- De quem é você é?- Sua...- murmuro mordendo o lábio, os olhos semi fechados por medo de outro tapa que realmente vem, acertando o outro lado da minha bochecha.- Em alto e bom som...- corrige. - De quem você é?- Sua, Alessandro Petrov. - digo em bom som agora, tentando evitar outro doloroso tapa, ele me faz chupar mais ainda por longos minutos, puxando meu cabelo vez ou outra para me bater e meu rosto já está em chamar pela ardência, novamente eu engasgo.- Vá para a cama. Me levanto, já com os joelhos doloridos e me sento no meio da cama, abrindo novamente as pernas e isso revela a lubrificação que escorre.Ao notar isso, vem para cima de mim, entrando de uma só vez com violência, meus olhos se apertam acostumando com o espaço que ele toma.seguro em sua costas, arranhando quando inicia o vai e vem, deslizando com perfeição.- Posso Fazer isso se é o que gosta...- sussuro olhando em seus olhos e minhas mãos são atadas acima da cabeça.- Puta...- Desfere o tapa mais forte até ent
21:48PM- Pensei que iria dormir com minha hoje. - É a primeira coisa que ele diz assim que abro a porta, vendo que foi em vão as minhas preces para que ele ainda não estivesse em casa. - Você demorou. Diz calmo, parecendo que estava ansioso para a minha volta ao caminhar na minha direção. Suas mãos vão para minha cintura e seu rosto de encontro com o meu, a procura de um beijo o qual eu inconscientemente me inclino para desviar, mas acaba que minha cabeça não tem mais como ir para trás, então acabo o beijando.O beijo é breve e da minha parte, meio frio, já que não estou com a cabeça no lugar.- Ah, é que nós conversamos tanto que acabei me perdendo nas horas. - justifico breve, me afastando para o centro da sala. Ao virar a cabeça para olhar para trás, dou de cara com sua expressão confusão e beirando a insatisfação, o cenho franzido e a boca apertada. - Está tudo bem?...- suas mãos adentram o bolso da calça de moletom preta. - Está sim. - tento sorrir. - Você jantou? Eu acabei
Ela respira fundo, tomando coragem para tocar na campainha como se estivesse prestes a ativar uma bomba.— aii eu tô tão animada! - bato o salto no chão várias vezes, tentando segurar todas as sacolas do mercado na mão.— Para com isso! - Nádia exclama para mim que faço barulho no chão. — Talvez ela bata a porta bem na nossa cara...- diz pessimista e dou de ombros.Quando a porta se abre, uma moça branca baixinha aparece, ela é magra e deve ter cerca de 1,60 de altura, seus cabelos são castanhos e curtos na altura dos ombros e os olhos bem azuis. O olhar passa por nós três, estranhando tudo.— Oi?...- cumprimenta receosa.— Hola... Se... Lembra de mim...? - Esther Pergunta.— Sim, tudo bem, Esther? Precisam de alguma coisa?— sou a Angel.- me apresento. Nádia ergue a mão e balança uma vez. — Nádia. A gêmea...- sorri.— ouvi falar de todas. - Ana tenta sorrir mas ainda com um pouco de medo, acho que por pensar que podemos ter vindo tentar algo.— Eu vim pedir desculpas... De novo. Eu
10 de fevereiro 11:30Olho para a tela do celular e o indicador de chamada mostra que a ligação é do Barry. Sorrio.— Oi...achei que tinha me esquecido de vez.— Se eu tivesse alzheimer teria uma boa chance de que você seria a última pessoa que eu esqueceria. - sua risada rouca soa do outro lado. — Você é um fofo. Estou com saudades...— Como estão as coisas por aí? Com seu relacionamento e o russo?— Muito difíceis... Barry. Estou muito confusa, me sinto bipolar, meus sentimentos mudam toda hora e minha mente troca de pensamento de um segundo para o outro. Uma hora penso que tudo bem ficar aqui, estou acostumada com ele é o melhor para minha família, que a culpa é minha então que eu lide. Outra hora que isso não é vida, que meus pais não me criaram para sobreviver e sim viver, que eu não mereço passar por isso e que fui aprisionada pelo homem que confiei a vida toda. As vezes acho que posso ama-lo, as vezes acho que não...— E o que sente por ele agora? — É meio vergonhoso falar d
ALESSANDRO PETROV — E aí ele disse que vai ter que cancelar a carga desse mês....- Assinto a explicação de Eric enquanto andamos pelo hall. Esther nos vê e na hora desliga o celular de forma apavorada. O que chama a atenção de Eric na hora. — Olá, meninos. - Ela dá sorriso nervoso e muito suspeito enquanto guarda o celular na bolsa, tentando equilibrar em sua mão um gigantesco buquê de rosas vermelhas.— Com quem estava falando? - Eric a Questiona. — Com a Angel...— Com Angelina? - Franzo o cenho.— E por que desligou tão rápido? Algo que não podíamos ouvir? - ele diz encarando o buquê.— É claro que não, Eric. Que ideia...— Está dado ao romantismo agora? - Debocho de Eric olhando para as flores.— Ainda bem que chegou nesse assunto. De quem são essas flores?Ela fica em silêncio olhando para mim, suas bochechas se movem e eu franzo o cenho com sua longa encara em mim, parece estar com medo. — São minhas... - Diz engolindo em seco.— Esta com flores. - Olho dele para ela. - E
13 de fevereiro 13:45PMDesço as escadas rapidamente, quase caindo e vejo ele sentado no sofá, com uma bebida escura no copo. - Bebendo essa hora?- Eu perdi um carregamento. - Diz com desgosto de si mesmo, seus lábios franzindo em desprezo. - Meu pai surtou... Se eu não posso cuidar de um carregamento, como vou cuidar da máfia dele? - Ei...- balanço a cabeça, tocando seu ombro e acariciando antes de me sentar em seu colo, a bebida ainda na outra mão. - Isso acontece, e ultimamente anda acontecendo tanto... é estranho, a Nádia também sofre com isso. Não é só você, e você é ótimo no que faz...existem falhas, com certeza ele também já falhou.- Não quando se vai ser o chefe, Angelina. não quando se tem tentas pessoas sobre sua proteção. - bufa, seu olhar perdido no líquido dentro do copo. - Não quero falar sobre isso...- Estou com uma notícia meio chata.... - dou um sorriso amarelo. - Acabei de saber que a reunião com os americanos foi adiada por um mês, no mínimo.- Por quê? Sabe
Olho para a xícara onde Jhoana despeja o café e depois apenas uma colher de açúcar, ela sabe que gosto de amargo. - Sua mãe ligou hoje para cá. - Ela diz me entregando a xícara fumegante. - Por que não passou para mim? - Pergunto franzido o cenho. - Você estava em uma reunião... E não passei porque imaginei que não quisesse falar com sua mãe. - Imaginou? - Questiono arqueando a sobrancelha. - Eu te conheço, Alessandro. - Sorri para mim. - Sei que desde que aquela menina... - Diz com desconforto. - Chegou... Você e sua mãe não estão mais se dando bem... Suspiro, ela tem razão. - Está tudo muito confuso entre ela e eu... Angelina é minha mulher mas é afilhada da minha mãe e parece que minha mãe não gosta muito da ideia de nós dois justos. - Bufo frustrado. - Novidade seria se ela quisesse... - Comenta. - Do que está falando? Ela me encara com dúvida e abre um sorriso novamente. - Não cabe a mim falar sobre sua relação com sua mãe... - Eu
Acordei deitada no peito de Alessandro, nossos corpos quentes cobertos por grossas cobertas, e isso nos últimos dias tem sido uma das melhores partes de estar aqui, de estar ao lado dele. Seu cheiro, sua pele e toque são tão quentes, confortantes... acolhedores. O meu sono tem sido leve, calmo. Sua carícia no meu cabelo até eu adormecer e suas mãos correndo das minhas costas até minha bunda pela manhã, alisando até causar arrepios tem me dado o primeiro e último riso do dia. Me agarro as coisas boas, e sei que tentar ignorar as obrigações que me chamam é prejudicial, só que essa bolha onde eu só foco no que me alegra é viciante de tão segura, e eu não quero estoura-la e deixar a gravidade me levar direto para o chão. Volto para a realidade. Sentada na mesa só apartamento de Esther para o café da manhã, ela chamou eu, Nádia e Ana.— Eu jantei hambúrguer, então...um café da manhã caseiro e saudável está sendo minha salvação. - Nádia come o bolinho como se ele estivesse lhe causando um