Capítulo 10

Foram horas assim até que gozamos e ficamos exaustos. Eu tinha medo de admitir, mas talvez aquele tenha sido o melhor sexo da minha vida. Com a cabeça deitada no seu peito direito, eu assistia ao fogo crepitar com a sua lenha quase ao fim.

— Sei onde está a porta — disse ele, quebrando o nosso silêncio confortável e duradouro.

Olhei-o.

— E você sabe o que tem lá dentro.

— Sei.

— Então me leve até lá.

Respirando fundo, ele assentiu. Vestimo-nos e deixamos o quarto. Fomos para o outro lado do andar e paramos no meio do corredor leste, diante de um quadro gigantesco.

— Está preparada? — ele perguntou.

— Sim!

Jake aproximou-se do quadro e apertou um botão camuflado na sua moldura talhada à mão. Um estalo foi ouvido. Então, puxou-o, abrindo-o como uma porta.

— Ah. Meu. Deus! Isso é incrível!

Acendi a lanterna do celular e entrei no cômodo.

— Cuidado onde pisa — alertou-me, vindo logo atrás de mim.

Percorri a lanterna pelo espaço, observando-o. Não tinha janelas e nem outra saída. Mas havia
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