GAELMeu trabalho por aqui acabou, então corro para a garagem, queria chegar o mais rápido possível em minha casa de campo. Tomei o volante ansioso me jogando na estrada em direção ao que tanto queria, pensando em todas obscenidades que faria com Anastácia.Tinha tido uma semana complicada, mas após seguir uma pista valiosa, tive certeza que estava no caminho certo. Ainda precisava me livrar do problema, mas já estava perto da solução.Assim que entrei na sala, chamei por Anastácia, achei estranho o silêncio e a sensação de casa vazia. Meu peito apertou, e me vi subir correndo as escadas na direção do seu quarto. Nem tinha trocado de roupa ainda, e então a vi deitada apática parcialmente consciente — Gael. — Ela sussurrou em um fio de voz, e então apagou.Peguei-a em meus braços e seguimos para um hospital em Sinaloa. Me senti mal por tudo que fiz emocionalmente a Anastácia, nem roupas eu tinha lhe comprado. Eu iria me redimir. Esperava que ela me perdoa-se. E foi com esse pensamento
ANASTÁCIA— Ana. — Ouço-o chamar do lado de fora do banheiro. — Está tudo bem? Fecho a torneira, pego a tolha e vou até à porta, que está fechada. — Sim, já estou saindo. Após enrolar-me na toalha, vou até à porta onde o impaciente está. — Abra a porta. Deus, por que tem que ser tão mandão, e esse tom “sexy” de comando na sua voz? — Respiro fundo e faço o que me pede. Não tive tempo de secar-me, então a água escorre pelo meu corpo e cabelo. Quando estamos frente a frente, vejo que tomou banho também. Veste moletom e uma camiseta branca que marca todos os músculos do seu abdômen, peito e braços. — Vou molhar o seu chão todo. Preciso acabar de secar-me — justifico, querendo preencher o silêncio. Os olhos dele percorrem-me inteira, parando na altura dos seios, mal cobertos pela toalha.— O banho estava gostoso? __ pergunta com voz rouca. Senhor, esse homem devia ser preso.Não é justo alguém com essa beleza ser tão “sexy”. Não é à-toa que percebi as mulheres se estapear por sua atenção, f
AnastáciaO choro de um bebê me despertou no meio da noite. Sonolenta e atônita me sentei na cama, tentando me situar de tudo o que aconteceu. Lembro-me do hospital, banho, sexo alucinante com Gael, espera, acordei sozinha. Lembrei-me do meu filho. Desde que Theu havia nascido era impossível dormir uma noite inteira. Tinha sempre algo, fome ou troca de frada.Não consegui continuar dormindo e simplesmente me fazer indiferente ao choro. Eu sabia de quem era e estava doida para conhecê-lo. Sai do quarto seguindo o barulho até chegar ao final do corredor.Entrei em um quarto verde e creme, lindo. No entanto, quando eu parei ao lado do berço e olhei para aquele rostinho redondo com enormes olhos azuis eu me apaixonei perdidamente.Eu me debrucei sobre o berço e o peguei nos braços. Aninhando-o junto ao meu peito e começando a balançá-lo em movimentos pendulares. — Tia Ana, está aqui. — Beijei-o na testa enquanto o sentia se contorcer, movendo as perninhas na direção do abdômen. As cólicas
GaelO seu olhar sondou o meu com devoção e o nosso desejo violento tomou conta. O meu peito nu agora tocava os seus seios.Pele com pele numa mistura deliciosa de respirações oscilantes e olhares quentes. Senti o toque dos seus dedos escorregarem pela lateral do meu rosto e fechei os olhos, apreciando-o.Afastei-me de Anastácia o suficiente apenas para olhar o seu corpo nu. Amava vê-la nua, corada e submissa. Sentia o seu desejo como se eles falassem comigo, sabia o que ela queria e o que ela ansiava era exatamente o que eu queria também.Eu fitei o seu sexo guloso e brilhante, ela estava toda a lambuzada só pela antecipação e isso me enlouquecida.Porra eu amo a sua #¿$?%!¡.__ dei um sorriso de lado, bem canalha, e tomei os seus grandes lábios.— Tão perfeita... — Soprei. Ela ofegou quase gozando só com as minhas palavras sujas. — Preciso-me controlar, caso contrário, vou devorá-la de uma só vez — rosno. Ela contorceu-se e começou a tremer loucamente. Subi alinhando meu quadril em d
AnastáciaEstava na sala assistindo televisão quando o noticiário falou sobre uma bomba que explodiu em um parque conhecido da cidade, estavam todos muito preocupados e suspeitando terrorismo. Não fazia ideia se incidentes como esse poderia estar ligado com o Gael, nao queria p me preocupar. Desliguei a TV e quando subia para o quarto de Luan, ele chegou.__Você teve um dia difícil?__ Foi um longo dia.__ Você precisa de descanso. Vamos subir vou cuidar de você, depois pode deitar e tirar uma soneca.Ele franziu o cenho. __ Você está aqui e temos planos.__ Gael... __disse ela suavemente. __ Tome um banho e tire uma soneca primeiro. Por favor?Isso me faria feliz. Eu posso ver que você está cansado.__ Mas...__ Eu quero que você deite-se, eu vou tocar em você até você dormir. Você precisa de algum descanso. Podemos transar mais tarde.__ Se você me tocar, vamos fazer sexo antes de eu dormir. __ele sorriu.__ Eu insisto.Deixe-me colocar a babá eletrônica visível, caso Luan acorde.A
AnastáciaEstou no quarto que Gael escolheu pra mim, e não a sua suíte, preferi deixá-lo sozinho.Já é tarde e estou sem sono.Sento-me na cama e olho em volta. Um arrepio percorre meu corpo quando me lembro de tudo o que fazemos, eu nunca tive o que tenho com ele. Não faz parte da minha personalidade ser ousada, mas eu não me arrependo do que está acontecendo. Estava — e ainda estou — ansiosa para viver tudo. A cada toque dele em meu corpo, eu me senti adorada. Suas carícias são doces e fortes ao mesmo tempo.Tomando e doando. Me ensinando e desvendando meu corpo. Me provando e mostrando o que ele gosta.Sacudo a cabeça me reprendendo.Tola, você não é uma princesa. Na verdade, eu sou uma prisioneira. Estou me iludindo? Será que pagarei caro por esse engano?Saio do meu conflito mental quando Gael entra no quarto.__ Está tudo bem?.. acordei sem você, e achei estranho.__ Tudo, estou sem sono e não quis te acordar.Droga, amor. Você foi incrível. Não me lembro a última vez que alguém
GaelOs guardas abrem os portões antes mesmo que chegue perto, estavam nos esperando. Indicado para que eu siga direto para a fortaleza guardada por forte aparato de segurança.Entro na mansão atento ao movimentos de todos, aqui é a sede da irmandade Russa e casa do Pakhan. A construção majestosa, que emula muitos dos castelos da Europa, surge enquanto desço pela estrada. Sem dúvida, parece um lar, como deveria ser, mas também tem aquela atmosfera que permite que você saiba que negócios são realizados aqui.Estaciono, e desço do carro com a postura de sempre, de quem não será intimidado mesmo no território inimigo. Eu tenho uma missão aqui é vou realizá-la. Então, cumprimento com um aceno de cabeça os homens que guardam as portas da entrada. Eles abaixam a cabeça enquanto caminho por eles, demonstrando o mesmo respeito que dão a seu chefe. Eu sou um convidado. Ao entrar, como sempre, absorvo tudo enquanto desço o grande hall que leva à sala de reuniões. Somos conduzidos pela governant
Moscou – RússiaGaelOntem, trabalhei até tarde preparando tudo com antecedência para o nosso primeiro carregamento para os Russos, a entrega será na próxima semana, mesmo não precisando fazer isso, mas eu queria ocupar minha mente.Consigo terminar tudo o que planejara fazer hoje. Quando me preparo para sair, penso na Ana novamente. Já passa das dez, então acho que ela já deve estar na cama. Não recebi nenhuma ligação de Maximus, então ela deve ter se portado como uma boa ovelhinha como pensei que faria.Depois das últimas semanas em Sinaloa, estou interessado em ver o que encontrarei quando voltar para casa. Tenho acesso ao sistema de segurança da casa através de meu computador. Então, decido dar uma espiada rápida antes de sair.Encontro o feed da câmera do meu quarto e observo. Está vazio, vasculhando todos os cômodos não há nenhum sinal de Anastácia. Na casa, devido o horário encontra-se somentea babá no quarto de Luan, meu bebê dorme tranquilamente.Um frio percorre minha espin