Interrogatório

CAPÍTULO 39

Maicon Prass Fernandes

Droga, ela não falou mais comigo, será que está bem?

De soslaio eu cuidei de cada movimento da italiana, mas ela estava estranha demais. Tive vontade de retroceder e não ter tirado a mão dela. Tive vontade de tocá-la, dizer que ficaria tudo bem, mas não consegui erguer a mão, apenas mexi os dedos, um após o outro, alternando no volante.

Olhando-a assim parece um anjo, mas quando me lembro como realmente é, volto a usar a razão.

Quando chegamos eu abri a porta pra ela, fui ajudá-la, mas ao olhar seu rosto com marca de dedos meu sangue borbulhou.

— Na acredito que aquele verme fez isso! Ele vai pagar caro! — falei segurando o rosto dela.

— E você se importa, consigliere? — pasmo parei para tentar entender o que ela dizia.

— Claro que me importo, Anton vai se arrepender — encarei seu olhar que estava pesado, ela parecia irritada.

— Não pode manchar sua reputação com o Don, é por isso que se preocupa... — franzi as so
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