ANASTÁCIA
Uma semana atrásEstou na estação de trem, lutando contra o pânico e a ansiedade. Claro que eu consigo fazer isso, que vou conseguir essa vaga. Tento ser positiva.Chegando no destino, um Imponente prédio de vinte e cinco andares me recepciona. Minha cabeça dói tanto que parece que vai explodir, e só então me lembro que não comi nada nem o precioso café. Antes que eu possa pensar em procurar uma lanchonete, vejo que falta apenas quinze minutos e que será melhor uma olhada rápida no banheiro ao invés do café. Assim que consigo entrar no prédio, passo pelo porteiro e pergunto. — onde fica o banheiro? — Você pode seguir esse corredor até o final à esquerda, moça — diz a recepcionista.Encaminho até o local e nem percebo dos homens atrás de mim.Já dentro do banheiro os vejo atrás de mim pelo vidro. — Aqui e o banheiro f.. — Nem tive chance de terminar. Os dois vieram pra cima de mim me imobilizado, com um pano com cheiro ruim na minha boca e nariz, só deu pra ouvir uma língua estrangeira. Logo tudo apagou.Estava tudo muito escuro, eu não ouvia som algum e não conseguia abrir os olhos. Foi então que a minha mente foi tomada por flash, como imagens de um filme do que havia acontecido comigo no banheiro. Espera eu perdi a entrevista, droga. Não, onde estou? Fui esfaqueada... Estava morta?Thalita. — Ouvi uma voz em outro idioma me chamar por um nome que não era o meu. Eu devo ter enlouquecido, estou imaginando outra vida paralela. Aceito qualquer desculpa que faça algum sentido do abismo onde eu estava.— Thalita ... O som foi ficando mais forte me puxando para a realidade, como se me ligasse uma luz forte no fim do túnel. Então, eu abri os olhos num rompante e o clarão fez com que eu os fechasse.— Thalita! A primeira coisa que enxerguei foram os olhos Azuis inebriantes e isso me fez sorrir, ainda que a minha cabeça estivesse doendo. — Eu estou no céu? — Acha que eu sou o tipo de cara que irá para o céu? — Ele riu, fazendo com que o meu sorriso se apagasse imediatamente.— Você me sequestrou? Você vai me matar? — Ouvi a voz de outro homem e movi levemente a minha cabeça, encontrando a minha esquerda mais homem gigantesco e tatuados.Parados há poucos metros distante de nós. Movi a cabeça e vi que estava presa em uma cadeira seminua, minha mãos em cada braço da cadeira grudados com fita 3M. O pavor foi instantâneo. Eu vou morrer.No alto, dentro de uma sala com uma grande janela tinham dois homens me observando.O local mesmo limpo cheirava a sangue e produto de limpeza. O sangue do meu rosto sumiu, eu vou morrer. Pensei novamente.— Eu não sou a pessoa que vocês querem, não sou Thalita. Me chamo Anastácia, tenho 29 anos, um filho de 6 anos, sou comum. — disse, já esperando um tiro que não veio.Voltei minha cabeça para um barulho e os olhos verdes me perfurava — Vai, servir mesmo assim. — Ele disse, sem esboçar nenhuma impressão. Parecia aliviado ao me responder aquilo. — Os homens saíram da sala deixando-nos sozinhos. Então ele disse — A partir de hoje, você é minha. — Assim foi embora sem me deixar protestar.GAELDois dias Antes..— Não tenho uma resposta para isso. Apenas que, desde o começo, a moça era essa, a descrição foram exatas, mas sem uma foto atualizado e no mesmo local e usando a mesma roupa ficou impossível pensar que não fosse Thalita. Eu imaginava, são característica semelhantes. Sorte que essa moça foi para uma entrevista e ninguém deu falta dela ou fez alarde, embora eu achasse que eram a mesma pessoa. — fala meu chefe de segurança. Passo a mão pelo cabelo, frustrado. — O que estou tentando dizer é que, apesar de serem idênticas, por tudo o que investiguei sobre Thalita essa não é ela. E que voltamos para o zero novamente, vá buscar a Thalita correta— Sim chefe— falou prontamente. — Faço o que com a moça errada? — falou com indiferença.— Vou dar um trabalho em troca de sua vida. Já descobri como ela será útil sem precisar manchar nossas mãos.PRIMEIRO ENCONTROPara a casa de campo. Digo direto e saio. Normalmente Máximos ou Deviam pediriam mais explicações, mas eu est
Anastácia Eu queria que a escuridão houvesse durado para sempre, que eu nunca tivesse que me apartado dos abraços calorosos da minha mente entorpecida e que a minha vida no Brasil fosse eterna. O país sempre seria a minha casa e lar de tudo o que eu mais amava, ainda assim, eu estava sendo arrancada dele. Fui sequestrada, drogada por uma semana, fui mantida amarrada em uma cadeira durante o dia e a noite em uma cama estreita, mas não sofri abuso físico e se teve mental não sofri, pois não compreendia o que falavam. Fui mal alimentada e sinto falta do meu filho, a incerteza do que acontecerá comigo. Soube que estava em outro país, outra cultura, outra língua e nas mãos de pessoas perigosos. Minha tristeza nesse momento é sem medida e nem posso externar tudo que sinto por medo. Por mais triste que eu tivesse por deixar a minha vida, uma parte de mim precisa ser forte, pois nada poderá adiar o momento que virá. Eu queria ser valente e durona, assim como era o meu pai, mas estava apavora
ANASTÁCIA Estou confusa com toda essa situação, mas com medo da resposta. A intuição me diz que qualquer que seja a explicação que ele me der, vou sofrer. Tomo um banho rápido e me visto com um roupão que encontrei no banheiro, não tenho roupas ou peças íntimas, espero que ele as providenciem para mim. Desembaraço o cabelo com os dedos mesmo, tento ficar mais apresentável e saio do banheiro. Estou tremendo enquanto caminho para encontrá-lo. Confrontar pessoas não faz parte da minha natureza, principalmente estando na situação delicada que estou, mas não posso ficar aqui se não souber exatamente o que está acontecendo.Saio do quarto e sigo o mesmo caminho que tinha feito ao chegar. Já na grande sala o vejo na sacada olhando para uma floresta magnífica a nossa frente. Amo essa vista. _ fala sem olhar pra mim. Virando-se, seus olhos ficaram fixos nos meus por um longo período. Era como se ele tivesse muito a dizer, mas não se atreveu a abrir a boca, até que foi interrompido por um
— Gael, eu não tenho boas notícias — Máximos diz quando atendo. — Se for qualquer coisa sobre a filha de Luís, eu não quero ouvir. Pode me contar tudo amanhã pela manhã. Decidi que voltarei para Sinaloa. — Tenho certeza de que vai querer saber o que descobri. Estou chegando em casa em dez minutos. Precisamos conversar. MINUTOS MAIS TARDE — O que disse? — Ouviu perfeitamente. Ficar em negação não vai servir pra nada. — Está mesmo acontecendo isso. Sim, a amante de Luís estava o envenenando já fazia dois anos? — falo, me recusando a acreditar naquilo. — Ela estava sim. Lays Oblovsky. Levanto-me da poltrona, fechando meus olhos no processo. Se Luís Vierona não é nosso inimigo então quem é? Meu amigo me encara compartilhado a mesma dúvida. Parece que pegamos uma inocente novamente, e agora sua segurança depende de nós — Vamos mantê-la segura e com favores para o nosso lado. Ela como única herdeira será o Pakham no lugar do pai, com os Variante no meio. Teremos acesso as informações mais i
Acordo e ainda não abro os olhos, brinco dentro da minha mente, dizendo a ela que tudo o que vivi desde que encontrei Gael é só um pesadelo, excitante, mas um pesadelo. Ontem quando fomos dormir, foi um começo estranho e tempestuoso onde vivo em uma linha entre medo e saudade, pavor e desejo. Estou constantemente no limite das minha emoções. Será que vai virar um pesadelo ou um conto de fadas, talvez? NOITE PASSADA — Eu vou dormir. — Tudo bem. Estava prestes a voltar para o quarto e fechar a porta quando ouvi Gael chamar — O que foi? — Tive medo de perguntar, mas o fiz assim mesmo. Ele deu um passo em sua direção e ela recuou outro para dentro do quarto. — Quero beija-la. Balançou a cabeça em negativa. — Quero toca-la — Ele chegou mais perto e seu coração acelerou, mas dessa vez ela não recuou. O único homens que teve nunca lhe fez sentir assim, excitada e lasciva. Eu tenho que... — Pensar? — Ele disse com o corpo a milímetros do dela. Podia sentir o cheiro do seu corpo e do seu perfu
Minutos mais tarde afasto o lençol e desço da cama, decido tomar um banho. De pé, nua, na frente do espelho, vejo como perdi peso, a mudança está visível em meu corpo. Como incentivo repito essa frase “Não pense nisso agora. Viva o hoje.” Tento me convencer que ficará tudo bem.Tomo um banho rápido e me visto com uma das camisas do Gael, branca de uma grife caríssima, faço um coque bagunçado, estou pronta pra enfrentar o que tem pra hoje. Quando estou quase abrindo a porta, ouço uma batida que faz meu coração disparar. Em seguida, ela se abre e um Gael sedutor está à minha frente.Desperta do encantamento que me envolveu desde o momento em que nossos olhos se cruzaram no galpão, analiso com cuidado o homem que se tornou o meu dono.Ele é grande e forte, excessivamente musculoso. Sei o que se esconde por debaixo da camisa branca, elegante e que tem alguns botões abertos. Um rubor aquece minhas bochechas ao me lembrar de como me entreguei e correspondi a cada coisa que disse que fará
- Serei sua puta, uma escrava sexual, é isso?-- Ele rir -- virando para me olhar -- Sim, você será minha puta, devassa, vou corromper todos os seus pudores, farei minha escrava não porque quero, mas por que você quer, eu sei o que você deseja e sempre foi negligenciada. Isso acabou, você só precisa me pedir.O que você quer? Diga pra mim bebê._ Disse se aproximando como um predador perseguido sua presa. Não. __ Assustada tentei lutar e recuei um passo._ Não fique tão assustada, bebê.Estou nervosa. Decidiu ser honesta, era o melhor apenas admitir.Ele riu. __ Eu sou o único sob pressão.Ela olhou para ele surpresa. __ Pressão? Sim ___ Estou tão duro que não vou durar nada. Uma risada escapou dele. Olhe para mim. Ela ergueu seus olhos para observá-lo. __ Eu estou._ O que você quer? Eu não sei. Eu não te disse, mas eu não sou experiente, não tive muitos homens. Eu não... vermelho cobrindo suas bochechas. Eu preciso de uma bebida. __ falou.Gael assentiu. __ Eu tenho, mas eu nã
GAEL Assim que ela faz o que peço, puxo suas pernas Aproximando-a mais para borda da cama sem gentileza, desvendando a boceta lisa e clara, uma racha perfeita, discreta e pequena, ocultando o que quero provar. Até parece intocada, tenho certeza que nunca viu um pau de verdade até agora. Sim, depois de mim o meu botãozinho nunca mais será a mesma, vou deixá-la dando oh pra mim o tempo todo. Sou sujo e gosto da luxúria.Separo suas pernas e ela cobre os olhos com a mão. — Não. Se quer ficar no meu quarto, manterá os olhos em mim. Apoie-se nos cotovelos. Quero ver sua cara quando tiver gozando pra mim e vai ver tudo o que farei com você. Beijo o interior das suas coxas uma vez de cada lado com a boca aberta, lambendo a carne tensa. Ela estremece com o contato. Não exerço qualquer força. Na verdade, estou torcendo para que ela me pare. Gosto do desafio.A garota representa o maior conflito que já tive, mas independente do quanto o cérebro tente intervir, meu corpo tem vontade própria.