019

Helena despertou. A visão turva, mas conseguia discernir pessoas e objetos. A cabeça latejava. Ela se percebia, presa ao leito, mãos e pés algemados, um carrinho médico, desfibrilador. "Dessa vez, acho que exagerei." Ela se conscientizava.

— Tenente Brown. Sou a sua enfermeira, Cabo Tate. Como se sente? - A voz mansa, já de idade, perguntava.

— Acho que bem, Tate. - Helena respondeu. - Eu não estou bem, não é?

— Nem um pouco, senhora. Foi socorrida no Geral, chegou aqui em choque e nós a trouxemos de volta. O Capitão pediu pela contenção, para o caso de convulsionar. Está com sede? - A mulher perguntou. Helena confirmou.

— Posso me sentar, senhora? - A mulher de olhos de diamantes azuis pedia. Tate a sentou e lhe deu água, sentia tontura e náuseas. - Estou enjoada.

— Fique tranquila, é normal nesta fase da abstinência. - Ela fazia anotações em um tablet.

— Acho que há um equívoco aqui. Por que eu estaria abstêmia? - Helena ponderava.

— Tenente, há relatos de abuso de álc
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