CAPÍTULO 70

ALESSANDRO PETROV

— Então vai ser assim? Vai morrer aos poucos, definhando a cada dia que passa. Já se passaram cinco meses! - Mesmo de costas para meu pai, consigo ver sua indignação, consigo sentir ela pairar no ar e penetrar em minha pele.

Eu não queria ser uma vergonha e nem uma decepção, mas estás coisas, essa situação, vai muito além da minha vontade.

Cinco meses....eu jamais diria que só se passaram cinco meses, talvez cinco anos. Este inferno que tenho vivido parece estar se arrastando há tantos anos, são dias tão longos e vazios. Dias sem risos, sem abraços, sem os beijos e o cheiro de Angelina...

Dias imaginando outro tendo tudo que me falta, tudo que um dia eu tive a força e mesmo assim não valorizei.

— Eu já estou morto pai. - Digo olhando para a janela. Eu morri no dia que ela me deixou, e já cansei de dizer isso a todos.

— Precisa continuar sua vida. Precisa voltar aos negócios, e de verdade, não apenas vir até aqui, encher a cara e passar os olhos nos pap
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