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Intrigas: estava cansada da Gwendolyn ser tratada de forma diferente só porque era órfã. Gwendolyn transbordava de felicidade. Seu casamento logo aconteceria,ela e Galahad fariam seus votos diante de todos. Antes mesmo do sol nascer, ela levantou e ajudou no preparo do café da manhã. Em seguida, dirigiu-se à arena de treinamento, onde organizou tudo para os soldados e seus capitães. À tarde, voltaria para guardar as armas e aproveitaria para treinar longe de olhares curiosos. Quando seus pais foram acusados de conspirar para o assassinato do grande Alfa Cedric e sua família, Gwendolyn ainda era pequena, tinha apenas seis anos. Isso trouxe desgraça à sua família e ao clã ao qual pertenciam. O novo Alfa, que assumiu o Reino, ordenou a morte deles como consequência. Após a trágica perda dos pais, ela ficou perambulando pelas ruas da província sem rumo, até que um bom homem muito respeitado a adotou, impedindo-a de se tornar uma mendiga. "Gwendolyn, você tem um tempo para sua irmã?" pe
A voz de Gwendolyn soava triste, porém firme."Eu me casarei!Se isso salvar sua vida. Farei o que for preciso para preservar nossa família." As palavras de Gwendolyn chocaram Guinevere. Ela não esperava que sua irmã se oferecesse em seu lugar. Isso despertou uma raiva ainda maior em Guinevere, agora que Gwendolyn se tornaria a salvadora da família. A cada dia, Guinevere a odiava mais. O pai delas segurou a mão de Gwendolyn e disse: "Filha, você tem um compromisso!”Essa atitude revoltou ainda mais Guinevere. Gwendolyn balançou a cabeça, tentando esconder suas lágrimas. "Ele terminou comigo", as lágrimas escorriam pelo rosto de Gwendolyn. Seu pai olhou para ela, sem compreender nada. "Como? Quem ele pensa que é para fazer isso? Falarei com ele!", exclamou ele indignado, jogando o guardanapo na mesa. Gwendolyn enxugou suas lágrimas e disse: "Não há necessidade, pai." "Mas o que aconteceu nesta casa, na minha ausência?", falou o pai em tom sério, olhando para as duas. "Gwen estav
Os corredores do palácio ecoavam com os murmúrios sobre a chegada da noiva, enquanto Magnus se encontrava nos jardins em seu assento especial projetado para permitir que ele ficasse sentado ou deitado. O rei havia mandado construir uma um pequeno suporte em forma triangular com uma roda na ponta, que podia ser movida facilmente. Quando colocada no chão com os apoio na parte de trás, permitia que Magnus escolhesse entre ficar deitado ou sentado. Os sussurros com seu nome alcançaram seus ouvidos, provocando uma crescente raiva,que logo foi aplacado por seus sentidos aguçados que capturam os passos de Fenrir se aproximando. “Meu príncipe,já providenciei sua noiva?”Diz Fenrir ao sentar-se à sua frente com um sorriso. "A mais bonita do reino", acrescentou, concluindo sua fala.Magnus o observou por um momento, sem entender por que Fenrir o tratava com tanta formalidade. Ele foi o único amigo que permaneceu ao seu lado após o acidente que tirou a vida de seus pais. "Perfeito. Alistar fi
Há dois dias, Gwendolyn era mantida reclusa em seu quarto no castelo. A única pessoa com quem ela tinha contato era a criada, que a olhava de forma estranha. No entanto, Gwendolyn já havia feito algum progresso com ela, conseguindo fazê-la conversar um pouco quando estavam juntas, mesmo que fossem apenas poucas palavras. A porta se abriu e o mesmo homem que a recebeu quando ela chegou entrou, olhando-a dos pés à cabeça. "O rei deseja vê-la amanhã no banquete, e o nosso príncipe estará presente. Esteja digna para essa ocasião", ele falou parado ao pé da porta, fitando-a,desviou o olhar para fora. "Entre". Ela estava curiosa para ver quem era e, em seguida, a criada entrou, mantendo a cabeça baixa e ficando ao lado do homem. Ele continuou a falar. "Olhe para ela, está horrível. É dessa forma que cuidam dela? Será castigada por esse relaxamento", ele disse, segurando a criada pelo braço. Gwendolyn pôde ver o medo nos olhos dela e decidiu intervir. "Meu senhor, peço perdão por estar
A corte dos lobos vikings estava reunida no majestoso salão do rei,na enorme mesa de pedra,um espaço amplo e adornado com tapeçarias,símbolos tribais pagãs e troféus de batalhas passadas.O ambiente estava carregado de tensão .O rei alistar aguardava o seu sobrinho,com sua escolhida e a família.Desde o confronto na sala do trono,o príncipe vinha se comportando pior do que antes com os criados,sua fama já corria fora dos muros do castelo,precisava dar um jeito nisso,foi pensando nisso que convocou Ulric e negociou sua filha em troca da dívida,mais não era apenas isso que o incomodava e sim os boatos que correm no reino,boa parte do comportamento do sobrinho se devia a isso,mas ele era o último dos seus problemas.O orador lhe tirou dos seus pensamentos. “Rei alistar,senhores nobres,lady gwendolyn de windsor de lúpus”Ele anuncia a chegada dela que entra com elegância genuína,sua cabeleira loira caindo em forma de cascata pelo seus ombros,seu vestido azul escuro de veludo contrastando c
"Trouxe o café da manhã", disse Lucy ao entrar no quarto e abrir as janelas, permitindo que o sol entrasse e iluminasse o rosto de Gwen, que puxou as cobertas para cobrir a cabeça. "Sai daqui, me deixa dormir,"disse Gwen, tirando o lençol da cabeça e olhando para ela com os olhos semicerrados. "Bom dia!", disse Lucy, puxando as cobertas e jogando-as para o lado, ao mesmo tempo em que Gwen as puxava de volta para se cobrir novamente. Mais uma vez, as cobertas foram retiradas. Vendo que sua amiga não a deixaria em paz, Gwen levantou-se e foi sentar-se à mesa para tomar seu café. "Bom dia!", resmungou Gwen entre os dentes. "Como foi o banquete?", perguntou a criada, recolhendo a roupa do chão e colocando-a de volta no roupeiro. "Você já sabe! Por que pergunta?", respondeu Gwen, comendo um pedaço de mamão. Na verdade, ela queria esquecer a noite passada. "Se quer saber, agradeça aos deuses por ele tê-la rejeitado", disse a criada, enquanto ia arrumar a cama. "Por que diz isso? Minh
Gwendolyn tinha se assustado com aquela mulher idosa e correu tão rápido que logo estava em frente ao castelo. Provavelmente, Lucy já tinha retornado do mercado do reino. Gwendolyn arrumou suas roupas e adentrou pelos portões, passando pelos guardas que a olharam com desprezo e nojo devido à rejeição do príncipe. Ela caminhava apressada, desejando chegar logo. Enquanto avançava, um lobo entre os soldados bloqueou seu caminho. "Para onde pensa que vai, imunda?" disse ele, impedindo sua passagem. "Ao castelo", respondeu ela, olhando para o lobo em sua frente. "Ouviram isso? Ela quer ir para o castelo", debochou o lobo, rindo, e os outros o acompanharam na risada. "Por favor, pode me deixar passar?", perguntou ela, revirando os olhos, irritada com aquele lobo insuportável, pensando para si mesma. "Acha mesmo que uma rejeitada como você pode se juntar aos nobres?", o soldado falou, se aproximando dela, o que a fez recuar um passo para trás. "Eu tenho um lugar melhor para você esque
“O que esta fazendo dentro do roupeiro”Ao ouvir a voz de Lucy, Gwen se assustou e soltou a pequena alavanca, fazendo a porta do roupeiro fechar. Saindo do roupeiro com um lençol e sob o olhar atento da criada, Gwen encolheu os ombros e disse: "Queria uma manta", erguendo a mão que segurava um grande lençol peludo. "Você me assustou!", disse Gwen sorrindo, deixando a manta sobre a cama e indo se acomodar junto à mesa. "Trouxe sua comida", disse Lucy, colocando a comida sobre a mesa e indo olhar o roupeiro. Com a desculpa de organizar as roupas, examinou o interior do móvel, mas não encontrou nada. Ela olhou para Gwen, que comia tranquilamente, e se perguntou o que ela realmente estava fazendo dentro do roupeiro. Achou essa atitude muito suspeita e comunicaria ao senhor Ziz, seu lobo superior. "O que foi? Por que está me olhando desse jeito?", perguntou Gwen, sentindo um cheiro estranho exalando da mulher à sua frente. "Não é nada, termine de comer", declarou Lucy, indo até a mesa