Ele parecia irritado, mas Josiane sabia que era apenas porque ela não havia seguido sua vontade, desmentindo-o e fazendo-o se sentir desconfortável.

Ela deitou-se de lado, observando as costas largas do homem por um tempo, antes de levantar-se cuidadosamente da cama.

Antes de sair, ela se virou novamente e olhou para o homem de olhos fechados. Algumas palavras não deveriam ser ditas, mas, com firmeza, ela conseguiu pronunciá-las.

— Enrico, sendo você uma pessoa tão generosa, não vai me deixar sem um presente de despedida, vai?

Era uma última tentativa de conseguir um pouco mais de dinheiro dele?

Os olhos de Enrico se abriram abruptamente, e ao olhar para Josiane, não havia mais um pingo de afeto.

— O que você quer?

Josiane esfregou os próprios dedos e respondeu com frieza.

— Um milhão.

Enrico olhou para ela com um olhar frio e irritado.

— Certo. — Ele pegou a carteira em cima da mesa de cabeceira e a jogou em direção a Josiane. — Pegue você mesma!

Josiane não se esquivou do impacto da