CAPÍTULO 64

ALESSANDRO PETROV

Encaro o teto com a visão turva, em silêncio, anestesiado, perdido. Já se passaram dias, não sei quantos, mas posso dizer que anoiteceu e amanheceu várias vezes seguidas, e eu não sai de casa nenhuma dessa.

O som insistente das chamadas de ligação e mensagens vem me acompanhando desde a partida de angelina, e eu não atendo e nem respondo. Nádia, Eric, meu pai, minha mãe, meus tios. Não quero ouvir ninguém, nem ver ninguém, proibi entrada de qualquer um nesta casa e assim vai continuar. Não quero ver ninguém que não seja a própria Angelina, mas estou no processo de aceitar que ela nunca mais estará ao meu alcance e nem sob minha vista, e se tiver, vai ser da forma mais dolorosa, ao lado de outro. E isso eu não suporto.

3 dias depois....

Franzo o cenho assim que uma luz forte vem de encontro ao meu rosto, meus olhos doem assim que tento abri-los, piscando algumas vezes para me acostumar com a claridade. Já faz muitos dias que eu não tenho contato com a claridade
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