018

Peter chegou em casa tarde, já de madrugada. Helena estava no sofá, no escuro, na tela da TV a mensagem perguntando sobre a continuidade da leitura. Parecia estar dormindo. Sobre a mesa de centro, a garrafa de tequila e a de whisky, vazias. Uma lâmina afiada solta, o pó branco, frascos de comprimidos e o canudo de uma caneta.

Peter se desesperou. O pulso fraco, o cheiro forte de álcool, a marca branca nas narinas. O coração batia, preguiçosamente, quase não respirava, fria. Sobre a mesa, um enorme arranjo de flores, com um balão vermelho, chocolates e um cartão: "Melhoras. Com carinho. Amigo do Deserto." Ele, possuído de ciúmes, desbloqueou o telefone dela, havia uma ligação daquele contato. Precisava afastar aquele cara. Ele enfiou o telefone dela no bolso, a pegou no colo, sob o corpo, fezes. Ela havia sujado tudo, provavelmente, apagada, naquele coma alcoólico. Sem se importar, a levou para o carro dela e a levou ao Geral. Não se deu ao trabalho de chamar por Stuart.

Ela foi leva
Sigue leyendo en Buenovela
Escanea el código para descargar la APP

Capítulos relacionados

Último capítulo

Escanea el código para leer en la APP