Voltei para cama e deitei-me sob os cobertores novamente. Respirando fundo, fechei os olhos. Então, não demorou muito para que eu dormisse e sonhasse profundamente. Mas não fora um sonho qualquer. Era um onde mãos firmes seguravam os meus punhos enquanto lábios rosados e carnudos beijavam o meu pescoço antes de escorregar a língua para o vale entre os meus seios. Suspiros ecoavam de corpos ofegantes e arrepiados. Braços me prendiam contra um peitoral nu. O meu nome foi sussurrado.— Olhe para mim, Emily — pedia a voz masculina. — Abra os olhos! — disse em um tom mais firme e alto.Os meus olhos imediatamente se abriram e o sonho acabou. Sentei-me assustada na cama com o quanto a última frase parecia ter sido dita por alguém dentro do quarto. Olhei para os lados, certificando-me de estar só. O meu coração batia um pouco apressado.Apanhei o celular na mesinha ao lado e olhei as horas. Eram sete e meia. Depois de um banho, desci para o café da manhã. Todos já estavam à mesa, comendo enq
Jake sabia mesmo como deixar uma mulher impactada e sem palavras. Porque eu não consegui dizer nada e muito menos me mover.Os seus dedos tocaram os meus punhos, fazendo certa pressão na pele. Roçaram onde a veia pulsava forte e desceram pela minha palma, entrelaçando-se nos meus. Engoli em seco, sentindo o nervosismo me prensar por dentro. Jake olhava para as nossas mãos com um sorriso doce e um tanto satisfeito.— É tão quente — sussurrou. — Faz muito tempo que não sinto mãos quentes tocarem as minhas.O seu sorriso se desfez. Jake soltou as minhas mãos e eu considerei impedi-lo, mas não fiz.— Vou levá-la à biblioteca — disse, sem me olhar.Ele seguiu fazendo o caminho de volta e eu o segui até a sala do chá. Jake abriu uma porta e então entramos na majestosa biblioteca.— Uau! — disse, parando para observar o espaço.Em duas das paredes, havia prateleiras que iam do chão ao teto, repletas de livros. Em frente à lareira, havia sofás e duas poltronas cobertos por panos que um dia fo
A passos apressados, caminhei em direção à saída. Ao fechar a porta atrás de mim, parei e respirei fundo. Os meus dedos tocaram os meus lábios, que ainda estavam desejosos por ele. As minhas mãos repousaram sobre o peito, sentindo o coração disparado. Os meus olhos se fecharam brevemente, enquanto eu respirava fundo tentando manter a calma. Era um tanto desesperador sentir o meu corpo se excitar novamente. O meu baixo ventre estava aceso, assim como os bicos dos meus seios. A pele abaixo da orelha estava arrepiada.Será que ainda é cedo demais? Ou será que é cedo demais para me entregar a um estranho?Caminhei rumo ao carro e entrei, fechando a porta. No bolso da jaqueta, apanhei o meu celular e liguei para Beth.— Eu ia te ligar, juro! — disse ela ao atender.— Oi. Como estão as coisas por aí?— Estão bem? E por aí? A mansão está tão mal quanto parece pela foto?— Sabe como é. Um pouco de madeira podre aqui e ali, mas começaremos a obra na próxima semana. Até lá, farei a curadoria do
Eu me entreguei a ele. Jake retirou a minha jaqueta, deixando-a no chão. As suas mãos entraram por debaixo da camiseta que usava, tocando os meus seios. Ele a retirou, e eu rapidamente me livrei do sutiã. Jake suspirou fundo, observando os meus seios. Ele pegou-me pela cintura e ergueu-me alto. Enlacei as minhas pernas ao seu redor, e ele prensou-me contra a pilastra à direita da escadaria.Os seus lábios úmidos desceram por meu pescoço indo em direção à minha clavícula, trançando um caminho até os meus mamilos entumecidos. Quando a sua boca quente os sugou, um de cada vez, gemi alto e manhosa, entranhando os dedos nos seus cabelos escuros e sedosos. Jake os mamou com lentidão e precisão, quase fazendo-me gozar.— Vou te possuir aqui mesmo, sobre os degraus da escada.— Onde quiser — disse cheia de tesão.Ele sentou-me em um dos degraus, e eu me escorei para trás. Jake retirou cada peça de roupa que ainda estava no meu corpo. Um sorrisinho diabolicamente sexy formou-se no seu rosto ap
Foram horas assim até que gozamos e ficamos exaustos. Eu tinha medo de admitir, mas talvez aquele tenha sido o melhor sexo da minha vida. Com a cabeça deitada no seu peito direito, eu assistia ao fogo crepitar com a sua lenha quase ao fim.— Sei onde está a porta — disse ele, quebrando o nosso silêncio confortável e duradouro.Olhei-o.— E você sabe o que tem lá dentro.— Sei.— Então me leve até lá.Respirando fundo, ele assentiu. Vestimo-nos e deixamos o quarto. Fomos para o outro lado do andar e paramos no meio do corredor leste, diante de um quadro gigantesco.— Está preparada? — ele perguntou.— Sim!Jake aproximou-se do quadro e apertou um botão camuflado na sua moldura talhada à mão. Um estalo foi ouvido. Então, puxou-o, abrindo-o como uma porta.— Ah. Meu. Deus! Isso é incrível!Acendi a lanterna do celular e entrei no cômodo.— Cuidado onde pisa — alertou-me, vindo logo atrás de mim.Percorri a lanterna pelo espaço, observando-o. Não tinha janelas e nem outra saída. Mas havia
Os seus lábios se aproximaram dos meus, e um beijo cuidadoso iniciou-se. À medida que a sua língua se enroscava com a minha, eu sentia o desejo aflorar. Jake ergueu-me do chão e colocou-me sentada sobre um móvel. Ele encaixou-se entre as minhas pernas, e eu enlacei a sua cintura. Rapidamente, desafivelei o seu cinto e abri o botão da sua calça. Ele retirou o meu casaco e depois a minha camiseta. Ajudou-me com as botas e depois com a lingerie. Abri os botões da sua camisa e deslizei as mãos pelo seu peitoral.O beijo era ganancioso, deixando-me a cada segundo mais excitada. Eu podia sentir o desejo queimar na minha pele e revirar as minhas entranhas. Era intenso. Aliás, tudo entre nós era intenso. Cafona o que vou dizer, mas parecia que eu estava enfeitiçada.Jake afundou o seu membro dentro de mim, fazendo-me gemer alto, cheia de ansiedade. A sua boca foi de encontro aos meus seios e chupou-os com certa pressão na sucção. Agarrei os seus cabelos e puxei-os. A sua língua arrastou-se pe
Ao entrar na hospedaria, a primeira pessoa que avistei foi Candice. Ela observou-me rapidamente com olhos estreitos e sorriu, como se soubesse o que se passava na minha cabeça ou o que eu tinha visto há pouco.Subi para o segundo andar e tranquei-me no quarto. Deixei as coisas que carregava sobre a cama e sentei-me no chão. Eu precisava ir a um psiquiatra. Mas foi tudo tão real! Eu não transei com a minha imaginação. Ela também não me guiou pela casa ou me amparou quando quase caí da escada. E se fosse real? E se fosse mesmo o espírito de Jake Whitewood? O sobrenatural existe, de fato? Se eu ainda não estava louca, agora estava quase lá.— Preciso voltar. — Uma necessidade urgente surgiu no peito, implorando para que voltasse à mansão.Apanhando a chave do carro, dirigi de volta para o alto das colinas. Ao descer, encarei a casa sentindo um imenso nervosismo. A passos lentos, caminhei até a porta. Ao passar por ela, Jake estava sentado na escada. Ele encarava a entrada como se esperas
Candice parou à sua frente e esticou a mão, mas foi estranho. Os seus dedos pareciam ter entrado da sua pele e depois saído.— Não consigo senti-lo. Existem outros aqui?— Por um tempo, sim. Mas agora é apenas eu.— O que prende você aqui?— Acho que não saber o que de fato ocorreu naquela noite. Sinto-me culpado.— Para você fazer a passagem, precisa se livrar das dúvidas e da culpa. Tentem descobrir o que aconteceu. Acredito que isso será suficiente para encontrar a paz e ir embora.— Desvendar um crime cem anos depois? — perguntei.— Nenhum segredo fica guardado para sempre. E a polícia era mais precária naquela época do que é hoje.— Okay — respondi.— A minha bisavó trabalhava para a sua esposa.— Eu me lembro — Jake respondeu.— Ela falava bem da Laila. Dizia que Kate era uma doce menina. Em breve vai revê-las, eu sinto isso. Mas precisam ser rápidos. Outubro é um mês sobrenatural e especial, pode ajudá-lo com a passagem. Depois das onze e cinquenta e nove do dia trinta e um, ta