014

— Gosto de estar com você. A base só seria mais prático enquanto se recupera. - Ele a via, olhos fechados. - Me deixa ver seus olhos. - Ordenou, suave. O sangramento cedia, pequenas ramificações e a vermelhidão nos cantos era o que restava. - Vou pegar o colírio na sua geladeira. - Ele se levantava, nu. Ela via apenas o borrão, disforme, diante de si. Voltava, com água e o colírio. - Tome, um pouco de água para recuperar o fôlego. Vem cá. - Ele determinava, o cuidado, terno, tão necessário, era um conforto, que há muito não sentia. Ela se sentou na beira da cama, ele lhe abria os olhos, um após o outro, e pingava aquela mistura, o alívio imediato era algo que a fazia relaxar.

— Caraca! Isso é bom! - Ela solfejou. - Carlos tinha razão. - Ela disse, aliviada, sem perceber como Peter reagia.

— Carlos é o "Amigo do Deserto"? - Ele perguntou, disfarçando o ciúme na voz, máscula e grave, que falava suavemente com ela.

— É sim. Não acho que seja esse nome, mas me salvou de virar comida
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