Anne,Meu corpo todo está trêmulo, já até ouvir falar que um orgasmo faz isso com as pessoas, mais uma coisa é na teoria, e outra é na prática. Ele me abraça forte depois de parabenizar pelo orgasmo.— Eu... Eu— Vamos terminar o banho, e ir trabalhar.— Me ensina como fazer em você.— Agora não. — Ele fala beijando a minha boca em um selinho, e me empurra para fora do chuveiro. — Vou tomar meu banho, vai se trocar.Olho para trás sem entender nada e sigo para o quarto. Só não coloco a calcinha, pois estou com ela desde ontem, coloco só a minha roupa. Quando ele sai, peço para ele me levar na minha casa, para me trocar.— É bom pensar em deixar algumas roupas aqui, para quando você vim dormir, só se trocar.Ele fala enquanto ele se veste, e eu balanço a cabeça para ele. Saímos da casa dele e seguimos para a minha, e depois de trocada, seguimos para o hospital. Lá mesmo fizemos a nossa refeição antes de seguirmos para a ala infantil.Eduardo e eu vamos até a bebê que está com pneumonia
Eduardo,— Eu? — Ela pergunta com os olhos cheios de lágrimas.— Você. Tudo que eu procurei em uma mulher, você tem. É bonita, gostosa, animada, autêntica, única, especial... Posso passar o dia todo falando o que você é.Ela sorri e me abraça mais forte. Foi difícil, mas agora ela é minha, só minha. E quem meter os olhos nela, eu furo os olhos, seja de quem for. É incrível como ela me faz sentir bem em estar com ela, e como eu quero a todo momento estar juntinho nesses momentos de carinho.Bom, dei um passo no banheiro hoje, levei ela ao orgasmo. Claro que morri de medo dela me xingar e sair correndo da minha casa, e nunca mais olhar para mim. Mas Anne tem curiosidade das coisas, o que me ajuda muito nessa parte.Estávamos no nosso momento love, quando alguém bate na porta e já entra. Ela desce da mesa, morrendo de vergonha, tenta disfarçar mandando eu passar no leito 60 e sai da minha sala. Mas, pô, quem veio até aqui foi logo o chefe da Pediatria.— Estão em algum caso romântico?—
Anne,Olho para ele com incredulidade, sem acreditar em suas palavras. Se eles tivessem realmente realizado a autópsia, eles teriam me informado. O chefe do hospital viu o meu estado emocional, tenho certeza de que ele não arriscaria perder uma pediatra valiosa por causa de uma mentira. Ou será que ele arriscaria? A dúvida paira no ar, deixando-me ainda mais confusa e desconfiada.— Está blefando.— Não estou, termina com o Eduardo, que eu te entrego tudo.Observo Eduardo, cujos olhos suplicam para que eu não termine nosso relacionamento. No entanto, percebo que não é necessário terminar de fato, apenas preciso que Cláudio acredite que isso tenha acontecido. Uma estratégia para lidar com a situação sem causar mais danos emocionais.— Tenho que falar com ele a sós.— Não, termine agora, na frente de todos aqui.Observo ao redor e percebo que alguns acompanhantes saíram de seus quartos para testemunhar a situação. Sinto uma urgência crescente dentro de mim, pois sei que preciso obter e
Anne,O turno acaba, e eu começo a organizar as coisas para ir embora. Quando me levanto da minha cadeira, o Eduardo se aproxima de mim, e fica do meu lado. Hele pega a bolsa dela, e sai dando tchau para nós dois.— Vamos para casa, querida?— Não, já dormi lá ontem, hoje vou pra minha casa.— Mas eu não posso dormir na sua casa, porque a noite você vai trabalhar.— Então, cada um na sua casa?— Nem pensar, vou dormir com você na sua, e quando você for trabalhar, eu vou para a minha, e de manhã te pego para tomar café.Sorrio, pois ele tem uma conta para acertar comigo. Não sou de comer muito, mas vou fazer ele gastar bastante, para compensar o que ele me fez gastar da última vez. Seguimos para o carro, e nos encontramos na minha casa. Ele desce e vai até o porta-malas, e tira um saco transparente, que tem a roupa dele lá.— Sabia que vinha para minha casa?— Não, eu sempre deixo roupas reservas no meu carro, caso ocorra algum imprevisto. Se você fizesse isso, seria mais prático para
Anne,Nem sei o que deu em mim, mas sabe quando você pensa: "vai doer de qualquer jeito, então que seja de uma vez"? Foi assim, fui com a cara e a coragem e sentei. Mas quase perdi os sentidos, fiquei até tonta pela dor.Não sei se é porque ele é grande ou porque eu sou virgem, mas a dor parecia que estava me cortando no meio. Ele não se mexe, fica parado enquanto eu o aperto. Mas, com o tempo, a dor vai diminuindo e ficando apenas um incômodo.— Se você se sentir à vontade, pode subir e descer ou ir para frente e para trás. Hoje você dita as regras. Mas só hoje.— Me ajuda, eu não sei como fazer isso. — Ele estava com a mão na minha cintura; a mão começa a descer lentamente até a minha bunda. Ele segura com as mãos uma de cada lado e vai subindo devagar e depois descendo.Faz isso até eu me acostumar, e depois eu faço sozinha. A dor e o incômodo vão dando lugar a uma cosquinha, uma coisa estranha. Estranha, mas boa, e eu acelero um pouco mais. Só que minhas pernas começam a doer, e e
Eduardo,Contra gosto, vou pra minha casa, enquanto vejo ela indo para o trabalho. Queria tanto poder ficar mais com ela. Mas entendi o recado que ela me deu, sobre namoro não ser casamento. Vou cobrar menos dela, antes que ele me deixe sozinho.Como dormir a noite toda, resolvo assitir um filme. Mas antes, tomo um banho, e fico só de samba canção, e me largo no meu sofá. Coloco um filme de ação, e assisto. Até que escuto uma buzina insistente na rua, sei que não é para mim, pois aqui nessa cidade, ainda não fiz amizade com ninguém. Não ao ponto de vir aqui na minha casa.Mas a buzina não para, e começa a me incomodar, porque está atrapalhando se eu assistir o filme. Me levanto para mandar ir para o inferno, mas quando eu abro a porta, vejo o carro da Anne parado, e é ela que tá buzinando como uma louca. Ela desce do carro, e fica olhando para mim, e eu sem entender nada. Será que ela foi demitida? Deus queira que sim.— O que aconteceu?— Eu tô doente, será que o doutor poderia me cu
Eduardo,Me chamo Eduardo Salles, tenho 30 anos e era pediatra em um hospital no Rio de Janeiro. Porém, tive um problema com as enfermeiras, e o caso foi tão grave que fui obrigado a vir para São Paulo. Eu amo ver as enfermeiras, principalmente as loirinhas, isso me enche de tesão. Mas parece que elas não querem apenas diversão, e sim algo mais sério, e eu não estou preparado para um relacionamento.E talvez nunca esteja, não depois do que passei na faculdade com aquela que dizia me amar. Até essa palavra "amor" me deixa enjoado. Não acredito no amor, acredito na atração física que duas pessoas sentem uma pela outra. Não tem essa de sentimentos do coração, coração é apenas um órgão, não tem sentimentos nenhum.Assim que chego na capital paulista, sou convidado a ir a uma festa do hospital. Estão chegando internos, e sempre fazem uma festa para deixá-los mais ativos. Mal sabem a correria que é ser um interno, ainda bem que já passei dessa fase, interno sofre muito. Gosto nem de lembrar
Eduardo,Examino o meu pequeno paciente, que está com bronquiolite. Ele é um menino de 3 anos e está acompanhado de sua mãe. Olho para a minha bela enfermeira, mas ela parece imune à minha beleza; como pode não me enxergar?Depois que ela coloca o soro nele, ela se aproxima de mim e me mostra o prontuário dele.— Aqui está, doutor. Já coloquei o soro, e ele acabou de sair do oxigênio. Está se recuperando bem; a mãe está fazendo a lavagem nasal a cada três horas, e ele está bem melhor.— Muito bom, esse rapazinho logo estará em casa. Enfermeira, posso falar com você lá fora? — Sim, senhor. Eu tenho mais pacientes para mostrar ao senhor.Sorrio, pois não é de paciente que quero falar com ela, e sim dela comigo, nós dois, depois que o plantão acabar. Fecho a pasta do prontuário do pequeno e sigo para fora. Ela vem atrás de mim, fechando a porta.— Pode falar, doutor Eduardo.— Te vi ontem na festa e me interessei muito por você. Você aceita sair comigo assim que o plantão terminar? El