CAPÍTULO 48 Maria Eduarda Duarte — Mas que droga de calcinha que só serviu pra causar alvoroço! — peguei a peça minúscula de uma vez e vesti enquanto o encarava. Ele apontou para o pequeno sofá de couro preto que estava perto do espelho, mas não me mexi. — Coloque os joelhos ali — apontou para o assento — E as mãos ali — agora apontou para o braço. Quis perguntar o motivo, mas sempre fiquei curiosa pra fazer isso, sorri e fui até lá, eu queria saber como era a sensação. Logo senti o Maicon atrás de mim, assim que fiquei de quatro. Ele subiu as mãos pela minha bunda, ergueu bastante o meu vestido, e quando pensei que me acariciaria, levei um belo puxão de cabelo, e um tapa no traseiro. — Vai me matar, italiana? Vou continuar te batendo, estou louco para bater em você, agora me diga... — senti sua mão entrar por baixo da calcinha e deslizar no meu clitóris. — Nãooo... ai Maicon — praticamente gemi, sentindo prazer, então do nada ele tirou a m
CAPÍTULO 49 Maria Eduarda Duarte O espaço era apertado, meu corpo estava inteiro quente. Maicon se trancou no banheiro e estava demorando, fiquei meio esquisita. — Maicon? Está tudo bem? — Sim, pode ir, logo estarei na mesa — sua voz estava muito estranha, séria como de costume, mas num tom mais baixo... comecei a me preocupar. — Prefiro esperar você — não respondeu, mas fiquei esperando, inquieta. Quando saiu eu também já estava pronta, havia passado os dedos entre os cabelos, arrumado bem o vestido. — Maicon, o que foi? — minha voz era um fio de esperança. — Não entendo por que você está assim, mas não negue, sua feição o entrega. Ele não se moveu, o olhar fixo em mim, mas a tensão no seu rosto parecia um pouco mais forte. Sua mão tremia, não de medo, mas de uma fúria que parecia estar prestes a se descontrolar. — Não usei preservativo, não acredito que me descontrolei a esse ponto. — Bom, eu nunca estive com ninguém sexualmente... — me lembrei
CAPÍTULO 50 Maicon Prass Fernandes Eu sempre soube que tipo de mulher aquela Sabrina era, desde quando eu a deixei nua esperando por mim e descobri logo depois que esteve com a Maria Eduarda, então não permiti que voltasse a se aproximar, nem ela, nem a italiana, embora o Don tenha me pedido para se casar com ela. . Ao sair daquele banheiro, fiquei revoltado. Como pude ser tão imprudente? De maneira nenhuma posso ser pai, não quero que uma criança cresça sem mim, talvez eu não chegue nem a conhecer meu próprio filho. É uma raiva brutal, um verdadeiro fogo queimando dentro do peito, chegou a doer, mas dessa vez não era pelo motivo habitual. Eu deveria ter tomado mais cuidado, ter usado a cabeça em vez de agir como um idiota. Agora, estou aqui, pensando se engravidei a Maria Eduarda. E, como se não bastasse, minha saúde está em jogo, com esse problema cardíaco que pode me levar a qualquer momento. Preciso de um novo coração para continuar respirando, e ag
CAPÍTULO 51 Maria Eduarda Duarte (Um pouco antes da briga) O dia foi cansativo, quando cheguei em casa só queria o meu banho e ver o Colt. “Caramba, como me aproximar? Agora ele está acordado.“ Quando vi que o Maicon havia saído do local onde ele estava, fui até lá. Coloquei uma das camisas dele de mangas compridas e me aproximei, porque normalmente os cachorros conhecem o cheiro do dono, talvez eu tivesse mais chances cheirando a Maicon. — Colt? Sou eu... lembra de mim? — ele levantou as orelhas e ficou me olhando. Tive medo, mas não demonstrei, segui caminhando e falando — Como você está, amigão do Maicon? Estiquei a mão, na esperança que ele cheirasse, e deu certo. Ele parecia curioso com a manga comprida da camisa que passava pelas minhas mãos, ficando soltas pra ele. — Você não pode levantar, né? Eu roubei algo lá da cozinha pra você, você quer? É um pedacinho de carne, o que acha? — joguei praticamente a carne que estava na outra mão perto dele
CAPÍTULO 52 Maicon Prass Fernandes Estranhei ao acordar e ver Maria Eduarda sentada, olhando meu pau. Sorri, coloquei os braços pra trás, com os pulsos na nuca. — Está gostando da vista? — ela se assustou tanto que praticamente saltou para fora da cama. — Que isso, quer me matar? — Seu olhar apavorado me deixou mais curioso que ela. — Maria Eduarda, me diz com sinceridade, o que tanto olhava aqui? — fiz menção com o olhar. — Nada de mais, foi sua voz que me assustou. Só vim dizer que o café está pronto, mas você dormiu sem nada, e acordou com isso em pé, quis ver de perto — levantei o tronco e sentei na cama, sentindo meu coração acelerar. — Você fez o quê? — Fiz café, oras! Mas hoje arrumei a mesa e ajudei a Ivete com os bolinhos — olhei no relógio e vi que havia dormido demais. — Acordei sem fome — levei a mão até meu pênis e vi como ela observou meu movimento. — O que está fazendo? O bolinho vai esfriar, e você vai comer, porque sua mãe ligou e d
CAPÍTULO 53 Maicon Prass Fernandes Era aquela infeliz, aquela que se passou pela segurança da minha irmã Rebeca... ela estava ali, bem na minha frente, com uma arma apontada para a minha mulher e o meu cachorro. Que porra! Essa infeliz teve acesso ao meu sistema todo de segurança, porque a deixei responsável pela minha esposa, foi a minha irmã que enviou e tinha total confiança. Só não esperava que ela fosse uma usurpadora de merda e me daria tanta dor de cabeça. Não sei se ela me viu, mas o Colt latiu muito, olhei pra ele que estava enfurecido latindo para aquela mulher. Segundos foram suficientes, logo vi que Maria Eduarda aproveitou a distração da falsa segurança com o Colt, e meteu um chute tão alto na mão daquela mulher, que derrubou a arma de uma pessoa treinada como ela pra longe, e Duda a empurrou. — Maledetta! — a italiana gritou. Fiquei sem ar, maldito momento desse coração me deixar na mão, pensei que não conseguiria chegar, foi horrível, senti
CAPÍTULO 54 Maicon Prass Fernandes (Cenas fortes, tortura e execução. Não leia se você não se sente bem.) — O que está acontecendo aqui? Por acaso, essa é a sua segurança? — questionei Rebeca que nos encarou firme, enquanto eu dei dois passos e pisei na cabeça da que estava baleada no chão. — Graças a Deus eu tenho a melhor, não preciso arrancar meus próprios cabelos! Virgínia percebeu a tempo a emboscada, não conseguiu se defender, mas estava de colete e pulou por conta própria no rio — Rebeca falou olhando pra todos os lados. — Então, ela não foi atingida? — questionei, observando a mulher. — Não, não foi. O que acha que eu estava fazendo durante esse tempo? As unhas? Não, estava procurando por ela que levou dias pra conseguir voltar sem ter nada, nem um celular, nem dinheiro... enfim, se eu não soubesse que tipo de pessoa trabalha comigo, teria vindo antes, acabar com a raça de quem fez isso, mas fui atrás dela. Quero esmagar os miolos dos figlios de Putt
CAPÍTULO 55 Maicon Prass Fernandes Virgínia continuou arrancando as unhas da infiltrada, Duda ajudou e começou jogando água fervente. — Quer ajudar, cunhada? Aposto que já deve estar doida para acabar com a florzinha! — Rebeca perguntou à italiana, fazendo menção à Vanessa. — Tem razão! — Maria Eduarda pegou alguns itens no armário, segurou uma faca e deu para a Virgínia. — Pode cortar, quero costurar — fiquei olhando, não era a primeira vez que ela fazia isso, pelo jeito gostava, mas aprendeu onde? — AHHHHH! — A infiltrada gritava feito louca, e eu aproveitei para descansar, não forçar meu corpo, já tenho tantas mulheres com sede de vingança hoje aqui, que vou me poupar. Também não quis fazer o teste de compatibilidade com Vanessa, é pequena demais para o tamanho do coração dar certo, e tentou matar o Colt, também a italiana, é inútil tentar. Virgínia foi cortando a pele da prima e Maria Eduarda costurando, ela fazia com uma tranquilidade incrível, como