Gwendolyn tinha se assustado com aquela mulher idosa e correu tão rápido que logo estava em frente ao castelo. Provavelmente, Lucy já tinha retornado do mercado do reino. Gwendolyn arrumou suas roupas e adentrou pelos portões, passando pelos guardas que a olharam com desprezo e nojo devido à rejeição do príncipe. Ela caminhava apressada, desejando chegar logo. Enquanto avançava, um lobo entre os soldados bloqueou seu caminho. "Para onde pensa que vai, imunda?" disse ele, impedindo sua passagem. "Ao castelo", respondeu ela, olhando para o lobo em sua frente. "Ouviram isso? Ela quer ir para o castelo", debochou o lobo, rindo, e os outros o acompanharam na risada. "Por favor, pode me deixar passar?", perguntou ela, revirando os olhos, irritada com aquele lobo insuportável, pensando para si mesma. "Acha mesmo que uma rejeitada como você pode se juntar aos nobres?", o soldado falou, se aproximando dela, o que a fez recuar um passo para trás. "Eu tenho um lugar melhor para você esque
“O que esta fazendo dentro do roupeiro”Ao ouvir a voz de Lucy, Gwen se assustou e soltou a pequena alavanca, fazendo a porta do roupeiro fechar. Saindo do roupeiro com um lençol e sob o olhar atento da criada, Gwen encolheu os ombros e disse: "Queria uma manta", erguendo a mão que segurava um grande lençol peludo. "Você me assustou!", disse Gwen sorrindo, deixando a manta sobre a cama e indo se acomodar junto à mesa. "Trouxe sua comida", disse Lucy, colocando a comida sobre a mesa e indo olhar o roupeiro. Com a desculpa de organizar as roupas, examinou o interior do móvel, mas não encontrou nada. Ela olhou para Gwen, que comia tranquilamente, e se perguntou o que ela realmente estava fazendo dentro do roupeiro. Achou essa atitude muito suspeita e comunicaria ao senhor Ziz, seu lobo superior. "O que foi? Por que está me olhando desse jeito?", perguntou Gwen, sentindo um cheiro estranho exalando da mulher à sua frente. "Não é nada, termine de comer", declarou Lucy, indo até a mesa
Assim que entram na passagem que leva direto para dentro do castelo,Magnus na forma de Lucius havia sentindo um perfume um cheiro peculiar,que não lhe era estranho,ele sentiu um coração mas provavelmente era algum rato.A medida que eles corriam pelas passagem o cheiro suave vinha em suas narinas o fazendo parar. “Porque parou “?Indagou Fenrir assim que eram no quarto pela passagem secreta. Voltando a sua forma humana Magnus caminha pelo quarto em direção a grande banheira após sua higiene,ele se vestir.Sentando em uma enorme poltrona “Então”Questionar o amigo olhando para ele. “Não era nada”Diz o principe pensativo.Então ouvir o amigo falar do que havia acontecido com a sua noiva substituta. Ele ouve calado Fenrir fala da mulher que ele havia rejeitado com muito entusiasmo. “Defendeu o menino e comprou comida e levou para o acampamento”Dizia ele empolgado “Ela foi à floresta negra,ninguém além de nós e os rebeldes entram lá,mas a velha assustou ela com suas coisas misticas” f
Cavalos negros e poderosos corriam pela floresta, suas crinas ao vento e olhos brilhantes refletindo a luz da lua. Movendo-se em perfeita harmonia, eles puxavam a carruagem enquanto pareciam dançar na escuridão. O som dos cascos e das rodas ecoava entre as árvores. O jovem príncipe observava curiosamente a paisagem que passava rapidamente pela janela, enquanto avançavam em direção ao Reino dos Corvos de Ferro, seu lar. "Meu marido, confia nele?",ele ouviu a sua mãe perguntar desviou os olhos da estrada, prestando atenção em seus pais. "São tempos difíceis, precisamos fazer alianças", respondeu o Rei com um semblante pensativo. "Meu marido, se permite falar" disse a Rainha,ele assentiu com a cabeça lhe concedendo permissão, “Ele não é de confiança,Meu senhor, por que o escolheu?",indagou ela sentada em sua frente. O Rei sabia que sua esposa era capaz de decifrar uma pessoa com apenas um olhar. "Era necessário naquele momento, mas planejo dispensá-lo, enviando-o para um Reino d
Traição não tão amiga assim Lucy percorria os corredores frios do palácio com passos apressados, mantendo seus olhos e ouvidos aguçados para qualquer ruído atípico. Era crucial que ninguém descobrisse o que ela estava prestes a fazer. No início, tinha reservas sobre Gwendolyn. Afinal, por que uma jovem tão encantadora se casaria com um homem considerado aleijado e inútil? Tal pergunta a incomodava desde que a conheceu, ciente de como essas jovens podiam ser dissimuladas. Porém, com o tempo, Lucy acabou desenvolvendo certa afeição por Gwen. Contudo usaria a informação dela para sua missão no castelo que é estritamente descobrir se Alistar realmente planejara a morte da Rainha Elizabeth.--- Seja forte, Lucy. Disse a si mesma ao se aproximar do salão do trono. Sabia que o Rei era um homem solitário. A informação seria sua chave para ganhar a confiança do rei, um passo essencial para desvendar a verdade e finalmente retornar para casa. Com uma respiração ofegante deu uma última olha
---- Recupere sua espada. Lute comigo. Disse ele, de forma autoritária. Diante dessas palavras, Gwendolyn sentiu medo e ansiedade. “Será que o rei havia descoberto sua ida ao acampamento? Não impossível! pois estava com rosto coberto". Pensou consigo mesma. Seu corpo tremia rapidamente, ela correu para recuperar sua espada. No entanto, o rei avançou contra ela, deixando-a sem reação e causando a queda de sua espada mais uma vez. Cambaleante, ELA recuava enquanto ele avançava.O rei parou por um momento, fitando-a com um olhar penetrante. Percebeu o que suas ações haviam causado nela. --- Pensou que sou tolo ou o quê? Indagou. Ao ouvir isso, os olhos dela se arregalaram. outra vez sua mente a levou a noite passada ,seu coração parecia que iria pula pela boca assim que ela abrir-se-á, ela buscou mante a calma. ---Majestade, nunca o considerei inútil! Não seria apropriado para mim atacar-lhe, meu dever é sempre deixar o rei em vantagem. Ela tentou se explicar, embora nervosa e sem
GUARDAS NA FLORESTA NEGRA Ao ouvir as palavras do rei, Lucy sentiu um arrepio percorrer sua espinha. Ela havia chegado ao castelo há pouco tempo e tinha apenas um motivo para estar ali: descobrir o que aconteceu no dia da morte do alfa Cedric. De alguma maneira, ela pensou que ao compartilhar o que Gwendolyn lhe havia dito, poderia se aproximar do rei. Porém, não imaginava que seria dessa forma. Agora, ela precisava coletar informações, mas ao ouvi-lo ordenar que fosse ao seu quarto após o incidente mais cedo, seu sangue gelou. Desejou poder voltar para casa e evitar passar por aquilo, mas infelizmente não tinha escolha, a menos que quisesse deixar as respostas escaparem. ----Você pode se retirar, esteja preparada. Disse o rei, observando o rosto de Lucy e percebendo seu dilema. Alistar começou a se irritar. Ela poderia estar pensando em recusar seu pedido. Ele franzia a testa. ---- Sim, majestade. Respondeu ela finalmente, tentando parecer calma, embora seu interior estivesse em pâ
No momento em que Gwendolyn tentou falar, ela percebeu que sua voz estava presa, incapaz de se libertar. Desesperadamente, cravou suas unhas nos braços da besta que lhe sugava a vida, numa tentativa de se libertar.Enquanto suas unhas penetravam ainda mais na pele do monstro, ela fixou seus olhos nele, e um brilho intenso surgiu em seu olhar. O aperto se intensificou, levando-a a debater-se em uma luta pela liberdade. "Meu rei, por favor, solte-a. Ela é minha convidada", pediu seu capitão, com uma palidez visível. No entanto, o pedido foi ignorado pelo rei, que voltou sua atenção para Gwendolyn. Seus olhares se encontraram, e ele sentiu uma irritação crescente, como pois ela ousara olhar nos olhos dele. Para sua surpresa notou um brilho estranho nos olhos da estranha.O que será que aquele brilho ?Pensou consigoGwendolyn pensou que morreria ali mesmo, longe de casa, e seus pensamentos voltaram-se para Galahad. Tudo poderia ter sido diferente,se estivessem se casado. Seus olhos ench