fechando a porta.— Pode falar, doutor Eduardo.— Te vi ontem na festa e me interessei muito por você. Você aceita sair comigo assim que o plantão terminar? El
Eduardo,Ela nega mais uma vez, e eu já não sei o que fazer para que ela aceite sair comigo. Vou parar de pegar no pé dela; isso deve estar inflando o seu ego. Entro no meu carro e sigo para o meu apartamento; já chega de humilhação. Tomo um banho e me deito para dormir. Hoje à noite, eu vou sair, vou beber e catar mulheres fora do hospital, assim eu não me prejudico novamente, igual no Rio de Janeiro.Tiro um sono até que gostoso, porque dormir durante o dia não é igual a dormir durante a noite. E até o corpo acostumar, eu fico parecendo mais cansado do que quando me deitei. Me levanto, tomo banho e me arrumo, ficando bem bonito para a minha noite de caçada. Pego meu carro e sigo para a primeira casa de shows daqui de São Paulo, a famosa Arena Show.Entro admirando o espaço; é gostoso, apesar do som alto. Dá para pegar algumas mulheres aqui. Olho para todos os lados, apaixonado pelas belas mulheres com seus vestidos curtos, onde toda hora são obrigadas a baixar, pois mostram a poupa
Anne,Minha vida toda foi estudar. Ouvia muito do meu pai que os estudos eram o que nos levaria a ter uma boa vida, e só depois que eu tivesse no conforto, pensaria em namorar, casar e ter filhos. Segui os conselhos dele, pois via o sofrimento que ele passava para me criar. Minha mãe morreu no meu parto, e ele teve que se desdobrar para cuidar de mim.Então, não queria decepcionar meu pai e segui estudando, tirando as melhores notas na escola. Nunca levei nenhuma dor de cabeça para ele, apenas orgulho. Quando terminei os estudos, participei de um concurso e ganhei uma bolsa integral na faculdade de medicina. Estudei muito e me tornei pediatra, profissão que mais admiro, pois sou apaixonada por crianças.Fui nomeada uma das melhores pediatras do país várias vezes. Os casos na minha clínica eram resolvidos facilmente, e nos diagnósticos e cirurgias, eu era a rainha da medicina. Nunca falhei e nunca perdi nenhum paciente.Mas minha vida desmoronou de um dia para o outro quando recebi a n
Anne,Passo direto, enquanto ele fica flertando com ela. Sento na minha cadeira e começo a colocar os prontuários dos pacientes em ordem. Pelo canto dos olhos, vejo-o saindo e indo atrás da enfermeira, e quando olho, vejo-o com um braço na parede e ela encostada. O clima entre os dois é de puro desejo. E eu volto minha atenção para os prontuários.Levanto-me e vou de quarto em quarto avaliar as crianças. Na volta, separo em cada gaveta os medicamentos que cada criança tem que tomar. Depois de tudo organizado, começo meu trabalho. Tinha que passar para ele, mas não vou interromper o momento romântico dele, ou ele vai achar que estou com ciúmes; aí pronto, não vai mais sair do meu pé.Depois de uma hora e meia, já mediquei todos os pacientes e volto para minha cadeira. Vejo os dois saindo do quarto dos médicos, ela com o cabelo todo bagunçado e ele fechando o zíper da calça. Balanço a cabeça, negando, e vou anotando o próximo horário das medicações que precisarão ser aplicadas.— Que mé