Capítulo 31

Eduardo,

Ao amanhecer, passo a mão pela cama, e ela não está mais ao meu lado. Uma sensação de medo me invade, quase como se o que aconteceu ontem fossem meras ilusões, fragmentos de um sonho que se foi ao primeiro sinal de luz.

Como se ela tivesse apenas invadido meus sonhos, mas agora acordei para a realidade sem realmente ter acontecido nada. Será que eu pedi a mão dela em casamento no sonho? Transei com ela em sonho? Mas tudo parecia tão real. Minha mente não poderia me trair desse jeito, não, não foi um sonho.

Em desespero, pego meu celular, com a esperança de que ela só esteja na esquina comprando algo para nós comermos, e procuro pelo número dela sem conseguir abrir os olhos direito pela claridade do celular. Assim que encontro, aperto o botão de ligar imediatamente. Respiro rápido, tentando me acalmar junto com os toques do celular, que parecem uma eternidade.

Na primeira tentativa, a ligação cai. Me ergo da cama desesperado, e tento mais uma vez, passando a mão pelos cabelos.
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