Meu desespero chega ao último nível.- Amor - chamo-a fazendo compressão em seu peito - Lia.Presto os primeiros socorros.- Preparem-se para a aterrissagem - pede o piloto da cabine.- Senhor, o senhor precisa sentar e aperta o sinto - a comissária de borbo avisa, lhe dou um olhar frio.- Vamos princesa - digo o continuar tentando fazer Lia voltar.Minha esposa está sem sinal algum há três minutos, sinto um impacto do pouso, e mesmo assim não paro,- Amor - peço a essa altura chorando.Ver minha esposa com os lábios roxos.Abram a porta e peçam para correr - grito.Demora demais, o socorro chegar, quando conseguem subir, eles me olham e pedem para afastar.- Senhor precisar se afastar, deixe-nos fazer nosso trabalho.Sinto alguém me puxar, olho para cima e Jacob me puxa.Ainda no avião vejo os paramédicos fazem a massagem cardíaca em Lia, um homem trás o desfribilador, e pede para se afastarem.- Duzentos - diz, e libera a descarga.- Trezentos - diz novamente, descarrega para em seg
O RESGATE DE AVAChego em Hamptons e o FBI já se encontra há 1 kilometro do local, os atiradores já estão posicionados, a equipe está pronta para começar a operação, a missão é retirar Ava de lá com vida, sabemos que Lucrécia Matarazzo é louca.Com todos devidamente posicionadas é iniciada a operação resgate.- Matarazzo preciso que fiquei aqui - pede o agente.Ele só pode estar de brincadeira com minha cara, mas para evitar problemas concordo, os deixo ir e permaneço, assim que recebo uma mensagem de Enzo vou ao seu encontro.- Já mapiamos o local - diz quando me aproximo - a casa tem muitos seguranças, vai ser dificil entrar sem ser notado - avisa.- Vamos lá - digo.Achamos uma entrada, observamos que o FBI se aproxima, pulamos o muro em um ponto cego, a câmera não chega, ao longe vemos dois capangas, eles veem em nossa direção, o arbusto nos esconde, pelo olhar periférico vejo alguns agentes na casa vizinha.Sem pensar duas vezes, Enzo atira quando os dois homens chegam perto o s
LIA Ouço a voz de Lucca. - Ela é linda. Mesmo sem abrir os olhos o respondo. - Ela é linda? - sussurro. Lucca encosta sua testa a minha, abro os olhos devagar e sorrio. - Meu amor - diz e beija minha testa. - Pensou que ia se livrar de mim não é mesmo - tento brincar, Lucca não sorrir. - Nunca - diz sério. Lucca sai para chamar alguém, e volta com o médico responsável. - Como se sente? - pergunta. - Com sede, algo encomoda na garganta - digo. - É normal, pois retiramos o tubo que a ajudava a respirar a pouco tempo - explica. Lucca me entrega o copo descartável com água, enquanto o médico explica o que aconteceu comigo, passei por uma interveção cirurgica histerectomia, no caso a retirada total do útero, ele explica que esse procedimento foi feito por conta de uma hemorragia grave, ele não teve escolha a não ser tirar o orgão, fico triste pois não poderei mais ter filhos, porém o entendo. - Seu estado é estavél no momento, conseguimos achar o foco da infecção, e já foi ret
''Estou em um pesadelo sem fim'' vivendo novamente a mesma dor, a dor de perder um ente querido. Olho para a pequena janela, obverso a tempestade que cai lá fora, o clima diz muito sobre como sentindo hoje, é como se eu fosse a própria tempestade. Mas não posso me dá ao luxo de ficar parada apenas observando a chuva cair, tenho algo muito importante para fazer, com esse pensamento levanto-me de supetão me pondo de pé. - Vamos Lia, você precisa fazer isso - digo a mim mesma. Com suspiro melancólico, arrasto-me para o banheiro, demoro além do normal, olho-me no espelho, meus olhos inchados, o azul que antes era reluzente hoje não passa de duas esferas opacas sem brilho algum. Hoje enterro meu último familiar, a última pessoa que tinha nesse mundão de Deus. Meu coração tá destruído, encaro o caixão fechado, e me b**e um ódio tão grande, como pode uma pessoa pode ser tão cruel a ponto de matar uma senhorinha ja na casa dos 80 anos. Foi exaltamente isso o que aconteceu, ontem após o últ
Dias depois... Dias depois que perder meu pilar, minha vida ainda se encontra em grangalhos, ainda não conseguir entrar em casa, mesmo tendo dona Flor e o delegado Tavares ao meu lado, não consigo entrar, não consigo nem chegar perto de lá, o delegado ainda não descobriu nada sobre o homem que ofereceu proposta de compra do sítio, segundo ele, esse homem deve ter alguma ligação com o assassinato de minha avó e se realmente ele estiver certo, em algum momento ele aparecerá com uma nova proposta. Seguindo esse rumo, ele realmente deve está certo, a casa já está limpa, doei todos os movéis, inclusive os animais, alguns fazendeiros não quiseram aceitar e sim comprar, segundo eles não era justo comigo e o dinheiro poderia me ajudar. Aceitei, mas por que eles insistiram muito, mesmo dizendo que tinha uma poupança razóavel, ainda assim eles se dividiram e compraram todos os animais. Decidir que essa cidade não me cabe mais, não há mais nada para mim aqui, prometi a minha avó que iria me cu
Acaricio a pele macia, tão macia que parece mais algodão, a mulher esparramada em minha cama geme manhosa, era só o que bastava para começar tudo de novo, me deleitei nesse corpo bronzeado a noite inteira, mas para mim nunca é demais. Olho para a mulher nua jogada em minha cama, e nego com a cabeça, já vi esse truque muitas e muitas vezes, ''comigo não gatinha'' rio internamente. Ela se remexe na cama percebendo que sua partida está próxima. - Lucca... - chamou-me, apenas lhe dirijo um olhar frio através do espelho, nesse momento a vejo tremer - já entendi - diz ao se levantar. Não sou um cafajeste como dizem por aí, a mulher para estar na minha cama, sabe muito bem que é apenas sexo, não espere bombons e flores ou um pedido de casamento no dia seguinte. Já tive muitos problemas com mulheres que acham que o fato de estarem na minha cama lhe o direito ou o poder sobre mim, por isso deixo bem claro que para estar na minha cama tem que está ciente que é apenas uma noite. Coloco a últi
Natal chegou e nada me traz mais melancólia do que está data, o hostel está uma festa só, risadas para todos os lados, Carol me convidou para a ceia em sua casa, porém recusei, não estou com clima para festividades, ela insistiu achando estranho o motivo de minha tristeza, não queria ter que explicar nada a ninguém, no entando, Carol se tornou em pouco tempo uma amiga querida, então abri minha vida a ela, que ficou chocada com toda minha desgraça.Agora estou aqui na praia sem rumo, estou arrumada, alguns homens me viram sozinhas e se aproximaram, mas não dei confiança, quando recusei o convite de Carol para passar o natal com sua familia, ela imediatamente disse que até poderia não ir com ela, entretanto, não ficaria sozinha naquele quarto, em poucos minutos a maluca volta com um micro-vestido, um salto graças a Deus não muito alto e uma bolsa que combinou perfeitamente com o vestido, apesar de, não termos a mesma estatura corpal, pois Carol é magrinha porém linda, eu já sou como diz
O ar prende nos meus pulmões, nunca fui um cara de me impressionar com beleza, sempre tive ao meu alcançe todos os tipos de mulheres, modelos, atrizes, mulheres lindas, mas essa que acaba de entrar, que monopolizou minha atenção, a bela mulher desfila pelo ambiente parecendo deslocada, é evidente que ela não pertence a esse tipo de local. - Oi gato, sozinho? - uma linda loiro pergunta ao sentar-se ao meu lado, ainda com os olhos na linda mulher que acabara de entrar a respondo. - Agora não mais - a loira entende e se vai. Observo melhor a mulher que chamou minha atenção, agora mais próxima a mim, não tão próximo quanto gostaria, no entanto próximo o suficiente para admirá-la melhor. Meus olhos não conseguem desprender dela, a roupa que está usando está me deixando louco, a mulher é um verdadeiro espetáculo, nunca fui um cara de me surpreender com beleza, pois sempre tive a minha disposição as mais belas, mas essa aqui, há algo diferente nela, ela sente que está sendo observada, olh